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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO - UFRRJ

Por:   •  13/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  995 Palavras (4 Páginas)  •  264 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO - UFRRJ

Disciplina: Extensão Rural

Docente: Jaime Rodrigo da Silva Miranda

Jenifer Oliveira de Sousa

                       SEROPÉDICA

2021

  Rese nha Text o: “A Cons t rução da Pes s oa nas  Socie dade s  Indíge nas

 

EXTENSÃO RURAL – UFRRJ

JENIFER OLIVEIRA DE SOUSA

PROFESSOR JAIME RODRIGO DA SILVA MIRANDA

Resenha do texto: “Da ideologia do progresso à ideia de desenvolvimento (rural) sustentável”

ALMEIDA, Jalcione. Da ideologia do progresso à ideia de desenvolvimento (rural) sustentável. In: ALMEIDA, J.; NAVARRO, Z. (orgs.). Reconstruindo a agricultura: ideias e ideais na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável. 1. ed. Porto Alegre: Editora da Universidade (UFRGS), 1997. p. 33-55.

Jalcione Almeida é Doutor em Sociologia pela Université de Paris X (1993). Estágio pós-doutoral na Université de Paris VII (1997). Pesquisador 1C CNPq. Professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), vinculado ao Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Coeditor da revista Sociologias. Atua na área da Sociologia, com ênfase na Sociologia da Questão Ambiental, Sociologia da Ciência e da Tecnologia, Sociologia da Conflitualidade, Desenvolvimento Rural e Interdisciplinaridade nas Ciências Sociais, desenvolvendo pesquisas prioritariamente nos temas das controvérsias em torno da tecnociência, conflitos ambientais e estratégias de atores sociais em espaços de fragilidade ambiental.

O texto desenvolvimento da agricultura sustentáveis teve sua elaboração motivada por demandas dos atores sociais do debate vigente. Busca-se clarear posições e apresentar os limites e desafios à sua implementação no contexto agrícola e rural atual.

A primeira parte trata da idéia de desenvolvimento, como surge, conceitos e noções, necessidade de superação, incorporando outros conceitos e idéias que privilegiem o qualitativo e a sustentabilidade.

Depois, discute-se o desenvolvimento rural, associando-o à idéia antes comentada e traçando principais características e manifestações no mundo e no Brasil nas últimas três década. Considerando a discussão dos limites e problemas gerados por um certo tipo de desenvolvimento “moderno” e alguns aspectos determinantes do desenvolvimento rural e da agricultura sustentáveis. Apresentando e discutindo limites e desafios para a agricultura e o desenvolvimento sustentáveis, para atingir um outro patamar para o desenvolvimento da agricultura no Brasil.

 No contexto da 2ª Revolução Industrial e da ascensão do liberalismo econômico, a noção de progresso como visão da ideologia positivista do século XIX, assume, as características de “melhoramento”, evolução, crescimento industrial, superprodução, exploração predatória dos recursos naturais e nada poderia parar o avanço da humanidade, freado pela crise do liberalismo dos anos 1930.

 Ao final da II Guerra Mundial nasceu processo macroeconômico e um grande desenvolvimento mundial. Na agricultura noção de desenvolvimento aparece nas décadas 1950 e 1960 nos Estados Unidos e Europa transformando “arcaico” em setor “moderno”. No campo, o crescimento econômico e avanços tecnológicos trouxeram resultados satisfatórios e para atingi-los ao estágio urbano de modernização se buscou avaliar ao crescimento econômico aumentando produtividade, vendendo produtos agrícolas à indústrias passando ser sinônimo de progresso e modernização na sociedade industrial. Os órgãos públicos tem a tarefa de enquadrar agricultores “retardatários da modernização” levando-o ao moderno.

Críticos do evolucionismo e modernidade, defensores de um “capitalismo verde” buscam a ideia do progresso e crença no avanço tecnológico. Estes são atores que buscam “inventar” um novo modelo de desenvolvimento e agricultura que seja socialmente justo, economicamente viável, ecologicamente sustentável e culturalmente aceito. Hoje o tema está polarizado de um lado o conceito gestado na economia e de outro lado uma ideia que tenta quebrar a hegemonia do discurso econômico.

Em meados de 1960 países latino-americanos engajaram-se na chamada “Revolução Verde” princípio de aumento da produtividade através do aumento de insumos químicos, variedades de alto rendimento melhoradas geneticamente, da irrigação e da mecanização, conhecida por com “pacote tecnológico”. Esses objetivos eram condizentes com o cenário mundial da época. Hoje no Brasil a EMBRAPA reconhece a agricultura sustentável e propõem algumas iniciativas.

Sustentabilidade abriga diferentes concepções de crescimento econômico e utilização de recursos naturais. A busca por essa definição é de grande esforço para a definição no campo científico e a dificuldade é na falta de conhecimento técnico-científico e outra dificuldade é na interdiciplinalidade, necessitando adaptar-se as novas tendências de pesquisa. No debate atual da agricultura sustentável há duas vertentes: os que veem agricultura como objetivo e projeto e outros que querem estabelecer e implantar práticas e regras produtivas mais “ambientalistas”.

O autor conclui esperar haver “evolução” do modelo de produção agrícola e um melhoramento das práticas convencionais, visando iniciativas para agricultura sustentável e rural atual, transformando via participação política, excluídos e marginalizados em cidadãos criando chance de reorganização da sociedade para sustentação da vida.

O texto mostra e defini claramente onde quer chegar, para superar o nível de desenvolvimento da agricultura no Brasil. Após apresentar e discutir limites e desafios na agricultura e desenvolvimento sustentável, relatando que órgãos públicos tem a tarefa de levar aos agricultores “retardatários da modernização” ao moderno de foto. Ainda, destaca-se que em 1960 a “Revolução Verde” foi implementada pelos governos militares para aquisição de divisas e aumento do Produto Interno Bruto – PIB. Por meio do aumento da produtividade através de insumos químicos, preparação do solo pela calagem, alto rendimento, melhorados geneticamente, melhora na irrigação, incentivos a aquisição de terras e da mecanização. Esses implementos ficaram conhecidos como pacote tecnológico, adequado para divisão internacional do trabalho vigente a época.

Atualmente, no Brasil, a EMBRAPA reconhece que a agricultura sustentável é promover algumas iniciativas e avanços. A sustentabilidade necessita de maior engajamento interdisciplinar para levar a frente essa definição e implantar práticas e regras, pois na interdisciplinariedade, o médico veterinário acessora o produtor rural, por exemplo de seu conhecimento com medidas preventivas para que os rebanhos não adoeçam, melhoramento de rações e melhorando a pastagem. Desse modo, prolongando a vida e bem estar dos animais favorecendo o desenvolvimento rural.

Portanto, ainda há espaço para superação no desenvolvimento rural e demanda para agricultura evoluir. Assim sendo, teremos um mundo mais saudável e com garantias para as futuras gerações.

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