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BASES NEUROFISIOLÓGICAS DA DEPENDÊNCIA DO TABACO

Por:   •  26/10/2015  •  Resenha  •  860 Palavras (4 Páginas)  •  351 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO[pic 1]

Ciências Biológicas

Enio Prates

José Carlos Oliveira

Milena Toselli

BASES NEUROFISIOLÓGICAS DA DEPENDÊNCIA DO TABACO

São Paulo

2015

REFERÊNCIA

PLANETA, C.S.; CRUZ, F.C. Bases neurofisiológicas da dependência do tabaco. São Paulo:Rev. Psiquiatria, 2005. p. Clín.258

CREDENCIAIS DOS AUTORES DA OBRA

O autor um, Profa Dra. Cleopatra da Silva Planeta do Laboratório de Neuropsicofarmacologia do Departamento de Princípios Ativos e Naturais da Faculdade possui graduação em Farmácia Bioquímica pela Universidade de São Paulo (1985), mestrado em Farmacologia pela Universidade de São Paulo SP (1988), doutorado em Farmacologia pela Universidade de São Paulo- SP (1992) e pós-doutorado no Laboratory of Molecular and Developmental Neuroscience Harvard Medical School Boston, MA, USA. Atualmente é Professora Titular de Farmacologia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista UNESP e sua linha de pesquisa envolve a investigação das bases neurais da dependência de drogas utilizando as abordagens comportamental e molecular.

O autor dois, possui graduação em Farmácia Bioquímica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001), com mestrado e doutorado em Ciências Fisiológicas pelo convênio UFSCar/Unesp (2002-2008). Realizou estágio de doutoramento no na TUFTS University - Boston, MA - USA (2007). Foi bolsista de pós-doutorado da fundação de auxílio a pesquisa do estado de São Paulo - FAPESP, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas - Unesp. Trabalhou no National Institute on Drug Abuse NIDA/NIH, Baltimore, MD - USA (2011-2014). Atualmente é Jovem Pesquisador da FAPESP na Universidade de São Paulo. Investiga, através de modelos animais, os mecanimos moleculares, neuroendócrinos e neuroquímicos relacionados a dependência à substâncias psicoativas de abuso. Trabalha com os modelos de sensibilização comportamental, auto-adminsitração e preferência condicionada por lugar. Além de investigar a influência da idade e do estresse sobre o desenvolvimento da dependência. No NIDA trabalhou com vetores virais, animais trangenicos e citometria de fluxo para identificar em neural ensembles ateracoes neurais relacionadas com a recaída ao uso de drogas. É autor de dois capitulos de livro sobre neuropsicofarmacologia e de capítulos em livros didáticos de farmacologia. Possui relevantes trabalhos na área de dependência. E recebeu o prêmio Return Home Program da International Brain Research Organization.

CREDENCIAIS DOS RESENHISTAS

Enio Prates, José Carlos Oliveira, Juliana Giancoli e Milena Toselli graduandos do oitavo semestre do curso de ciências biológicas do Centro Universitário São Camilo do Ipiranga em São Paulo.

CONHECIMENTO

DESENVOLVIMENTO

Para estabelecer uma background em relação à dependência do tabaco, o Instituto Nacional do Câncer em 2003 levantou alguns dados sobre os fumantes, entre eles 11 milhões de mulheres e 16 milhões de homens entre 20 e 49 anos. Nos Estados Unidos 80% dos fumantes querem parar, porém apenas 5% o conseguem, isso se deve ao fato que o consumo de tabaco desenvolve rapidamente dependência, diferente de outras drogas como álcool e cocaína que podem ter usuários esporádicos.

Dentre aproximadamente 4.000 substâncias reforçadoras do tabaco, a nicotina é a principal causadora de dependência apontada em estudos pré-clínicos e clínicos, tendo uma ação farmacológica ao ligar-se com receptores colinérgicos nicotínicos localizados nos gânglios autonômicos, junção neuromuscular e sistema nervoso central, ao serem estimulados liberam vários neurotransmissores.

O efeito reforçador das drogas se dá pela ativação do sistema dopaminérgico meso-corticolímbico e a sensibilização comportamental é resultado das alterações moleculares induzidas pela longa exposição. Em estudo usuários que receberam injeção intravenosa de nicotina e cocaína relataram que o efeito euforizante é idêntico para as duas substâncias, porque interagem com sítios anatômicos e mecanismos neurais semelhantes, assim estabelece-se que os efeitos euforizantes e prazerosos das drogas como cocaína, delta-9-THC, opióides e etanol são os efeitos reforçadores positivos que induzem à dependência.

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