Águas Naturais, Subterrâneas E Ensino
Artigo: Águas Naturais, Subterrâneas E Ensino. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: f_higino • 3/5/2014 • 970 Palavras (4 Páginas) • 227 Visualizações
Águas Subterrâneas: “A fonte esgotável”
Há décadas que nós seres humanos acreditamos estar em um “mar “de água doce, principalmente em países privilegiados como o Brasil no quesito abundância de água. Devido a esse fator, ocorre sem pausa um desperdício e degradação da qualidade da água, e conseqüentemente a diminuição da qualidade de vida da população. Com tudo, com a grande escassez de água tomando grandes proporções principalmente no início do século XXI e os enormes gastos em projetos de captação e tratamento, levaram uma avaliação mais abrangente dos órgãos públicos perante os recursos hídricos, e também um maior olhar na educação da população.
Com o aumento da escassez de água, às autoridades tanto públicas como privadas começaram a investir e a inserir o uso de águas subterrâneas, procurando a diminuição do capital investido em abastecimentos de água. Os lençóis freáticos estocam cerca de 10,5 milhões de Km³ de água doce, representando cerca de 97% do volumes de água doce líquida no mundo. Com essa quantidade poderia se utilizar no abastecimento de cidades, indústrias, atividade agro-pecuárias, etc, logicamente com um uso consciente.
As águas subterrâneas proporcionam uma grade quantidade de água, porém não são priorizadas como fonte de captação, isso porque exige um alto custo para a extração no subsolo. A primeira busca é sempre de águas superficiais, devido à facilidade em ter acesso, sua captação direta e análise de qualidade. No caso da água subterrânea, é necessário um alto investimento para sua extração, inicialmente com a perfuração do poço. Muitos aqüíferos estão armazenados em grandes profundidades, e seu bombeamento pode ser inviável quando nesses poços não há uma água má de qualidade, pois houve um grande custo para perfurar. Outros fatores que prejudicam a exploração destas águas como, a análise da mesma, já que o custo é elevado em relação as águas de superfície e pelo transporte desse líquido, já que os poços viáveis para a extração podem estar longe do local de consumo.
Apesar desses entraves, a utilização da água subterrânea para o abastecimento agricola, industrial e doméstico vem crescendo indiscriminadmente e em todo mundo, e com esse crescimento a degradação. Normalmente os aquífros mais acessíveis (rasos), são os localizados em áreas urbanas, porém sendo encontrado na zona rural, onde em ambos ocorre disperdício de água, despejo de esgoto, metais pesados, radioativos, etc, no solo. Em 25 anos foram perfurados 12 milhões de poços no mundo. Nos Estados Unidos perfura-se 800 e 900 mil poço/ano, atendendo a 45% do total de terras irrigadas. Na Índia são irrigados cerca de 31 milhões de hectares. O abastecimento em áreas urbana tem sido muito recorrente. Países como Arábia Saudia, Malta e Dinamarca são abastecidos exclusivamente por águas subterrâneas. E Bégica, Alemanha, França, Hungria, Itália, Holada, Marrocos, Rússia e
Suíça, utiliza por volta de 70% de água de lenções freáticos. Entretanto, o excesso de exploração dos lencóis freáticos vem occorrendo em todo o mundo. Essa extração desordenada das águas subterrâneas principalmente as de bacia, poderá prejudicar o escolamento de nascentes, os níveis de açudes, lagoas e pantanais, reduzir a umidade do solo e também gerar o afundamento do solo. Por exemplo, no aquifero de Ogallala, reservatório subterrâneo das Grandes Planícies, sua exploração esta em um nível insustentável. No Texas 1/3 da reserva já esta esgotada. Ao norte da China, o lençol freático esta baixando sem cessar, e consquentemente afetará a produção de cereias na China
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