VALORES DA CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE
Projeto de pesquisa: VALORES DA CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fla1979 • 22/10/2014 • Projeto de pesquisa • 2.458 Palavras (10 Páginas) • 355 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – FACNET
Curso: Ciências Contábeis
Disciplina: Ciências Sociais
CIÊNCIAS SOCIAIS
Taguatinga-DF novembro 2012
INTRODUÇÃO
Este trabalho vai abordar a temática das Ciências Sociais e sua representação na sociedade. Esta atividade é importante para que possamos compreender as diferentes sociedades e culturas, que é um dos objetivos das Ciências Sociais. Desenvolver o pensamento critico baseado nos fundamentos da sociologia por meio do conhecimento das ciências sociais, estabelecer relações como contexto social, reconhecendo a estrutura e as formas de organização social, suas transformações e expressões.
SIGNIFICADOS DE CULTURA, INDIVIDUO E SOCIEDADE
Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: Musicas teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc.
Individuo é um conceito para definir um sujeito singular, particular. É a unidade que compõe um grupo. O individuo ou ser individual significa o portador ou sujeito concreto de uma essência em sua peculiaridade não-comunicável.
A sociedade é um conjunto de indivíduos que partilham uma cultura com suas maneiras de estar na vida e os seus fins, e que interagem entre si para formar uma comunidade. Embora as sociedades mais desenvolvidas sejam as humanas (estudadas pelas ciências sociais como a sociologia e a antropologia). As sociedades humanas são formadas por entidades populacionais cujos habitantes e o seu entorno se inter-relacionam num projeto comum que lhes outorga uma entidade de pertença. O conceito também implica que o grupo partilhe laços ideológicos, econômicos e políticos.
O acervo social do conhecimento inclui o conhecimento de minha situação e de seus limites. Por exemplo, sei que sou pobre, que, por conseguinte não posso esperar viver num bairro elegante. Este conhecimento está claro, é partilhado tanto por aqueles que são também pobres, quanto por aqueles que se acha em situação mais privilegiada. A participação no acervo social do conhecimento permite assim a “localização” deles de maneira apropriada. Isso não é possível para quem não participa deste conhecimento, tal como os estrangeiros, que não pode absolutamente me reconhecer como pobre. Talvez porque os critérios de pobreza em sua sociedade sejam inteiramente diferentes. Como posso ser pobre se uso sapatos e não pareço estar passando fome? (Berger; Luckmann, 2006, Pags. 62 e 63)
Segundo o autor o ser humano se relaciona com o ambiente natural, mas também com uma ordem cultural e social especifico na qual já está feita antes dele chegar.
O organismo humano mesmo com limites fisiológicos manifesta uma imensa plasticidade nas suas respostas às forças ambientais que atuam sobre eles. Aqui o autor fala da plasticidade do homem, o homem tem sua natureza, mas também a constrói e ainda se produz a si mesmo.
Por exemplo, O que faz do homem dono dele mesmo é a capacidade de plasticidade (adaptação) que ele tem, ele quando nasce é envolvido em um contexto social que já existe repleto de valores e mesmo assim ele dá sua contribuição.
Institucionalizar é fazer algo tornar-se habito em determinada cultura cujo damos o nome de típico. Presume-se que ações do tipo X sejam realizadas por sujeitos do tipo X. Deve-se saber que o caráter controlador é algo puro da institucionalização. As tipificações são expressas em padrões específicos de consultas. Exemplos: formamos um conceito sobre como algo deve ser e inserimos em um tipo para depois ficar mais fácil consultar como deve ser. Esse exemplo acima é chamado no livro de processo tipificador.
O processo tipificador é o mediador entre ideias e cotidiano. É como se esse processo fosse um banco de dados onde armazeno as ideias de como as coisas são concretamente falando.
Segundo o autor a sociedade é um produto humano, a realidade é uma realidade objetiva e o homem é um produto social.
Esta realidade chega à nova geração por meio da tradição. Ou seja, somos colocados no meio dessa realidade, nós não temos a opção de não entrar nela. Não estamos afirmando que há pré-determinismo, ou seja, que as coisas vão acontecer assim ou assado independente da minha vontade, o que está sendo colocado é que o sujeito já nasce numa realidade institucionalizada com tipificações que dizem como as coisas devem ser. Sedimentação e Tradições ocorrem quando vários indivíduos compartilham de uma biografia em comum. A linguagem é o repositório de agregados de sedimentação coletivo que podem ser adquiridas por meio de acontecimentos, ou seja, como totalidades coesas. Exemplo disso é a pobreza que forma grupos coesos.
A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO
No filme “A classe operária vai ao paraíso”. Conta a história de, Lulu Massa, é um operário de alta produtividade, ele é utilizado pela empresa como padrão que deve ser seguido por todos, servindo de exemplo pela direção da empresa. “A classe operária vai ao paraíso”, tornam-se claramente explícitas as manifestações de alienação dentro de uma fábrica e a precarização do trabalho que nela ocorre de forma generalizada; a exigência do perfil de um operário padrão que cumpre cotas; um ritmo de trabalho enlouquecido; a influência negativa do trabalho na subjetividade dos operários, que afeta até mesmo suas relações íntimas e interpessoais; a impregnação do tempo de trabalho ao tempo livre do trabalhador; e como ponto positivo,
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