TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

AÇÕES INTEGRADAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE, COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL

Por:   •  17/10/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.353 Palavras (6 Páginas)  •  537 Visualizações

Página 1 de 6

AÇÕES INTEGRADAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE, COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL

O Estado tem como dever promover, prevenir e reabilitar sua sociedade, a dengue é uma doença epidêmica que afeta a população em âmbito nacional, através das políticas nacionais de combate à dengue estão algumas ações que necessitam da colaboração da sociedade, já que a maior dificuldade é combater os criadouros do mosquito. Para uma maior eficácia no controle e combate à dengue é necessário que a população faça sua parte, cuidando de suas residências para evitar a proliferação do mosquito, evitando quaisquer acomodações de água parada. O governo incentiva essas ações através da educação, comunicação e mobilização:

Educação: Ações de educação em escolas, palestras, teatros, jingles, cartazes explicativos e explicação dos agentes sobre as providências a serem tomadas para a prevenção da dengue.

Comunicação: Visa comunicar e informar à sociedade a situação atual da dengue, utilizando-se da mídia, espaços comerciais, rádios comunitárias e notícias com o propósito de alertar e enfatizar a importância do combate aos criadouros, esta estratégia causa de certa forma medo nas pessoas, que começam a se mobilizar e agir no combate aos criadouros do mosquito.

Mobilização: Ações conjuntas com a população visando a participação coletiva no combate ao mosquito e seus criadouros. O governo lança campanhas em parcerias com associações de moradores, sindicatos, entidades religiosas, escolas e realiza mutirões de limpeza, dia D da dengue, visitas dos agentes epidemiológicos, cata-lixo, visitas a imóveis fechados e sem moradores, enfim, todo tipo de ação que possa ajudar no combate aos criadouros.

GESTÃO E FINANCIAMENTO

As políticas nacionais de combate à dengue são amparadas por vários princípios e diretrizes, tanto da constituição Federal, como da Lei orgânica 8080/90 e as verbas de financiamento provêm de repasses do Ministério da Saúde, sua gestão segue a organização do SUS (Sistema Único de Saúde).

O financiamento se dará de forma Tripartite, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Art. 198 Constituição Federal - prevê uma rede regionalizada e hierarquizada de ações e serviços de saúde.

Art. 200 Constituição Federal – A Vigilância Sanitária é competência do SUS.

Art. 6° da lei 8080/90 – Compete à direção nacional do SUS definir, coordenar e participar do sistema de Vigilância Epidemiológica.

Art. 8° da lei 8080/90 – As ações e serviços de saúde, executados pelo SUS, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.

Art. 16° da lei 8080/90 - “ Parágrafo Único – A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do SUS ou que representem risco de disseminação nacional.”

Art. 17° da lei 8080/90 – Prevê que é de competência da Direção Estadual:

“IV – Coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:

A) de vigilância epidemiológica.”

Art. 18° da lei 8080/90 – É competência da Direção Municipal do SUS a execução das ações de vigilância epidemiológica.

Observa-se que mesmo ocorrendo a descentralização das ações de epidemiologia ou vigilância em saúde, a responsabilidade pela realização e manutenção das ações e serviços mantém-se nos 3 níveis de gestão do SUS. (CNM,2007).

A Secretaria de vigilância em Saúde, através de parceria com o CONASS e CONASSES elaboram as diretrizes dos planos de prevenção e controle de epidemias de dengue. Essas diretrizes são formadas por um conjunto de ações e planos entre as esferas Federal (SUS – Ministério da Saúde), Estadual (Secretarias estaduais de saúde) e Municipal (Secretarias Municipais de saúde) utilizando da distribuição, administração e hierarquização para atingir as metas, seguindo os princípios do Pacto de saúde. São vários programas, ações, serviços e estratégias distribuídos da esfera Federal para os estados e municípios. A política de distribuição é feita per capita (habitante/ano) em função da pactuação de indicadores de saúde e metas.

SITUAÇÃO ATUAL DA DENGUE NO BRASIL

Neste ano de 2015, o Brasil está registrando cerca de 220 casos de dengue por hora, somando quase meio milhão de casos nos 3 primeiros meses do ano. Umas das possibilidades desse aumento, sendo de 240% em relação ao ano de 2014 no mesmo período, se dá pelas baixas consecutivas no plano orçamentário     “Coordenação Nacional da vigilância, prevenção e controle da dengue”.

 Para 2015, R$ 14,3 milhões estão autorizados para a rubrica. Cerca de 7,6 milhões foram empenhados para a iniciativa. No entanto, nenhum centavo sequer foi efetivamente pago com o orçamento disponibilizado para o ano. (Menezes;Dyelle, Abril/2015).

Vindo de baixas nas verbas a cada ano, tornam-se menores os investimentos no aperfeiçoamento do controle da dengue, na aquisição de veículos e equipamentos utilizados em campo, que são de vital importância para o projeto.

Em relação à prevalência, a cada 100 mil habitantes, a região mais afetada é a Centro-Oeste, seguida pela região Sudeste, Norte, Nordeste e Sul respectivamente.

PESQUISAS RELACIONADAS À DENGUE:

PRODUÇÃO DO MOSQUITO TRANSGÊNICO ALIADO NO COMBATE À DENGUE

Em 2010 iniciou-se uma pesquisa no laboratório da USP com o Aedes Aegypt geneticamente modificado, seria um mosquito transgênico macho, estéril, criado em laboratório, que ao cruzar com as fêmeas, a prole não chegaria à fase adulta. Esse projeto chamado PAT (projeto Aedes transgênico) tem parceria com uma empresa Britânica Oxitec.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.2 Kb)   pdf (77.9 Kb)   docx (14.1 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com