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As Células Vegetais

Por:   •  21/12/2015  •  Resenha  •  1.524 Palavras (7 Páginas)  •  418 Visualizações

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                                                   CÉLULAS VEGETAIS

A parede celular é depositada fora da membrana plasmática. Nas plantas vasculares, apenas os gametas e as primeiras células resultantes da divisão do zigoto não apresentam parede celular. A lamela média une a parede celular de uma célula à outra.  A presença da parede celular restringe a distensão da parte interna da célula, e o formato e a forma da célula tornam-se FIXOS na maturidade . A parede também tem a função de proteção mecânica e evita que a célula se rompa se houver um desequilíbrio osmótico.

A parede celular é extremamente fina. É constituída por microfibrilas de celulose. E estas microfibrilas se mantém unidas por uma matriz de glicoproteínas, Hemicelulose e pectina.  As microfibrilas enrolam-se umas as outras para formarem as fibrilas. Substancias orgânicas como lignina , suberina, cutina e as ceras também são encontradas nessa matriz.

A lignina: Aparece impregnada na parede de certos tecidos como xilema e esclerênquima , garantindo-lhes rigidez e resistência. A cutina, suberina e as ceras são encontradas nos tecidos de revestimento

Substancias inorgânicas da parede celular: Sílica e carbonato de cálcio.

ORIGEM E CRESCIMENTO DA PAREDE CELULAR PRIMÁRIA E FORMAÇÃO DOS CAMPOS DE

PONTOAÇÃO.

A parede celular começa a se formar no final da mitose, durante a telófase, quando os pares de cromossomos estão se separando. Fica evidente a existência de um fragmoplasto (constituído de fuso mitotico) entre eles (pares de cromossomo). Ao longo da linha mediana do fragmoplasto começa a se formar a placa celular, que é considerada a primeira evidencia de parede celular, originária da fusão de vesículas secretadas pelo complexo de golgi),  onde as vesículas secretarão hemicelulose e pectina . O crescimento da placa celular vai do centro para a periferia até se fundir com a parede da célula-mãe , quando ocorre esse contato, o fragmoplasto já desapareceu e a placa vai sofrendo modificações graduais para formar a lamela media entre as duas células-filhas. As microfibrilas de celulose são secretas por rosetas na membrana, e o Golgi secretará as mesmas substancias: Hemicelulose e pectina e assim cada célula-filha vai formando a sua parede primária, do lado de fora da membrana plasmática! Simultaneamente a parede celulósica primária da célula-mãe é progressivamente desfeita, o que permite o crescimento de cada célula-filha, cada qual dotada, agora, de uma nova parede primária. Elementos tubulares do retículo endoplasmático ficam retidos, estes se fundem para formar os plasmodesmos, que são uma continuidade citoplasmática dessas células. Estes têm a função de facilitar a passagem das substâncias entre as células vizinhas
À medida que acontece a deposição da parede primária, nestas regiões que contêm os plasmodesmas, geralmente, se formam pequenas depressões, resultado de uma menor deposição de parede primária, conhecidas como campos de pontoações primárias ou pontoações primordiais. Sobre a parede primária, poderá ou não surgir a parede secundária. A parede secundária é formada após a maturidade da célula, onde será secretado pelo Golgi  muita lignina, tornando-a mais espessa. A parede secundária é formada frequentemente por três camadas bem definidas (S1 , S2 e S3 ), que diferem entre si pela orientação de suas microfibrilas de celulose. Geralmente, a parede secundária não apresenta substâncias pécticas. A lignina é um componente freqüente nas paredes secundárias de tecidos como o xilema e o esclerênquima. A lignina aparece incrustando a matriz da parede e a produção de lignina e a lignificação da parede se inicia na lamela mediana, progredindo até atingir a parede secundária, onde está presente em maior intensidade. Durante a deposição da parede secundária, geralmente, nenhum material de parede é depositado sobre o campo de pontoação primário formando as pontoações. Essas variam no tamanho e detalhes estruturais. As pontoações ligam uma parede secundária a outra.  No Floema: As áreas crivadas são áreas da parede com grupos de poros, através dos quais, o protoplasto de elementos crivados vizinhos mantem comunicação, tanto no sentido vertical como no lateral. Esses poros são semelhantes aos poros dos plasmodesmos.

Um grande volume no corpo do vegetal é ocupado por um sistema de espaços intercelulares. Geralmente, apenas o tecido meristemático não apresenta espa- ços intercelulares, e bons exemplos de tecidos com espaços intercelulares bem desenvolvidos são encontrados nas folhas e em órgãos submersos de plantas aquáticas. O modo mais comum de desenvolvimento de espa- ços intercelulares é pela separação das paredes primá- rias, através da lamela mediana. A separação inicia-se nos cantos, onde mais de duas células estão unidas, seguindo para as outras áreas da parede. Os espaços intercelulares assim formados são denominados esquizógenos e a sua origem envolve apenas a cisão da lamela mediana. Exemplos muito comuns de espaços intercelulares de origem esquizógena são os denominados meatos e os canais resiníferos dos pinheiros de um modo geral. Um segundo tipo de espaço intercelular é o lisígeno, quando células inteiras são destruídas durante a sua formação. As cavidades secretoras visíveis em folhas de laranjeiras e de eucalipto são exemplos deste tipo de espaço intercelular.

PLASTÍDEOS: LEUCOPLASTOS E CROMOPLASTOS

Plastídeos são organelas que possuem o próprio genoma.

São delimitados por dupla membrana, assim como ocorre nas mitocôndrias. Seu sistema de tilacoides é formado por pilhas de membranas em forma de discos, chamado de granos. Na matriz ocorrem as reações de fixação de gás carbônico para a produção de carboidratos, além de aminoácidos, ácidos graxos e orgânicos.

Plastoglóbulos: Formação de amido e lipídeos, em forma de glóbulos.

São divididos em três grupos: cloroplasto, cromoplasto e leucoplasto; estes, por sua vez, originam-se de estruturas muito pequenas, os proplastídios(aparecem nas células meristemáticas de raízes e folhas). Quando os proplastideos se desenvolvem na ausência de luz, apresentam um sistema especial, derivado da membrana interna, originando tubos que se fundem e formam o corpo prolamelar denominado estioplastos.

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