A MICROSCOPIA COLORAÇÃO DE GRAM
Por: Thais Cristina Ferreira • 22/5/2022 • Ensaio • 663 Palavras (3 Páginas) • 116 Visualizações
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ[pic 1][pic 2]
CÂMPUS MEDIANEIRA
NUCLEO DE ALIMENTOS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS
DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA
PROF. GUSTAVO
MICROSCOPIA-COLORAÇÃO DE GRAM
THAIS
INTRODUÇÃO
Em sua maioria, os microrganismos aparecem incolores quando observados em microscópio óptico padrão, devido à essa problematização são feitos alguns procedimentos que tornam possíveis a observação.
A coloração diferencial é das umas técnicas, é baseada na no aumento de contraste para facilitar e melhorar a imagem obtida de uma bactéria, porém existem outros métodos de visualização.
Os corantes podem ser utilizados para corar células e aumentar seu contraste, facilitando sua visualização no microscópio. Corantes são compostos orgânicos sendo que cada classe de corantes apresenta afinidade específica por determinados compostos celulares (TORTORA, 2012).
A coloração de gram, foi desenvolvida em 1884 pelo bacteriologista Hans Christian Gram. Ele defendeu que devido a reação à coloração de gram, as bactérias podiam se dividir em dois grupos, gram positivas que adquirem coloração roxa e gram negativas que admitem coloração rosa. Essas diferenças de coloração se dão em virtude das diferenças na estrutura da parede celular das células.
OBJETIVOS GERAIS
Realizar coloração de gram, identificar e classificar os microrganismos por meio de microscópio.
MATERIAIS E MÉTODOS
- Materiais
Alça de platina, álcool 70%, bico de Bunsen, cultura de bactérias, fósforo, gaze, lâminas para microscopia, lugol, pinça, solução salina e soluções corantes (violeta de cristal e fucsina).
- Métodos
1º Esfregaço:
O procedimento foi realizado com quatro lâminas. Colocou-se uma pequena gota de solução salina estéril nas lâminas, esterilizou-se a alça de platina na chama, tocou-se então a colônia bacteriana com a alça e fez-se a homogeneização com movimentos circulares do material da alça na gota salina colocada nas lâminas, esperou-se até que o esfregaço secar a temperatura ambiente.
2º Fixação:
Depois de seco, o esfregaço foi fixado com o calor, na chama do bico de Bunsen, deve-se ressaltar que nessa etapa cada uma das lâminas foram passadas três vezes sobre a chama com velocidade controlada, para que a fixação não acontecesse de maneira errada, deixou-se então a lâmina esfriar à temperatura ambiente para que se iniciasse a etapa de coloração.
3º Coloração:
Primeiramente o esfregaço das lâminas foi coberto com violeta de cristal, que agiu durante um minuto, após esse tempo o esfregaço foi lavado com água corrente, em seguida cobriu-se o esfregaço com a solução de iodo (lugol), que agiu também por um minuto e lavou-se com água corrente. Adicionou-se às lâminas a solução de álcool-acetona durante 10 segundos que serviu como agente descolorante, e novamente lavou-se com água corrente. Cobriu-se o esfregaço com o corante fucsina por 30 segundos e lavou-se com água corrente. Secou-se cuidadosamente as lâminas com auxílio de um pedaço de gaze e papel. Ajustou-se então devidamente o microscópio, pingou-se uma gota do óleo de imersão sobre o esfregaço e visualizou-se os microrganismos presente nas lâminas com lente objetiva de 100X.
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