Tráfico Humano
Dissertações: Tráfico Humano. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: valdineycampos • 9/5/2013 • 1.315 Palavras (6 Páginas) • 629 Visualizações
Introdução:
Esta matéria tem por objetivo mostras informações no que desrespeite ao trafico Humano, infelizmente tema real em todo o território mundial;
Trafico de pessoas qualificasse em qualquer situação de migração em outra cidade.
Podendo ser de qualquer gênero humano, como criança, Mulheres ou homens. Segundo a ONU, o tráfico de pessoas movimenta anualmente 32 bilhões de dólares em todo o mundo. Desse valor, 85% provêm da exploração sexual.
Há tráfico de pessoas quando a vítima é retirada de seu ambiente, de sua cidade e até de seu país e fica com a mobilidade reduzida, sem liberdade de sair da situação de exploração sexual ou laboral ou do confinamento para remoção de órgãos ou tecidos.
A mobilidade reduzida caracteriza-se por ameaças à pessoa ou aos familiares ou pela retenção de seus documentos, entre outras formas de violência que mantenham a vítima junto ao traficante ou à rede criminosa.
Esse recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”.
O tráfico de pessoas retira da vítima a própria condição humana, ao tratá-la como um objeto, um produto, uma simples mercadoria que pode ser vendida, trocada, transportada e explorada.
Vemos ainda casos de pessoas que acreditam em propostas de novos empregos, e pela necessidade se subtem a viajar em busca da oportunidade.
Isto que a maioria são de classes sociais medias e baixas
De acordo com a Organização das Nações Unidas, o tráfico de pessoas para exploração sexual é a terceira maior fonte de renda ilegal no mundo, movimentando em torno de 32 bilhões de dólares por ano. Estima-se que, por ano, quase um milhão de pessoas são traficadas, das quais 98% são mulheres. O Brasil lidera o vergonhoso ranking dos maiores exportadores de mulheres, com 85 mil vítimas.
TRAFICO HUMANO
Desde a antiguidade temos que conviver com o fato e realidades de “Trafico Humano”, voltando um pouco na história podemos lembrar o período da colonização, onde pessoas eram submetidas ao serviço escravo, sendo eles de origem negra.
Na época a escravidão passou a ser justificada por razões morais e religiosas e baseada na crença da suposta superioridade racial e cultural dos europeus. O que não deu nenhum tipo de direito aos negros para se auto - defender, pois não havia leis para isso.
O tráfico para o Brasil, embora ilegal a partir de 1830, somente cessou em torno de 1850, após a aprovação de uma lei de autoria de Eusébio de Queirós, depois de intensa pressão do governo britânico, interessado no desenvolvimento do trabalho livre para a ampliação do mercado consumidor.
Bem estes relatos acima é apenas uma base para iniciar a discussão e analise do tema “tráfico humano” percebemos que até hoje estas práticas perpetua.
Mais de 200 anos após a proibição do comércio negreiro, milhões de pessoas ainda são compradas e vendidas todos os anos no mundo inteiro, seja pelo trabalho escravo ou prostituição, o que não deixa de ser trabalho escravo.
“Escravo: é uma pessoa dominada fisicamente ou psicologicamente por algo ou alguém”.
Um relatório da Organização Internacional, publicado em 2005, estima em cerca de 2,5 milhões o número de pessoas traficadas em todo o mundo, 43% para exploração sexual, 32% para exploração econômica e 25% para os dois ao mesmo tempo. No caso do tráfico para exploração econômica, a negociação de trabalhadores rende por ano cerca de US$ 32 bilhões no mundo.
O tráfico de pessoas para exploração econômica e sexual está diretamente ligado ao modelo de desenvolvimento que o mundo adota. Esse modelo é baseado em um entendimento de facilidades e redução constante nos custos do trabalho, onde empregadores “flexibilizam” as leis para lucrar e, ao mesmo tempo, atender aos consumidores, que exigem
produtos mais e mais baratos e muito deles ilegais. No passado, os escravos eram capturados por grupos inimigos e vendidos como mercadoria. Hoje, é o nível social que torna a populações vulneráveis para este tipo de crime, garantindo a oferta de mão-de-obra para o tráfico – ao passo que a demanda por essa força de trabalho sustenta o comércio de pessoas. Esse ciclo atrai intermediário, como os “gatos” (contratadores que aliciam pessoas para ser exploradas em fazendas e carvoarias); os “coyotes” (especializados em transportar pessoas pela fronteira entre o México e os Estados Unidos) e outros “animais”, que lucram sobre os que buscam uma vida mais digna.
A Organização das Nações Unidas define o tráfico de pessoas como “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”, nos termos do chamado Protocolo de Parlemo (2). Numa definição mais simplificada, consiste no aliciamento e no transporte de seres humanos, utilizando-se de formas de coerção, como a força, a fraude, o abuso da situação de vulnerabilidade ou outras, com o propósito de explorá-los(3). Desse conceito é possível extrair as principais fases do tráfico de pessoas, quais sejam, o recrutamento, o transporte e a exploração.
O que fazer para enfrentar o tráfico de pessoas?
A prevenção é sempre a melhor iniciativa.
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