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Sementes

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Por:   •  25/3/2015  •  560 Palavras (3 Páginas)  •  580 Visualizações

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ESTRUTURA DA SEMENTE

Para nós, futuros engenheiros agrônomos é de extrema importancia se ter um conhecimento das estruturas das sementes, para que se possa manejar sem cometer injúrias mecânicas que levam a perda de qualidade da semente, além de ser importante para testes de qualidade fisiológica.

As sementes tem grande variação de tamanho, forma, cor, características externas e internas, quantidade e natureza dos tecidos de reserva alimentar, dependendo da espécie, isso ocorre devido às maneiras de dispersão e germinação de cada espécie.

Podemos considerar o tecido protetor, o embrião e tecido de reserva como a estrutura básica de uma semente. Sendo elas descritas abaixo:

TECIDO PROTETOR

É a estrutura externa que delimita a semente, denominada de tegumento e/ou pericarpo. O tegumento é constituído por camadas celulares originárias dos integumentos ovulares. O pericarpo é originado da parede do ovário e em algumas espécies, como milho, fica intimamente unida ao tegumento sendo impossível identificar o ponto delimitante.

Nas sementes bitegumentadas, o tegumento consiste da testa, que é o resultado do desenvolvimento do integumento externo, e do tégmen, resultado do desenvolvimento interno do óvulo.

Esse tecido além de função protetora, ajuda a, manter unidas as partes internas da semente, proteger as partes internas contra choques e abrasões, servir como barreira à entrada de microorganismos na semente, regular a velocidade de reidratação da semente, das trocas gasosas (oxigênio e gás carbônico), regular a germinação, causando dormência.

Na face externa da semente, de acordo com a espécie, encontram-se algumas cicatrizes na testa, como:

Micrópila – pequena abertura, deixada pela cicatriz da micrópila do óvulo, que pode ou não ser perceptível, estando muitas vezes fechada (feijão).

Hilo – cicatriz deixada pela separação do óvulo e do ovário (do fruto e da semente), no local onde o mesmo se unia à placenta (soja).

Rafe – saliência típica de óvulos anátropos ou campilótropos, resultado de uma cicatriz do feixe vascular que atravessa o funículo e chega à calaza (feijão).

Calaza – base da nucela do óvulo, até onde chega o feixe vascular. Em certas sementes, a calaza subsiste na forma de uma saliência ou mancha escura no tegumento, que se encontra a curta distância do hilo, unida a ela pela rafe, do lado oposto à micrópila (urucum).

A maioria das sementes tem sua coloração marrom a negra, porem algumas apresentam a colorações chamativas para atrair animais, e assim facilitar sua dispersão alem da coloração também possuem testas carnosas com o mesmo objetivo.

As sementes ainda apresentam outras estruturas no tegumento que estão relacionadas a dispersão das sementes, como as:

Asas – expansão da testa, que pode ser totalmente periférica ou ser restrita a determinados pontos da semente. A expansão alada da semente difere da expansão alada do fruto (sâmara) pelo fato de a primeira não possuir nervuras (Ipês).

Pêlos ou tricomas – a presença de pêlos na superfície da semente está ligada à dispersão pelo vento ou por animais e pode, ainda, servir

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