Resumo redação e textualidade
Por: Scarlet Isvetcoff • 22/6/2015 • Resenha • 484 Palavras (2 Páginas) • 5.181 Visualizações
Resumo do texto “Redação e textualidade”
Aluna: Scarlet Lucrécio Isvetcoff
Curso: Serviço Social
Matrícula: 14.2.9502
Maria da Graça Val divide o livro “Redação e textualidade” em duas partes, a primeira fala o assunto do texto, a textualidade, a coesão e coerência abordando alguns critérios para a análise da coesão e da coerência.
Já a segunda parte aborda a análise de várias redações do vestibular da Universidade de Minas Gerais.
A autora faz uma explicação para situar o leitor a respeito do que é um texto, o que um texto tem como característica e quando podemos chamar algo de texto.
De acordo com a autora, para que um texto seja considerado texto, e não só um amontoado de palavras, é necessário que possua uma relação semântica e formal, isso é muito importante, pois na segunda parte, com a análise das redações dos vestibulares, a escritora faz alguns estudos, e pode-se perceber que os aspectos não são encontrados nos textos.
Para o texto ser bem compreendido, ele precisa atingir alguns fatores:
O pragmático → Hábito de ter suas ações, atos e atitudes frente à vida, baseados na verdade absoluta, de forma que seja sempre o mais objetivo e simples.
O formal → Diz respeito a coesão. A coesão é a manifestação linguística da coerência.
O semântico- conceitual → Que depende da coerência
A intertextualidade é a criação de um texto a partir de outro pré-existente. A intertextualidade pode apresentar funções diferentes, dependem muito dos textos e contextos em que ela é inserida, ou seja, depende da situação. Muitos textos já só têm sentido quando relacionados a outros textos.
A coerência do texto deriva de sua lógica interna, é o sentido do texto. Um texto é considerado coerente quando já possui informações conhecidas pelo recebedor.
Na analise das redações o que é evidenciado, é a preocupação com a estrutura formal, isso mostra que os candidatos se preocupam apenas em fazer uma redação “certinha”, dividindo em três partes, ou seja, introdução, desenvolvimento e conclusão. Além disso, há falha no aspecto da contradição, pois muitas redações sobre o tema da violência social falam de fatos que não têm a ver com a nossa realidade. Muitos dos alunos generalizam a violência social, colocando tal problema ocasionado pelos pobres, favelas, menores abandonados, e outros, como se os problemas sociais ocorrem por causa dessas pessoas.
Maria da Graça Costa Val chama a atenção do leitor para essas falhas e coloca os problemas nas redações como fruto de um estudo mecânico das redações na escola, ou seja, o professor pede que os alunos escrevam daquilo que eles não dominam, preocupando apenas com a estrutura do texto.
O objetivo desse texto é para que possamos refletir sobre um assunto muito importante, a escrita, pois desse jeito não pode continuar; escrever por escrever importando apenas com a estética do texto; sabemos que só a estrutura não é importante, que o texto deve apresentar além da estrutura, conteúdo com competência.
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