Vacina Contra O HPV

A VACINA

Atualmente existem no mercado duas vacinas contra o Papiloma Vírus Humanas (HPV), na rede pública e na privada, uma delas, protege contra os vírus associados ao câncer de colo do útero o HPV 16 e o HPV 18 (Bivalente), vírus esses responsáveis por 70% dos casos, já as demais variações do vírus são responsáveis por 30% das outras doenças. E a Tetravalente, abrange mais outras duas variedades, que previne contra os tipos HPV 6 e HPV 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais, esta ainda pode ser chamada de quadrivalente. A vacina foi testada por uma década, os testes foram realizados com três doses da vacina em mulheres com idade fértil, mas segundo a pesquisadora e coordenadora do Instituto do HPV, Luisa Lina Villa, duas doses iniciais da vacina, já é o suficiente para ter uma rápida resposta imunológica, tendo em vista que o organismo jovem facilita esse processo de imunização.

O Ministério da Saúde orienta tomar a vacina até os vinte e seis anos de idade (26), porque quanto mais jovem a mulher, mais anticorpos o organismo dela produz, aumentando a proteção, para isso o ideal é que a mulher seja vacinada antes do primeiro contato sexual, preferencialmente a partir dos nove anos de idade, quando não houve nenhuma exposição ao vírus. Contudo os especialistas afirmam que mulheres de todas as idades deveriam vacinar-se.

As mulheres que já contraíram algum tipo do vírus devem ser vacinadas porque não estão imunes à doença, fator relevante do vírus do HPV. Isto é, quem contraiu HPV alguma vez na vida, não está livre de se contaminar de novo pelo mesmo tipo viral, embora a possibilidade seja mínima. Um dado importante é que pode sim contrair a doença quem já se vacinou isso porque existem aproximadamente 150 variações do vírus e as vacinas protegem contra alguns tipos virais (não todos) e sua eficácia não é total, cerca de 80%. Portanto, mesmo vacinada, a paciente pode contrair o vírus, mas não desenvolver a doença.

No primeiro momento, no dia 10 de março a vacina foi aplicada em meninas de 11 a 13 anos de idade, já em 2015, a vacina contra o HPV será oferecida para meninas de 9 a 11 anos e em 2016, para as de 9 anos. Num esquema em que a 2ª dose deverá ser aplicada seis meses após a 1ª e a 3ª dose, cinco anos após a primeira dose. Os efeitos colaterais mais freqüentes são mal estar semelhante à gripe e dor no local da injeção que não é intensa e até o momento não teve nenhum caso de morte pela vacina. Segundo especialistas não foram comprovadas contra indicações da vacina, o que pode ocorrer, são reações alérgicas, em caso de alergia a algum componente da vacina. Segundo a pesquisadora Luisa Lina Villa, nos EUA já está em estudos (testes) uma nova vacina que previne contra sete tipos de HPV.

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