A Archae Arqueobactérias

1. ARCHAEA

O domínio Archaea é formado principalmente por organismos extremófilos, isto é, são

encontradas em ambientes que mesmo que a temperatura seja baixa ou elevada conseguem

desenvolver-se em condições extremas. Suas características incomuns, as tornam uma fonte

valiosa no desenvolvimento de novos processos biotecnológicos e aplicações industriais

como novos fármacos, cosméticos, enzimas e entre outros.

1.1 APLICAÇÕES BIOTECNOLÓGICAS DE ENZIMAS DE ARCHAEA

Após a descoberta das Archaea, o interesse das enzimas sintetizadas por arqueobactérias,

conhecidas como extremo enzimas, que podem ser produzidas por linhagem de DNA

recombinante, ou seja, a produção pode ser realizada sem a necessidade da cultura desses

extremófilos ampliou a área de interesse das enzimas comerciais. Podemos destacar que uma

das principais aplicações biotecnológicas de enzimas de arqueas é para conseguir a

extremoenzima que veio para suprir a demanda industrial, reduzindo assim os custos de

produção.

Um problema enfrentado pelos pesquisadores é a dificuldade de produzir utilizando os

microrganismos selvagens. Contudo, esse problema pode ser contornado expressando em

outros organismos de mais fácil manipulação.

Podemos citar a termozima como uma enzima de arquea que possui um grande potencial para

a produção de fármacos, alimentos e químicos. Essa enzima apresenta o beneficiamento do

amido, a manufatura e o branqueamento da polpa para a produção de papel.

1.2 ARCHAEA METANOGÊNICAS

As arqueas metanogênicas são anaeróbios obrigatórios e produzem metano como subproduto

de seus processos de obtenção de energia. Podemos encontrar esses seres em ambientes com

ausência de oxigênio e abundância de matéria orgânica. Entre esses locais, podemos citar

pântanos, depósitos de lixos urbanos e sedimentos. As arqueas metanogênicas são usadas

para auxiliar na decomposição de lixo orgânico e na estação de tratamento de esgoto, mas

também ao produzirem metano pode ser aproveitado como combustível.