UNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I
Por: lianababi • 7/10/2015 • Trabalho acadêmico • 3.872 Palavras (16 Páginas) • 206 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHNAGUERA UNIDERP
PÓLO DE APOIO PRESENCIAL – SÃO LUIS MARANHÃO
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I
ELINETE MARTINS COSTA RA 1789212778
LIANA CRISTINA DOS SANTOS RIBEIRO RA 2834305182
MARIA JOSÉ DOS SANTOS S OLIVEIRA RA 1697315026
LEILA DE CÁSSIA CORDEIRO BALDEZ RA 1697315374
MARIA SANTANA DOS ANJOS MENDES RA 2834312127
MARIA RAIMUNDA DOS S DE OLIVEIRA RA 2840282926
DESAFIO PROFISSIONAL
PROFESSORES EAD
PROFª. MS ELAINE CRISTINA VAZ VAEZ GOMES
PROFª. MARIA CLOTILDE BASTOS
SÃO LUÍS – MA
2015
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UNIVERSIDADE ANHNAGUERA UNIDERP
PÓLO DE APOIO PRESENCIAL – SÃO LUIS MARANHÃO
ELINETE MARTINS COSTA RA 1789212778
LIANA CRISTINA DOS SANTOS RIBEIRO RA 2834305182
MARIA JOSÉ DOS SANTOS S OLIVEIRA RA 1697315026
LEILA DE CÁSSIA CORDEIRO BALDEZ RA 1697315374
MARIA SANTANA DOS ANJOS MENDES RA 2834312127
MARIA RAIMUNDA DOS S DE OLIVEIRA RA 2840282926
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho de conclusão da disciplina Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos do Serviço Social I e Profissional do Curso de Serviço 2º semestre da Universidade Anhanguera Uniderp – pólo São Luís-MA, como requisito para complementação de nota, orientado pela tutora presencial Profa. Mara Jeannine Costa de Matos e pelos (as) tutores (as) EAD Profa. Ms Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes e Profa. Maria Clotildes Bastos.
SÃO LUÍS-MA
2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de mostrar as transformações e o desenvolvimento da profissão dos Agentes Sociais na década de 80 e a atuação dos Assistentes Sociais contemporâneo. Mas também busca refletir sobre todo processo que conduziu o Serviço Social a ser como temos visto hoje, em suas nuances e lutas pelo reconhecimento e por sua autonomia.
A categoria dos Assistentes Sociais foi sendo questionada pela pratica política de diferentes segmentos da sociedade civil, pelo crescimento dos movimentos sociais e das lutas em torno da elaboração e a aprovação da carta constitucional. Este trabalho tem como base o desenvolvimento, o reconhecimento da liberdade, maturidade que possibilita à questão social como também identificar os novos rumos acadêmicos, políticos e profissionais para o serviço.
O Serviço Social teve um grande impacto pelos fatos históricos decorridos em sua trajetória. Sob influência onde sua ação sempre foi colocada sob atenção da relação capital contra a dos trabalhadores. De um lado os dominantes, Instituições e Estado querendo mais poder e lucros e de outro lado os trabalhadores lutando contra a exploração a alienação e a mais valia deste antagonismo surgiu à questão social, resultante das lutas no combate ás desigualdades.
O Serviço Social surgiu e se consolidou historicamente, como uma profissão destinada a “mulheres”, ao desenvolvimento da caridade, solidariedade e organização da ajuda. Teve nas mulheres o atendimento a este chamado na Igreja, buscando dar resposta às expressões da questão social advinda do capitalismo, como miséria, fome e desordem social. Nesta trajetória o Serviço Social, como profissão reconhecida e inscrita na divisão sociotécnica do trabalho, torna possível identificar uma história de conquistas, avanços e retrocessos da categoria profissional onde resgata a relação entre Serviço Social e movimentos sociais em defesas de políticas sociais e direito sociais que respondem ás lutas dos trabalhadores.
Importante destacar que a profissão surgiu no seio da Igreja Católica. Os operários do século XIX viviam em grau de extrema miséria e exploração, devido à industrialização e o desenvolvimento do capitalismo. Dá-se uma grande dimensão a questão social, neste momento. Devido a toda essa situação, a Igreja Católica Romana se posicionou, visto que a crise da época levaria a decadência da moral e dos costumes cristão, pela falta de princípios éticos na sociedade. Já no final do século XIX a Igreja Católica começa a intervir de forma mais clara. O Papa Leão XIII publica oficialmente a Encíclica (carta que o papa envia a todos os bispos, ou aos bispos de determinada região, para dar conhecimentos do seu pensamento sobre pontos de fé, de moral e da disciplina, ou sobre outros aspectos relativos ao governo da Igreja), que chama atenção da Igreja Católica sobre a situação operária que mostra sua tarefa e sua contribuição. Onde enfatiza o causador de toda questão social, o liberalismo e o socialismo e convoca à intervenção o Estado para que ele apresente soluções ao problema operário. Declara com firmeza em documento que o Estado pode ser útil em melhorar a classe dos operários, pois tem como obrigação servir o interesse comum e que também exista a concordância das classes e não a luta entre elas, contrapondo assim o socialismo.
Diante das desigualdades sociais a Igreja na época estabelece como princípio que o homem deve aceitar com paciência a sua condição, não há como existir numa sociedade civil igualdade dos povos. Afirma ainda que o erro do capital é crer que as duas classes são inimigas, como se a natureza tivesse definido os ricos e os pobres para se combaterem.
A Igreja dentro de sua ação pede para que os operários católicos se associem afim de que seja feita a restauração dos costumes cristãos.
Ainda com início na década de 1960 e com progresso nas décadas de 1970 a 1980, sob a influência do Movimento de Reconceituação do Serviço Social Latino Americano, contextualizando a conjuntura histórica da época no mundo e principalmente na América latina.
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