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Resumos De Arigos

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Por:   •  24/6/2013  •  980 Palavras (4 Páginas)  •  431 Visualizações

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Sepse por Serratia marcescens KPC

O artigo relata um estudo de caso de uma paciente que deu entrada no hospital com descrição de mal-estar generalizado. Ao longo da internação na UTI, a paciente evoluiu com sintomatologia de sepse urinária e após o início do tratamento com antimicrobiano a paciente foi a óbito. Foram colhidas amostras de hemoculturas antes do início da terapia antimicrobiana e positivaram após 6 horas de incubação. A coloração de Gram revelou bastonestes Gram-negativos e após o teste de PCR a amostra foi identificada como Serratia marcescens.

No teste de sensibilidade aos antimicrobianos revelou resistência aos antibióticos amicacina, ampicilina tazobactam, aztreonam, cefazolina, cefepime, cefotaxima, cefotetan, ceftazidime, ceftriaxona, cefuroxime, ciprofloxacin, ertapenem, gentamicina, imipenem, levofloxacina, meropenem, piperacilina tazobactam, tobramicina e sulfatrimetoprim-metoxazol.

Os resultados das concentrações inibitórias mínimas mostram que a tigeciclina é a única alternativa terapêutica, porém não há indicação para seu uso em infecção de corrente sanguínea. . O resultado da genotipagem por PCR real time para o gene blaKPC foi positivo e o teste para detecção de carbapenemase revelou também resultado positivo.

A resistência aos carbapenems entre as bactérias não fermentadoras de glicose é comumente descrita. Porém, a resistência aos carbapenems em enterobactérias ainda é fato isolado, que normalmente está relacionado com outros mecanismos de resistência, como alterações de porinas ou produção de efluxo ativo, ou, ainda, carbapenemases mediadas por outros genes ou associações destes.

Por ser um gene localizado em um plasmídeo móvel, o blaKPC pode ser facilmente transferido entre bactérias da mesma espécie ou entre espécies diferentes. Como já foram descritos outros casos de outras bactérias carreando gene blaKPC, fica evidente a emergência desse tipo de carbapenemase e sua disseminação por espécies diferentes de enterobactérias.

A idenificação desse gene se torna obrigatória para assegurar o sucesso terapêutico, especialmente em situações de resultados possivelmente demonstrando falsa sensibilidade.

Staphylococcus aureus: visitando uma cepa de importância hospitalar

O Staphylococcus foi descrito pela primeira vez em 1880, em pus de abscessos cirúrgicos e atualmente é um dos micro-organismos mais comuns nas infecções piogênicas em todo o mundo. O Staphylococcus aureus é uma bactéria do grupo dos cocos gram-positivos, não-esporulados e geralmente não-encapsulados. Essa bactéria pode apresentar-se em diversas formas, que vão desde isolados, aos pares, em cadeias curtas, ou agrupados irregularmente. As cepas de S. aureus crescem em meios comuns, caldo ou ágar simples, pH = 7, à temperatura ótima de 37°C.

O S. aureus faz parte da microbiota humana, comumente encontrada na pele, garganta, intestinos e nas fossas nasais de pessoas saudáveis. No entanto pode provocar doenças que vão desde uma infecção simples, como espinhas e furúnculos, até as mais graves, como pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do choque tóxico e septicemia, entre outras.

A colonização nasal pelo S. aureus é desprovida de sintomas e tem grande importância clínica, uma vez que, com as narinas colonizadas, o indivíduo contamina as próprias mãos e passa a ser veículo de transferência da bactéria no mecanismo de infecções por contato.

O isolamento de pacientes colonizados é rotina em hospitais, principalmente em berçários e unidades de terapia intensiva (UTIs). O S. aureus também traz riscos para pacientes com queimaduras, que fazem diálise, diabéticos e HIV-positivos, visto que pode causar diversos processos infecciosos, que variam desde infecções cutâneas crônicas até infecções sistêmicas.

A capacidade de colonização e a patogenicidade do S. aureus são uma consequência de seus fatores de virulência, os quais têm papel relevante na adesão celular, na captação de nutrientes e na sua evasão da resposta imunológica do hospedeiro.

No final da década de 30 surgiram

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