Trabalho de pre projeto

Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)

Serviço Social

Dayana Cristina Costa RA 4950059

Railda Oliveira Souza RA 5594530

Projeto de Intervenção: A Violência Doméstica contra Mulher.

São Paulo

2015

Dayana Cristina Costa RA 4950059

Railda Oliveira Souza 5594530

Projeto de Intervenção: Violência Doméstica contra Mulher.

     Trabalho   de aproveitamento da   disciplina de    Gestão   e

 Planejamento em Serviço Social do curso de Serviço Social

 6°  semestre matutino ministrado pela profª   Elisabete Rosa

                                                  na Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).              

.

São Paulo       

2015

                        Introdução

Violência significa usar a agressividade de forma intencional e excessiva para ameaçar ou cometer algum ato que resulte em acidentes, morte ou trauma psicológico.

A violência se manifesta de diversas maneiras, guerras, torturas, conflitos étnico- religiosos, preconceito, assassinato, fome etc. Pode ser identificada como violência contra mulher, agressão verbal, psicológica, tapas, empurrões, socos, estrangulamento, lesões por arma de fogo.  

Quando se trata de direitos humanos, a violência abrange todos os atos de violação de direitos civis (liberdade, privacidade, proteção igualitária): socias (saúde, educação, segurança, habitação) econômicos (emprego, salário) culturais, manifestação da própria cultura e participação política.

A Instituição Fala Mulher trabalha com o acolhimento, de mulheres vitimas de violência doméstica sendo que acompanhamento é feito por um assistente social, sendo que na ausência deste, pode ser realizado por uma das técnicas ou mesmo pela coordenadoria do serviço, sendo traduzido pelo momento em que a usuária chega ao núcleo. Neste momento é realizada uma escuta diferenciada e cuidadosa do caso, com vista a oferecer um ambiente reservado e tranqüilo. Atende mulheres adultas, em situação de violência doméstica e/ou sexual da cidade de São Paulo.

                           Justificativa

O nosso interesse por esta temática esta relacionada que já passado quase uma década da Lei Maria da Penha (11.340/06) e ainda nós deparamos- nos com o crescimento da violência doméstica contra mulheres, sendo este fenômeno da violência contra as mulheres uma afronta aos direitos humanos, individuais e coletivos em uma sociedade democrática.

As convenções realizadas no Brasil destacando a conversão que aconteceu em 1994 na cidade de Belém do Pará, que traz em sua luta contra a violência ações que previna e erradique a violência contra mulher. Segundo Elda, Alvarenga (2008, p, 07) o Brasil foi um dos países pioneiros países que efetivou algumas políticas de enfrentamento á violência de gênero, destacando se entre eles, na implantação das Delegacias Especializadas de Atendimento a Mulheres Vitimas de Violência. No entanto, no que diz respeito a uma política pública mais ampla e consistente, o país avançou pouco.

Dado do IBGE conclui que 48% das mulheres agredidas declaram que a violência aconteceu em sua própria residência em cada cinco mulheres jovens sofreram violência nos relacionamentos aponta a pesquisa 56% dos homens admitem que já tenham feito algum tipo de agressão, falou mal, empurrou, agrediu com palavras, deu tapa, deu soco, impediu de sair de casa, obrigou a fazer sexo, 77% das mulheres que relatam viver em situação de violência sofrem agressões semanal ou diariamente. Em mais de 80% dos casos, a violência foi cometida por homens com quem as vitimas tiveram algum vinculo afetivo (IPEA, março 2014).

   ● Objetivo Geral

 Cooperar de forma efetiva para combate à violência doméstica seja quais forem às formas de sua manifestação, oferecendo as usuárias condições para identificar as causas e formas de preveni- las e enfrentá- las.

● Objetivos Específicos

Oferecer escuta qualificada para identificação da violência sofrida dando apoio com vistas de oferecer um ambiente confortável, onde possam sentir seguras para contar de si suas experiências, angústias e afetos.    

Conhecer a realidade social das mulheres, visando identificar de que forma proporcionar condições favoráveis, para que essas mulheres possam desenvolver a sua autonomia e adquirir maior controle de suas vidas.

Orientar as mulheres sobre seus direitos e os caminhos para o enfrentamento a violência sofrida conscientizar e prevenir a vitima que sofre violência em relação aos seus direitos mostrando caminhos e alternativas.  

Metodologia

  A complexidade do tema violência doméstica em nossa sociedade e as diferentes metodologias de trabalho com mulheres vitimas de violência que vem sendo desenvolvidas colocam este campo de estudo e praticas no centro de atenção aos gestores e técnicos de políticas sociais de saúde, educação e assistência social.

Referencial Teórico

A violência doméstica pode ocorre (e ocorre) tantos em espaços públicos como privado, em qualquer época da vida das mulheres assim conclui a autora que enquanto 68% dos homens são vitima de agressão em via pública e 37% em seu domicilio, 63% das mulheres são agredidas em casa 92% nesse sentido é urgente que a problemática da violência doméstica, seja o quanto antes encarado como uma questão de direitos humanos com responsabilidade estatais no processo de prevenção, tratamento e punição aos agressores bem como atendimento adequado as mulheres vitimas de violência.

 Referências

Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres, da Presidência da República (2007).

 SARMENTO CAVALCANTI, (2009, P, 25).

ALVARENGA, (2008, P, 08).

Plano Nacional de Politicas para as Mulheres, 2004.

Objetivos Específicos	Ações Previstas	Resultados Esperados
Oferecer escuta qualificada para identificação da violência sofrida dando apoio.	Com vistas de oferecer um ambiente confortável, onde possam sentir seguras para contar de si suas experiências, angústias e afetos.	Plano de ação para prevenção e combate de violência a mulher.
Conhecer a realidade social das mulheres, visando identificar de que forma proporcionar condições favoráveis.	Para que essas mulheres possam desenvolver a sua autonomia e adquirir maior controle de suas vidas.	Resgatar a dignidade dessas, mulheres para que elas possam ingressar no mercado de trabalho.
Orientar as mulheres sobre seus direitos e os caminhos para o enfrentamento a violência sofrida.	Conscientizar e prevenir a vitima que sofre violência em relação aos seus direitos mostrando caminhos e alternativas.	Orientando a defender seus direitos rompendo com ciclo de violência doméstica.

1. Recursos.

Recursos Humanos	Responsabilidade/ações a desenvolver
Pedagoga	Exercer de forma satisfatória a sua função deverá trabalhar de forma determinada.
Psicóloga	O papel do psicólogo social é entender o sujeito a partir de uma perspectiva histórica levando em consideração a permanente integração entre indivíduo e o social.
Assistente Social	Atua no combate á violência doméstica inserida nas instituições, que prestam atendimento as mulheres vitimam de violência. No âmbito do combate a violência contra á mulher e age no sentido de orienta- las.