ESTUDO DIRIGIDO LEUCEMIAS
Por: Brenda Monteiro • 22/11/2018 • Trabalho acadêmico • 908 Palavras (4 Páginas) • 498 Visualizações
Universidade Federal do Rio Grande do Norte[pic 1]
Centro de Biociências
Departamento de Biologia Celular e Genética
Profa. Dra. Viviane S. do Amaral
ESTUDO DIRIGIDO
LEUCEMIAS
Nome:
Responda as seguintes questões abaixo baseadas na aula de Leucemias que está no SIGAA e por bibliografias na área da Genética Médica:
- De acordo com o quadro (slide 2) que representa o sistema hematopoiético, defina leucemia.
É uma neoplasia maligna que acomete a diferenciação de células sanguíneas e trazendo como conseqüência, fragilidade ao organismo.
- Qual a gênese da leucemia? Defina Proto-oncogene e Gene Supressor Tumoral.
Mutação gênica por deleções, inversões, translocações; expressão de proto-oncogenes e supressão de genes supressores tumorais.
Os oncogenes a partir de uma mutação que ocasiona ganho de função, facilitam a transformação maligna por estimularem a proliferação, aumento de suprimento sanguíneo para o tumor e a inibição da apoptose.
Os genes supressores tumorais regulam o crescimento celular e bloqueiam o desenvolvimento de um tumor. Com a supressão, eles não conseguem regular o crescimento nem impedir o desenvolvimento de tumores.
- Quais os principais fatores de risco? Escolha 1 deles e explique como ele pode contribuir na gênese da leucemia.
Radiação ionizante, exposição ao benzeno, quimioterapias, distúrbios hereditários, anomalias citogenéticas congênitas e HTLV-1. A radiação ionizante contribui pois é mais perigosa para quem já tem erros no reparo do DNA, pois a sua capacidade é de danificá-lo. Varia com a idade, tempo de exposição à radiação, dose e sensibilidade dos tecidos, em que os mais sensíveis são: hematopoético, tireoidiano, mamário e ósseo.
- Diferencie as leucemias agudas das crônicas.
Essa classificação é de quão rapidamente a doença evolui e se torna grave. Na aguda, a proliferação é rápida e a substituição de células normais por células anormais acarretam prejuízos ao corpo. Na crônica, isso leva um certo tempo até essa proliferação e substituição ocorrerem.
- Diferencie as Leucemias Mielóides das Linfóides.
As leucemias mieloides acometem a diferenciação de células como plaquetas, eritrócitos, neutrófilos, basófilos, eosinófilos e macrófagos. Na leucemia linfóide, as células acometidas são os linfócitos.
- Quais os principais sintomas da Leucemia Aguda? Quais os principais métodos de diagnóstico?
Anemia, plaquetopenia, neutropenia, dor óssea, leucostase. O diagnóstico é clinico, por mielograma + biópsia com morfologia dos blastos, citoquímica, imunofenotipagem, citogenética.
- Caracterize a Leucemia Mielóide Aguda.
Possui outras subclassificações dependendo da célula afetada. É a leucemia do adulto jovem e idoso, na clínica encontra-se a tríade clássica (astenia, febre e hemorragia).
- Caracterize a Leucemia Linfóide Aguda.
Leucemia da infância. Causa adenomegalia, dor óssea, febre neoplásica, infiltração do SNC e testículos.
- Pesquise sobre a seguinte etapa de tratamento para a LMA:
- Indução da remissão: Quimioterapia (D3+A7)
A indução da remissão tem o objetivo de diminuir o numero de células leucêmicas, em que são 3 dias de antraciclina e 7 dias de citarabina.
Pesquise sobre a seguinte etapa de tratamento para a LLA:
- Consolidação da remissão: Metotrexato
É uma fase intensa, pois é administrada de 1 a 2 meses. A quantidade de células leucêmicas é diminuída e os medicamentos podem ser combinados para impedir resistência. O metotrexato é administrado em um grupo de risco padrão.
- Caracterize a Leucemia Mielóide Crônica.
Comum em adultos, infecções não freqüentes. Leucocitose, esplenomegalia, síndrome de leucostase (cefaléia, hipoxemia, insuficiência renal, priaprismo), hiperuricemia, LDH aumentado, agudização.
- Caracterize a Leucemia Linfóide Crônica.
A mutação leva ao acúmulo de linfócito B neoplásico. É uma doença comum nos idosos e possui incidência de outras neoplasias. Linfocitose + adenomegalia.
- Pesquise sobre a seguinte etapa de tratamento para a LMC:
- Gleevec
Tem como alvo a proteína produzida pelo oncogene, atuando como inibidor da tirosina-quinase. É o padrão para pacientes com LMC e tem resposta em quase todos eles. Efeitos colaterais como náuseas, diarréia, dor muscular, fadiga, erupções na pele e edemas podem aparecer.
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