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Sustentabildade Empresarial

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Por:   •  3/4/2014  •  2.899 Palavras (12 Páginas)  •  247 Visualizações

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O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu pela primeira vez, com o

nome de ecodesenvolvimento, no início da década de 70. Foi uma resposta à

polarização, exacerbada pela publicação do relatório do Clube de Roma, que

opunha partidário de duas visões sobre as relações entre crescimento econômico

e meio ambiente: de um lado, aqueles, genericamente classificados de

possibilistas culturais (ou ‘tecno-centricos’ radicais), para os quais os limites

ambientais ao crescimento econômico são mais que relativos diante da

capacidade inventiva da humanidade, considerando o processo de crescimento

econômico como uma força positiva capaz de eliminar por si só as disparidades

sociais, com um custo ecológico tão inevitável quão irrelevante diante dos

benefícios obtidos; de outro lado, aqueles outros, deterministas geográficos (ou

‘eco-centricos’ radicais), para os quais o meio ambiente apresenta limites

absolutos ao crescimento econômico, sendo que a humanidade estaria próxima

da catástrofe. Mantidas as taxas observadas de expansão de recursos naturais

(esgotamento) e de utilização da capacidade de assimilação do meio (poluição)

(ROMEIRO, 1999, p. 2-3).

. CONCEITOS E DIMENSÕES DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – DS

Conforme o documento Nosso Futuro Comum (Relatório de Brundtland),

desenvolvido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento em 1991, o

desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades presentes sem

comprometer a capacidade das gerações futuras atenderem também as suas necessidades.

Para o desenvolvimento sustentável, Philippi (2001, p. 303) levanta dois pontos chaves: o

conceito das necessidades faz com que as necessidades dos pobres recebam maior

prioridade, e a noção dos limites que existem da tecnologia e da organização social imposta

ao meio ambiente, impedindo-o de atender às necessidades presentes e futuras. Ou seja, se

por um lado o desenvolvimento sustentável tenta priorizar os mais pobres, por outro lado há

limites ao que diz respeito ao meio ambiente, o que faz com que as necessidades não sejam

supridas. É o que se pode perceber sob a visão econômica, que é a de atender demandas e

não as necessidades, fazendo surgir o caráter frágil do conceito.

Satisfazer as necessidades e as aspirações humanas é o principal objetivo do

desenvolvimento. Nos países em desenvolvimento, as necessidades básicas de

grande número de pessoas – alimento, roupas, habitação, emprego – não estão

sendo atendidas. Além dessas necessidades básicas, as pessoas também aspiram

legitimamente a uma melhor qualidade de vida. Para que haja um

desenvolvimento sustentável, é preciso que todos tenham atendido as suas

necessidades básicas e lhes sejam proporcionadas oportunidades de concretizar

suas aspirações a uma vida melhor (PHILIPPI, 2001, p. 304).

No conceito de desenvolvimento sustentável parecem caber diversos significados, pois é

tratado como sinônimo de sociedade racional, de indústrias limpas, de crescimento

econômico, de utopias românticas; tudo nele parece pertencer. O que abrange ainda a

satisfação das necessidades do presente, o atendimento das necessidades dos pobres e

manutenção da capacidade das gerações futuras em satisfazer suas necessidades.

O crescimento global é o grande desafio para se construir um desenvolvimento

sustentável, que valorize os recursos naturais e humanos, visando a melhoria da qualidade e

a edificação de uma sociedade sustentável capaz de superar os problemas atuais e utilizar as

potencialidades existentes no país. É preciso solução uma série de problemas, além de

estabelecer mudanças, como por exemplifica Mininni-Medina (2001):

Agricultura sustentável: transformações no modelo de desenvolvimento e nas

políticas de ocupação do solo, de produção, de novos modelos e prioridades para

comercialização, investimentos em crédito rural;

Sustentabilidade nas cidades: transformar os espaços urbanos em lugares adequados

para o desenvolvimento das atividades humanas, com boas condições de moradia, de

transporte e lazer, entre muitas outras;

Infra-estrutura sustentável: transformar a matriz energética brasileira eficiente e

não desperdiçadora, investir também na aplicação de novos recursos e tecnologias

para a geração de energias limpas e alternativas;

Redução de desigualdades: diminuição da pobreza extrema, acesso aos recursos

(inclusão social), diminuição do consumo desenfreado das camadas privilegiadas, são

as condições básicas para a construção de um desenvolvimento sustentável;

Ciência e tecnologia: o desenvolvimento sustentável econômico, social

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