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VENTURA CONJUNTA

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Por:   •  23/11/2014  •  Resenha  •  1.003 Palavras (5 Páginas)  •  246 Visualizações

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JOINT VENTURE

Joint venture é uma expressão de origem inglesa, que significa a união de duas ou mais empresas já existentes com o objetivo de iniciar ou realizar uma atividade econômica comum, por um determinado período de tempo e visando, dentre outras motivações, o lucro.

Existem dois tipos de joint ventures: joint venture contratual (non corporate), na qual não existe a formação de uma nova empresa (não tem personalidade jurídica); e joint venture societária, que implica a criação de uma nova empresa que tem personalidade jurídica própria.

Uma das principais vantagens da joint venture é que as empresas envolvidas partilham os riscos e custos dos projetos, o que é essencial tendo em conta que muitos desses projetos requerem um grande investimento na fase inicial. Além disso, a joint venture oferece a oportunidade de diferentes empresas aprenderem umas com as outras, ultrapassando os desafios de forma mais eficiente e competindo no mercado com mais competência.

Para atingir este objetivo comum, duas ou mais empresas farão um acordo para investir neste negócio comum. Este investimento pode ser constituído de matéria prima, capital, tecnologia, canais de distribuição, vendas, conhecimento do mercado ou know-how, etc. Este tipo de aliança não implicará na perda da identidade, bem como da individualidade de cada pessoa jurídica.

Inexistem requisitos em relação à forma das empresas trabalharem conjuntamente. Ditas empresas podem assinar um contrato de colaboração, constituir uma união temporal de empresas ou uma sociedade onde ambas participam. Desde que não exista fusão ou absorção, é uma característica da joint venture que as empresas que a formam sigam sendo independentes, mantendo o compromisso a longo prazo.

Nessa aliança, as empresas envolvidas se comprometem a partilharem a gestão, os lucros, riscos e prejuízos do projeto, levando em consideração que muitos desses projetos demandam um alto investimento na fase inicial, sejam de valor, capital humano, horas trabalhadas e até mesmo cortes em áreas específicas.

No entanto, a joint venture pode representar um maior risco de fracasso dos objetivos, porque a dinâmica de trabalho entre duas empresas distintas é sempre mais complicada, e a empresa menos competente poderá ser um empecilho para o sucesso do projeto. No âmbito da joint venture, iniciar e gerir os projetos requer bastante mais tempo e o processo de tomada de decisões fica menos flexível, já que é preciso gerir as idéias e vontades das duas (ou mais) empresas.

Há muitas vantagens que levam as empresas a formar uma joint venture. Estas vantagens incluem a partilha de custos e riscos dos projetos que estariam além do alcance de uma só empresa. As joint ventures também são muito importantes naqueles negócios que precisam de grandes investimentos iniciais para iniciar um projeto que trará benefícios a longo prazo (como exemplo disto temos as grandes construções ou o setor petrolífero).

Para pequenas ou médias empresas, a joint venture se apresenta como uma chance de atuar de uma forma conjunta para superar barreiras, sejam elas comerciais em um novo mercado ou para competir de forma mais eficiente no mercado atual. Esta é a razão de encontrarmos freqüentemente a criação de joint ventures para chegar a mercados estrangeiros, que pedem importantes investimentos e um know-how específico para o país ao qual se tenta vender (nesta situação, normalmente um dos sócios normalmente é dono de uma empresa nacional e o outro aquele que tenta introduzir seus produtos). Há várias empresas, de diversos setores da economia, que investem nesse tipo de sociedade. As maiores joint ventures no Brasil e no mundo aconteceram nos ramos de tecnologia, automobilismo e alimentação.

No Brasil, um excelente exemplo de joint venture foi a Autolatina onde tivemos a união das empresas automobilísticas Volkswagen e Ford, que perdurou de 1987 até meados de 1996. Na época as fábricas e operações das duas empresas foram integradas, pois a ideia era compartilhar os custos e potencializar os pontos

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