A EVOLUÇÃO - SISTEMÁTICA GERAL
Por: Caroline Neves • 15/6/2020 • Resenha • 1.970 Palavras (8 Páginas) • 232 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS CÂMPUS FORMOSA
ACADÊMICA CAROLINE PEREIRA NEVES
SISTEMÁTICA GERAL
PROFESSOR MARCOS AUGUSTO SCHLIEWE
ATIVIDADE: ELABORAR UMA RESENHA CRÍTICA PARA CADA VÍDEO SOBRE EVOLUÇÃO.
I ÁRVORE DA VIDA
A Árvore da vida, elaborada por Charles Darwin, é um dos pilares da teoria da origem das espécies por seleção natural que se dá a partir de um ancestral comum, resultado das observações de Darwin sobre plantas e animais em sua expedição pelo mundo, em destaque pode-se observar a posição do humano nas ramificações da árvore de toda a vida, sendo o quinto macaco na sua escala de origem.
Alguns cientistas do mundo, segundo Azevedo (2009) e Luza (2017), questionam a Árvore da Vida de Darwin, pela ausência de micróbios, devido naquele período de pesquisas de Darwin não haver condições de observar a vida existente também ali que só poderia ser vista microscopicamente, e do crescimento vertical das ramificações da Árvore da Vida, sendo que essas ramificações podem ter evolução horizontal, porque há espécies que trocam permanentemente material genético entre si, transformando-se em espécies híbridas. Tanto os micróbios quanto as espécies híbridas são fundamentais no entendimento da vida e da evolução.
Isto posto, demonstra que os estudos acerca da teoria da evolução de Darwin, está em evolução, se aprimorando diante de novas descobertas, evoluindo para se adaptar às novas tecnologias e novos conceitos, em valor que a ciência está em constante expansão, sempre inacabada, em buscar de preencher lacunas abertas em teses.
II SELEÇÃO NATURAL
O biólogo evolutivo Richard Dawkins, tem o estudos de Darwin como sua inspiração de trabalho, assim inicia uma trajetória de estudos e pesquisas acerca de quem foi Charles Darwin, como ele descobriu sua teoria da evolução e o porquê sua teoria é importante para a humanidade. Além de instigar religiosos sobre suas crenças na perspectiva darwiniana e observar a problemática do ensino da teoria da evolução na cultura escolar.
Charles Darwin, de acordo com Dawkins, seria apenas um camponês, com a ideia de que Deus criou todas as espécies, cada uma de forma imutável, mas teve a oportunidade de fazer uma viagem pelo mundo, podendo assim, expandir o seu conhecimento e ampliar sua visão diante da vida, para então construir uma explicação completa da complexidade e diversidade existente nela.
Darwin, pôde coletar e analisar diversas espécies de animais e plantas durante a viagem, que o fez questionar tudo o que havia aprendido sobre a vida, com a teoria do criacionismo. Observou animais com algumas semelhanças em diferentes locais, como por exemplo as emas e avestruz. Encontrou diversas evidências fósseis, contribuindo no desenvolvimento de uma teoria da vida na terra que iria de contraste com a religião. Notou que os embriões de diferentes espécies, e estes embriões se assemelhavam, o que indagou que todo ser vivo estaria relacionado ao outro, elucidando a ideia que todos são parentes e as espécies podem sofrer mudanças, concluindo que a vida havia evoluído de células únicas para serem complexos e diversificados.
Richard investiga as aulas de ciências nas instituições de ensino e constata que a teoria da evolução não é valorizada no processo ensino-aprendizagem como deveria ser, uma vez que os jovens em idade escolar, foram criados diante de uma vida inteira de doutrinação religiosa, o que justifica a influência da resistência do ensino da teoria de Darwin. Assim, Richard, observou que uma aula no laboratório com os jovens alunos, não seria o suficiente para que estes notassem a importância e relevância da teoria da evolução, pois era preciso levá-los a campo, afim de poderem analisar evidências e entender com mais clareza as ideias darwinianas, e de como Darwin observava que as formas de vida não eram fixas, elas mudavam com o tempo, o que sugeria que deveria ser evolução.
Darwin, foi anterior a descoberta do D.N.A, Richard Dawkins menciona o quanto Darwin ficaria feliz com essa descoberta, o D.N.A que decifra os genes, estes que são longas sequências de códigos, instruções para as células que constroem todos os seres vivos.
Na África, em uma viagem para o Quênia, que segundo Richard pode-se observar com clareza a vida selvagem e a lei da seleção natural ao extremo, expondo as ideias darwinianas que revolucionaram o entendimento de mundo e natureza há 150 anos, onde por 20 anos Darwin juntou evidências sobre a evolução, em que, a natureza e não Deus, seleciona as espécies. A natureza é uma arena de pressão, sobrevive aquele que melhor se adapta, foi o que contemplou Charles Darwin, e agora compreendido por Richard Dawkins, entres outros na ciência.
Richard, evidência a questão pela luta da sobrevivência sob a ótica da seleção natural, mencionado a luta do ser humano com o vírus, aponta que é possível observar a seleção natural atuando através de doença virulenta, como por exemplo nas favelas de Nairobi, em que diversas pessoas morrem por AIDS, devido ao vírus HIV, porém foi analisado a denominada “sorte” em que houve a resistência de mulheres ao HIV, isso é um mecanismo de sobrevivência, uma adaptação, e essas características de resistência podem ser transmitidas para seus herdeiros genéticos, pois essas mulheres resistentes ao vírus, são familiares umas das outras.
Um outro exemplo da luta do ser humano com o vírus que pode ser citado, é o momento atual que o mundo está vivendo, no ano de 2020, contra o novo coronavírus, que está disseminando pelos países uma doença virulenta denominada covid-19, tendo origem na China no final de 2019. Nessa batalha contra a pandemia pertinente a este vírus, inúmeras pessoas morreram e estão morrendo, sendo a China e a Itália os países mais afetados, e o mundo todo entrando em estado de calamidade, principalmente o Brasil, país que não tem estrutura para suportar todas as consequências que a China e a Itália estão sofrendo com o vírus, o que instiga a refletir sobre a teoria da seleção natural, em que o mais forte irá se sobressair, assim eis que surge uma corrida na ciência para a solução dessa problemática, é a luta pela sobrevivência.
III SOMOS O QUINTO MACACO
A resistência diante a teoria da evolução se fortifica a partir do momento que Darwin afirma que o ser humano não tem domínio sob os animais, pois ele é um animal, é uma evolução do macaco, sendo o quinto macaco em sua evolução. Isto posto, retira o ser humano de um pedestal, que ele criou sob a natureza e os seres vivos.
Richard Dawkins, refere-se ao darwinismo social, como a forma que os humanos assemelham os sistemas econômicos com sistemas biológicos, o consumismo desenfreado que beneficia a elite e marginaliza a classe mais baixa, o sistema em si se configura como uma cadeia alimentar, é a luta pela sobrevivência na selva de pedra. Dessa forma, Dawkins reforça que a seleção natural é a força da evolução do ser humano, porém se torna um obstáculo para a própria espécie quando usada como mecanismo de organização social.
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