A Mudança de fase, indução floral e determinação do sexo
Por: Vanusa Aciole • 21/4/2018 • Trabalho acadêmico • 726 Palavras (3 Páginas) • 242 Visualizações
EFEITOS FISIOLOGICOS E APLICAÇOES
Mudança de fase, indução floral e determinação do sexo.
Plantas jovens são incapazes de atingirem determinados estágios, como a floração. Plantas jovens e adultas podem apresentar diferenças na morfologia, por exemplo, a forma das folhas. Dependendo da espécie a aplicação de giberelinas podem controlar a juvenilidade. Portanto em Hedera helix o AG3 pode causar a reversão de maturidade para juvenilidade, podendo ocorrer o inverso em coníferas submetidas ao tratamento com AG4+AG7.A aplicação de AG exógeno vem sendo testadas em programas de melhoramento genético em especies de eucaliptos.
O AG tem também influencia na determinação do sexo, em plantas hermafroditas, evento esse geneticamente regulado por outros fatores ambientais, no milho, por exemplo, dias curtos e noites frias o aumento chega a cerca de 100 vezes nos níveis de AG. Efeitos contrários do AG exógeno é observado em algumas dicotiledôneas, como Cucumis sativus ,observando-se formação de flores estaminadas devido as mutações em genes afetando a biossíntese de AG resultaram na supressão do desenvolvimento de estames nas flores da espiga(Irish,1996).sendo assim ,nessas especies ,no estagio de flores bissexuais ,o tratamento com etileno induzem a formação de flores femininas ,com interação do AG com outros hormônios no controle da determinação do sexo(Metzger,1995).
Estudos feitos demonstraram que o AG quando pulverizado em níveis e estágios adequados em plantas de abacateiro na fase de floração alterou a fenologia e a morfologia da inflorescência permitindo regularizar a produtividade do abacateiro afetada pela alternância de produção. (kerbauy, 2004).
Superação da dormência em sementes, embriões somáticos e gemas.
A germinação em determinadas especies ocorre em função da luz ou de baixas temperaturas, tais efeitos podem ser substituídos pelo AG exógeno, nesse contexto as giberelinas tem sido consideradas naturais no processo de germinação.
As gibrelinas não estão associadas no controle da dormência, e sim na germinação (Fig.10.7).Segundo Bewley,1997elas agem da inibição mediada pela ABA, supostamente superada pela ação desses dois hormônios, sendo que em sementes de mutantes de Arabidopsis ,uma dormência fraca esta associada a necessidade de baixos níveis de AG para obtenção da germinação.
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Fig.10.7 Representação esquemática dos principais eventos associados à quebra de dormência em sementes.
Sabe-se que as giberelinas estão envolvidas na superação da dormência de sementes e no controle da hidrolise de reservas. Um determinado experimento foi feito com sementes de lavanda (Lavandula angustifólia miller) embebidas por 18 horas em solução de 200 mg/l de AG3,resultando num índice de germinação de 89,9% ,a germinação ocorreu em 10,5 dias comparando com a taxa de germinação de 22,6% para o controle utilizando agua destilada tendo apresentado um tempo médio de germinação de 18,7 dias.esses resultados demonstraram que o AG3 aumentou a porcentagem de germinação na lavanda ,além do processo ter sido acelerado.
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