Resistencia Interna De Fontes

Resistência Interna de Fontes

Alan Bet e Felipe Caldart

Engenharia Ambiental – Física Experimental II

Professor Anderson Alves Ribeiro

Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus de Erechim

Introdução

Este experimento teve por objetivo a determinação da resistência interna de um determinado conjunto de baterias (pilhas), através da montagem de um circuito elétrico básico.

Conceitualmente, uma bateria ideal é considerada uma fonte de energia que mantém uma voltagem constante, aumentando a energia potencial de um circuito para que o mesmo possua uma determinada diferença de potencial entre dois pontos do circuito no período em que as cargas o atravessam, nesse sistema não existe perda de energia para o meio.

Porém, uma bateria real, ou fem (Ƹ), possui uma resistência interna devido a perdas de energia dentro da própria bateria, os efeitos Joule, Faraday e Lorentz são apenas alguns dos elementos envolvidos nessas perdas. A resistência interna é um fenômeno real indesejado na eletricidade que torna impossível a fabricação de componentes ideais; pois aplica sobre eles uma parcela resistiva, quanto menor for a resistência interna de um componente, mais próximo ele estará do modelo ideal. As resistências internas de uma fem podem ser calculadas com base em resultados de ensaios ou podem ser especificadas pelo fabricante.

Metodologia experimental

Primeiramente o circuito foi montado conceitualmente de acordo com a figura 1, porém, no experimento realizado foi utilizado um aparelho Multiteste (figura 2) ao invés do Amperimetro para além de obter a corrente, possibilitar a medição da tensão do sistema.

Figura 1 – representação esquemática do circuito a ser montado.

Figura 2 – aparelho Multiteste utilizado para as medidas

Uma vez montado o circuito, realizou-se a medição da tensão terminal (medição em paralelo) e a corrente do circuito (medição em série). Em sequência, desconectou-se um dos fios da bateria e obteve-se a tensão no circuito aberto.

Continuando o experimento, reformulou-se o circuito com a adição de uma nova lâmpada em paralelo com a primeira, promovendo assim uma nova resistência ao circuito. Novamente realizou-se a medição da tensão e da corrente no circuito, seguindo os passos da primeira parte do experimento.

Resultados e Discussão

As medidas dos processos descritos nos métodos podem ser visualizadas abaixo:

Tensão Terminal (V) 2,51

Corrente (A) 0,47

Tensão em Circuito Aberto (V) 2,95

Tabela 1: Valores medidos para o circuito com uma resistência

Tensão Terminal (V) 2,22

Corrente (A) 0,77

Tensão em Circuito Aberto (V) 2,87

Tabela