FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DA PARAPARESIA ESPÁSTICA TROPICAL EM PACIENTES PORTADORES DO VÍRUS LINFOTRÓPICO T HUMANO DO TIPO 1 (HTLV-1)
Por: lariissab_ • 30/11/2020 • Monografia • 6.477 Palavras (26 Páginas) • 253 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA
GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC II
JADE RODRIGUES DIAS PEREIRA
LARISSA DO SOCORRO DA SILVA BASTOS
MAYRA LORENA ANTUNES BEZERRA
FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DA PARAPARESIA ESPÁSTICA TROPICAL (PET/MAH) EM PACIENTES INFECTADOS COM O VÍRUS LINFOTRÓPICO – T HUMANO DO TIPO 1 (HTLV-1)
Ananindeua – PA
Novembro de 2020
JADE RODRIGUES PEREIRA DIAS
LARISSA DO SOCORRO DA SILVA BASTOS
MAYRA LORENA ANTUNES BEZERRA
FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DA PARAPARESIA ESPÁSTICA TROPICAL (PET/MAH) EM PACIENTES INFECTADOS COM O VÍRUS LINFOTRÓPICO – T HUMANO DO TIPO 1 (HTLV-1)
[pic 2]
Ananindeua – PA
Novembro de 2020
[pic 3]
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA
GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC II
JADE RODRIGUES PEREIRA DIAS
LARISSA DO SOCORRO DA SILVA BASTOS
MAYRA LORENA ANTUNES BEZERRA
FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DA PARAPARESIA ESPÁSTICA TROPICAL (PET/MAH) EM PACIENTES INFECTADOS COM O VÍRUS LINFOTRÓPICO – T HUMANO DO TIPO 1 (HTLV-1)
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para a obtenção do título de Bacharel em Biomedicina
Aprovado em:
Nota:
Banca Examinadora:
__________________________________________
Profa. Dra. Bárbara Brasil Santana
Orientadora
_________________________________________
Prof. Dr. Andrei Siqueira
Membro
_________________________________________
Prof. Dr. Frederico Neves
Membro
_________________________________________
Profa. Dra. Cinthya Quaresma
Suplente
Dedicamos este trabalho a nossos queridos pais
[pic 4]
AGRADECIMENTOS
A Deus pai todo poderoso, dono de todo amor e misericórdia. Formoso em majestade e sublime em perfeição. Te agradecemos senhor por nos ter permitido chegar até aqui, este trabalho é fruto da tua misericórdia. “Pois o senhor, o seu Deus, os acompanhará e lutará por vocês contra seus inimigos, para dar-lhes a vitória” Deuteronômio 20:4
A Virgem santa, mãe do menino Jesus e nossa mãe, por todo amparo, consolo e cuidado conosco nos momentos de aflição que foram corriqueiros durante esta jornada, te agradecemos Nossa Senhora de Nazaré.
Aos nossos familiares e amigos que estiveram (e ainda estão) ao nosso lado durante todo o período acadêmico, nos dando força e incentivo para transformar esse sonho em realidade.
Aos nossos grandes amigos pesquisadores do Núcleo de Medicina Tropical da UFPa, em especial Prof. Dr. Akim Nobre e a Profa. Me. Ingrid Silva, por todo conhecimento compartilhado acerca do tema.
Não deixando de agradecer aos nossos professores que se dedicaram a passar os conhecimentos necessários para que chegássemos até aqui. Em especial a nossa professora e orientadora Bárbara Brasil que não mediu esforços para nos ajudar na realização desse projeto.
A todos que possam vir a ler este trabalho, o nosso muito obrigada. Sintam-se incluídos nessas linhas
Aos que puderam dar algum tipo de contribuição a este trabalho, muito obrigada! Deus os abençoe. Não iremos citar nomes para não correr o risco de esquecer alguém. Entretanto, sintam-se agradecidos e abraçados por nós.
Muito Obrigada!
RESUMO
O Vírus Linfotrópico de Células T Humano do tipo 1 (HTLV-1) é um deltaretrovírus que foi isolado pela primeira vez a partir da amostra de sangue de um paciente afro-americano com linfoma cutâneo de células T, em meados de 1970. Posteriormente esse linfoma foi classificado como leucemia de células T do adulto (LLcTA). Além disso, o HTLV-1 também está relacionado com demais patologias como a Paraparesia Espástica Tropical (PET/MAH), doença crônica e de progressão lenta que compromete o desempenho motor do indivíduo infectado, tendo em vista que causa danos a nível da medula espinhal torácica. O Brasil possui uma alta taxa de prevalência da infecção pelo vírus, especialmente na região amazônica, entretanto, por se tratar de um vírus de progressão lenta que demora cerca de 30 a 40 anos para manifestar os primeiros sintomas após o contato viral, acaba sendo negligenciado, e consequentemente, carece de estudos específicos. Sua transmissão ocorre por meio das vias sexuais com maior frequência de transmissão do homem para a mulher; sanguínea por meio de transfusão de sangue e compartilhamento de instrumentos perfurocortantes, bem como por doação de órgãos e por meio perinatal de mãe para filho, através do aleitamento materno. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento bibliográfico sobre os fatores de risco para o desenvolvimento da PET/MAH relacionada ao HTLV-1. Mediante a isso, cerca de 60% dos artigos encontrados que contemplem o tema, relatam que as informações sobre características moleculares que justifiquem a ocorrência da doença são raras. Outrossim, o fator mais evidente relacionado a passagem da condição de portador assintomático para o desenvolvimento da PET/MAH está relacionado ao alto índice de carga proviral encontrado no paciente. Não obstante, apesar da alta prevalência no Brasil e em algumas regiões tropicais do mundo, e das graves complicações decorrentes do vírus, trata-se de um patógeno negligenciado e, consequentemente, pouco estudado, por este motivo, não existe tratamento e nem cura para o HTLV. Logo, torna-se visível a importância deste estudo para a comunidade científica e acadêmica.
...