Resenha Documentário SICKO
Artigos Científicos: Resenha Documentário SICKO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: BrendaGodoy • 15/5/2014 • 442 Palavras (2 Páginas) • 1.414 Visualizações
Resenha SICKO
Sicko é um documentário sobre saúde dirigido pelo cineasta Michael Moore, que compara o sistema de saúde dos Estados Unidos com o de outros países em várias partes do mundo. Apesar de toda propaganda em cima do sonho americano, não é assim que muitos cidadãos vivem por lá, a saúde é um grande exemplo disso, uma vez que as seguradoras lucram trilhões de dólares todos os anos e não atendem seus clientes de forma humana. Famílias com caros planos de saúde não têm acesso a medicamentos e nem exames, porém elas deveriam se sentir honradas só por terem um plano de saúde, pois 37 milhões de norte-americanos não são contemplados com tal dádiva e são excluídos pelas seguradoras, que não aceitam clientes com histórico de doenças, ou que simplesmente não têm condições de pagar pelo melhor plano para conseguir um atendimento decente.
Mas nessa história nem todos saíram perdendo, Edgar Kaiser, por exemplo, não viu problemas em enriquecer com os lucros das seguradoras, que hoje são premiadas por recusar atendimento aos clientes, e nem hesitou em promover a ideia junto com o presidente Nixon como uma "melhoria na saúde".
E ainda falando dos queridos representantes que cuidaram dos Estados Unidos, entra Hillary Clinton, prometendo mudanças, planos que cobrem todas as despesas médicas, atendimento universal sem preconceito social e financeiro, porém o que se vê atualmente é a decadência da saúde e a triplicação de lucros das seguradoras, que no fim estão do mesmo lado que a querida ex primeira dama dos Estados Unidos, porém Hillary não deve ser julgada por tais atos, pois ela não é a única que recebe "agrados" financeiros das seguradoras e da indústria farmacêutica.
Indignado Michael decide ir ver se os norte-americanos são os únicos com um sistema de saúde corrupto, e visita seus vizinhos canadenses, que desfrutam de excelentes médicos e atendimento médico de primeiro mundo, e não são só eles, em Londres, ninguém paga por medicamentos ou exames, além de receber auxílio durante o período de enfermidade e, para as mulheres, auxílio após a gravidez. Mas até então já era de se esperar tais cuidados em países ricos, então Moore vai até Cuba, que é referência em saúde e educação, mas para os norte-americanos é apenas uma ilha pobre com um ditador maluco, e lá o cineasta encontrou ótimos hospitais, atendimento excelente e amplo acesso a medicamentos. E então conclui-se que o que realmente está doente é o sistema de saúde dos Estados Unidos, que além de corrupto é comandado por congressistas em conjunto com a indústria farmacêutica que só visam o lucro e agem afim de lesar o cidadão sem a menor preocupação com a vida.
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