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SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO

Por:   •  11/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.084 Palavras (5 Páginas)  •  224 Visualizações

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O SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL APÓS A 2ª GUERRA MUNDIAL

A profissão do Serviço Social se firma no Brasil, mas este trabalho favorece a classe burguesa numa sociedade onde impera o capitalismo fazendo com que surjam pessoas que possam trabalhar a favor das classes dominantes para que a classe menos favorecida sinta-se amparada.

A partir do período seguinte de 1946 a 1964 temos um panorama que não constou de mudanças significativas no campo das instituições de assistência, pois o Estado deu continuidade ao controle nas relações existentes e mesmos no que se refere às demandas sociais, buscava-se focalizar o trabalho nas disputas eleitorais.

Assim apontamos as seguintes instituições:

1946

- Fundação Leão XIII: Criada em 1946 pelo governo federal a partir do objetivo de atuar especificamente juntos aos moradores de favelas, concentrados nos grandes centros urbanos. Provem da articulação entre Estado e a hierarquia católica.

- SESI (Serviço Social da Indústria): Criado em 1946, no pós-guerra visando atuar no bem-estar do trabalhador na indústria. Nesse período (Estado Novo – 1937 á 1945) o empresariado, conforme interesse próprio se insere na política de controle social. No entanto o investimento do empresariado nesta ação é mínimo no que tange a responsabilidade do Estado, que provem com recursos públicos as políticas sociais voltados para os trabalhadores.

1950

Nos anos 50 a partir da modernização do aparelho do Estado, no governo do Presidente Juscelino Kubitschek, as instituições de assistência são instrumentos de veiculação de políticas sociais com aspectos claramente assistencialistas.

1964

A partir da mudança do regime político no ano de 1964, em consequência da ditadura militar, os recursos para as instituições são reduzidos conforme a ideologia vigente de “deixar o bolo crescer para depois repartir”. No entanto apesar do contexto de crescimento econômico a classe trabalhadora seguia em um processo de empobrecimento crescente.

O Brasil passou por um regime militar, esta época amarga aconteceu no período de 1964 a 1985 e concentrou-se pela falta de democracia, suspensão dos direitos constitucionais, censura concentração de renda, pensamentos capitalistas, perseguição política e repressão a todos que eram contra o regime militar.

A circunstância da sociedade brasileira neste período de regime militar e apresentação da política social remetem o Serviço Social a assumir uma pratica com tendências modernizadoras, visando ações profissionais modernas e assim com essa mudança na postura da prática do Serviço Social foi marcado o momento inicial do Movimento de Reconceituação do Serviço Social no Brasil e posteriormente a Renovação do Serviço Social este processo de renovação assume três pontos que norteia: Perspectiva modernizadora, Perspectiva de reatualização do conservadorismo e Perspectiva da ruptura.

A Perspectiva Modernizadora é uma das direções da renovação do Serviço Social no Brasil, sendo um esforço de adequar a profissão às exigências postas pelos processos sociopolíticos emergentes no pós 64. O Serviço Social ajustou-se ao projeto de governo para atender ao “grande capital”.

 Assim, na perspectiva modernizadora, o Serviço Social ajustou-se ao projeto econômico do governo militar. Nesse contexto, o Serviço Social é considerado um instrumento de intervenção inserido no arsenal de técnicas sociais a serem operacionalizadas voltadas às estratégias de desenvolvimento capitalista.

Além disso, e apesar disso, é o vetor de renovação que mais influenciou a massa da categoria profissional. O principal representante da modernização conservadora do Serviço Social é José Lucena Dantas, que se orientou pela teoria funcionalista, a qual prevê o funcionamento do sistema na mais perfeita ordem, caso contrário, as disfunções precisam ser corrigidas. A expressão das ideias da perspectiva modernizadora do Serviço social é encontrada nos dois seminários de teorização do Serviço Social realizados durante a Ditadura Militar: Seminários de Araxá –1967 (MG) e Teresópolis –1970 (RJ). Foi no âmbito desses encontros que essa perspectiva foi formulada por seus participantes. Nos documentos que se originam, e no de consenso em torno do olhar sobre a profissão, o Serviço Social é considerado um instrumento profissional de suporte às políticas de desenvolvimento.

1970

Na década de 70, as instituições são influenciadas pela política desenvolvimentista, burocrática e “modernizada”, que visavam obter maior controle sobre a sociedade. Nesse contexto houve o fortalecimento de instituições como a LBA que realizou concurso publico para preenchimento das vagas, inclusive para a área de Serviço Social.

A Legião Brasileira de Assistência (LBA) foi um órgão assistencial público brasileiro que tinha como objetivo ajudar as famílias dos soldados enviados à Segunda Guerra Mundial.

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