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Resenha Crítica Sobre O Texto “O Golpe Nas Ilusões Democrática E A Ascenção Do Conservadorismo Reacionário”

Por:   •  14/12/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.348 Palavras (10 Páginas)  •  74 Visualizações

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DISCENTE: BEATRIZ MOREIRA SACRAMENTO
DOCENTE: AUGUSTO FAGUNDES
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
I SEMESTRE  

        RESENHA CRÍTICA SOBRE O TEXTO “O GOLPE NAS ILUSÕES DEMOCRÁTICA E A ASCENÇÃO DO CONSERVADORISMO REACIONÁRIO”

               Biografia do autor: Marcelo Braz Professor associado da ESS/UFRJ/Rio de       Janeiro, Brasil; pesquisador do Nepem (Núcleo de Estudos e Pesquisas Marxistas). Docente do DESSO/UFRN; Professor Colaborador do PPGSS da ESS/UFRJ. Pós-Doutorado em Economia, 2015, pelo ISEG - Universidade de Lisboa/Portugal (Bolsista CAPES). Graduação, Mestrado e Doutorado em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

                                  Palavras chave destacadas: Crise; Democracia; Impeachment; Conservadorismo; Reacionarismo

             

  Introdução: O texto “O Golpe Nas Ilusões...” fala sobre a crise brasileira e o processo político que levou à ascensão de um conservadorismo reacionário e ao impeachment de Dilma Rousseff. Procurando mostrar de que forma as personagens centrais da conjuntura encarnam interesses reais de classes, especialmente aqueles vinculados ao capital financeiro e a seus agentes internos, o autor busca elementos para que o leitor entenda os limites da democracia no Brasil e os resultados da política de conciliação de classes em nosso país.

            Esse texto foi escrito para palestras e conferências para debater a conjuntura brasileira, realizadas entre maio e agosto de 2016.

          Será que essa informação publicada na revista virtual Práxis e Hegemonia Popular, do IGS/Brasil (International Gramsci Society do Brasil), setembro de 2016 são verdadeiras? Não sabemos.

           O autor comenta sobre algumas políticas existente, tal como a: monarquia e república, e ressalta que, toda criança sabe diferenciar os governos que são totalmente diferentes. Mais eu discordo, pois, nem toda criança tem oportunidades estar em uma Escola ou Universidade para aprofundar os estudos sobre políticas.

         Concordo plenamente com um trecho que o autor fala que, somos pela república democrática como melhor forma de Estado para o proletariado sob o capitalismo, mas não temos o direito de esquecer que a escravatura assalariada é o destino do povo mesmo na república burguesa mais democrática.  Felizmente, a população de baixa renda, geralmente preto, da periferia e sem oportunidades de trabalho em seu devido valor, não tem outra alternativa, a não ser, aceitar o mísero salário mínimo por um trabalho brutal.

           Em agosto de 2016, quando ocorreu o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. No texto, o autor afirma que, o mês de agosto tem uma má fama de “ agosto, mês do desgosto”, pois, nesse mês ocorreu diversas tragédias tal como, o suicídio de Getúlio Vargas, a renúncia do presidente Jânio Quadros e a morte de um ex-presidente Juscelino Kubitscheck [...] Para alguns filósofos, o mês de agosto é apenas o oitavo mês do calendário, e essa história de “agosto mês do desgosto” é apenas superstição das pessoas. (Afirma Max.)

             Todos esses meios “trágicos” que aconteceu, ocorreu por meio de corrupção judicial, parlamentar etc. Visando o poder político, contaram com apoio ostensivo dos militantes, “afirma o autor”.                                                                                                  

               O autor fala que, após a farsa que fizeram para derrubar o mandato de Dilma, Tratou-se de uma operação claramente política voltada, exclusivamente, para suspender o mandato da presidenta prejudicaram não só ela mais também ao país, que, logo depois entrou em crise. Houve vários participantes do golpe na política a presidente Dilma, a exemplo com aval da Suprema Corte, do Legislativo, de parte ativa do Judiciário, da PF, com o apoio militante da nata do empresariado nativo, e, especialmente, dos oligopólios da mídia que agiram não como um “quarto poder”, mas como se fossem o primeiro poder, pautando todos os outros.

               No texto afirma sobre o impeachment, que não ocorre por meio do golpe clássico e sim por meio do funcionamento regular das instituições democráticas burguesas, ou seja, com o aval da Justiça e do Legislativo. Más, será que ocorre desse jeito mesmo, ou é só uma maneira de encobrir o golpe, (fraude)? O que eles querem mesmo é o poder da política e o dinheiro.  

        Um deputado desclassificado (Heráclito Fortes, ex-DEM, hoje PSB!) Deu-nos uma contribuição insólita. Destaca que não houve golpe e se ouve foi um golpe democrático, e foi assim que surgiu um golpe nas ilusões democrática, geradas pelos limites próprios da ordem burguesa (e de sua democracia), cuja condição cria suas próprias ilusões.

            O autor destaca que se as “instituições da democracia brasileira” estivessem funcionando, não teríamos o impeachment.  A política burguesa só pensa em si mesmo, não se comove se vai prejudicar alguém ou não. Eles são capazes de promover alguns níveis de socialização da política, mas jamais poderá levar à socialização do poder político, ou seja, eles só querem gente que pensem igual com ele (em lucrar com dinheiro sem pensar na população).

                 Uma afirmação no texto importante, foi quando o autor comenta sobre    o mote da corrupção “ (ou o patriotismo, que é sempre “o último refúgio dos canalhas e dos covardes!) “Foi usado contra Getúlio, Jango, e até mesmo contra JK. Esses três já citados, foram muito importantes na política para o Brasil.                                                                                                                                    

  • (Jango; João Belchior Marques Goulart (São Borja, 1 de março de 1919 — Mercedes, 6 de dezembro de 1976), conhecido popularmente como Jango, foi um advogado e político brasileiro, 24.º presidente do Brasil, de 1961 a 1964.)
  • (JK; Juscelino Kubitschek, também conhecido como JK, foi um importante político brasileiro. Foi presidente do Brasil de 1956 a 1961 e foi o responsável pela construção de Brasília. Juscelino Kubitschek foi presidente do Brasil de 1951 a 1956 e foi o responsável pela construção da nova capital, Brasília.)
  • (Getúlio; Getúlio Vargas foi um dos grandes nomes da história do Brasil no século XX. Ficou conhecido por ter sido o presidente brasileiro que mais tempo ocupou a presidência (entre 1930 e 1945). Nascido de uma família de estancieiros no Rio Grande do Sul, foi alçado à presidência em 1930, permanecendo no poder durante 15 anos.)

              Concordo plenamente com esse pequeno trecho que o autor cita “Os intelectuais dos “representantes do povo” — aqueles que dominam a Câmara dos Deputados, a mal chamada “casa do povo”, ”. Mal chamada porque o povo, em sua maioria, não é aquela coisa vergonhosa, não é aquele horror. Essas pessoas, em sua grande maioria são trabalhador, generoso, alegre, lutador que derramou sangue por suas conquistas em tantas e tantas lutas inglórias, de norte a sul deste país. ” E que mesmo assim, essa determinada população não é valorizada e não acha apoio de nada. Os “poderosos” só querem fazer o povo de escravos desvalorizados, sem se importa com nenhum deles.

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