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TAMANHO DA VIDA RESIDUA

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Por:   •  2/12/2014  •  Tese  •  762 Palavras (4 Páginas)  •  226 Visualizações

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DIMENSIONAMENTO DE VIDA RESIDUAL

CONCEITOS

Todos os equipamentos e tubulações estão sujeitos a mecanismos de danos progressivos, estejam eles atuando isoladamente ou em possíveis associações. Estes mecanismos poderão vir a provocar falhas nos equipamentos, gerando várias consequênicas, tais como:

 Paralisações não programadas (acidentais);

 Perda da especificação ou contaminação do produto - bota fora ou queima;

 Perda de eficiência;

 Perdas patrimoniais

 Perdas humanas;

Vale lembrar, que podemos utilizar diversas técnicas de inspeção para detectar danos/descontinuidades, durante a avaliação dos equipamentos ou tubulações, e cada técnica terá sua efetividade, conforme o quadro a seguir.

As 4 fotografias a seguir nos mostram dois tipos de danos: duas alterações dimensionais (através da deformação nos dois tubos) e duas trincas. Porém elas podem ter sido originadas por mecanismos de danos diferentes.

Para a caracterização do mecanismo de danos teremos de realizar uma análise do dano. Em muitos casos é necessário realizar uma análise de causa raiz, que é uma metodologia tem por objetivo encontrar e ajudar a atacar a verdadeira causa de um problema, e não seu efeito.

Diagrama do fluxo para a determinação da vida residual de um equipamento

DIMENSIONAMENTO DA VIDA REMANESCENTE

A NR-13 é a norma regulamentadora para caldeira e vasos de pressão. Nos parágrafo a seguir verifica-se o que a NR-13 determina sobre vida residual (remanescente).

“13.5.6. Ao completar 25 anos de uso, na sua inspeção subseqüente, as caldeiras devem ser submetidas à rigorosa Avaliação de Integridade para determinar a sua vida remanescente e novos prazos máximos para inspeção, caso ainda estejam em condições de uso.”

VIDA RESIDUAL

Vida residual ou remanescente é o tempo máximo estimado pelo Profissional Habilitado para a operação do equipamento em condições seguras, a partir de sua última avaliação de integridade física.

Os mecanismos de danos que pode-se calcular a vida residual do equipamento, em função da taxa de progressão do dano, são:

- Perda de espessura por corrosão, erosão ou combinação desses mecanismos;

- Fadiga mecânica ou térmica;

- Fluência.

Não se consegue calcular a vida residual em função de uma taxa de progressão

• Mecanismos de danos que provocam o crescimento de descontinuidades quase instantaneamente ou em curto espaço de tempo (poucas horas), tais como: fratura frágil, colapso plástico, “stress rupture”

• Mecanismos de danos cujas taxas de progressão não são conhecidas ou são de difícil avaliação segura, tais como: HIC (“Hydrogen Induced Cracking”), corrosão sob-tensão, fadiga-corrosão, danos metalúrgicos (fragilização do revenido, precipitação de fase sigma, sensitização, grafitização etc).

A inspeção deve determinar e mensurar o tipo de dano eventualmente ocorrido. Deve também combinar esses resultados com os dados de operação, históricos anteriores, ocorrências eventuais e, quando necessários, ensaios adicionais.

A avaliação de vida residual envolve estudo da relação entre o mecanismo de dano, taxa de progressão, propriedades mecânicas dos materiais na condição atual do ciclo de vida e as

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