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Higienização das Mãos no controle das Infecções

Por:   •  19/8/2018  •  Monografia  •  898 Palavras (4 Páginas)  •  309 Visualizações

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NO CONTROLE DAS INFECÇÕES EM SERVIÇOS DE SAÚDE

_Resumo:

É a ação primordial no contato e manuseio de alimentos, medicações e pessoas. É fundamental para evitar a proliferação de bactérias, vírus e outros microorganismo nocivos à saúde. Deve ser feita com água e sabão, o que já reduz consideravelmente a transmissão de diversas doenças. Após esse procedimento, adicionar um antiséptico, como álcool gel, para reduzir ainda mais esses riscos, porém sem excessos de uso para não causar irritações e infecções na pele, fazendo com que esse efeito seja prejudicado.

A necessidade e a conclusão de que a simples lavagem das mãos era uma necessidade de saúde e higiene e não somente um ato estético e de bem estar surgiu por volta do século XIX  quando perceberam que se evitava a transmissão da febre puerperal, embora não tenha sido aceita naquele momento. Até nos dias atuais, mesmo com todas as evidencias e comprovações científicas sobre a importância da assepsia, ainda existem profissionais que ignoram esse tipo de procedimento.

_Os fundamentos da transmissão dos microorganismos:

As transmissões dos microorganismos são feitas por contato direto ou indireto, ou seja, pode ser feita por secreções respiratórias ou pelo ar, e também por manuseio de objetos. Daí se nota a necessidade constante da assepsia das mãos por ser através delas que se obtém a maioria do contato com pessoas e materiais, principalmente no ambiente hospitalar.

No caso da microbiota da pele, há duas divisões: residente e transitória:

Residente – Se encontra nas camadas mais profundas da pele. Temos como exemplo mais comuns o Staphylococcus coagulase negativo, micrococos e algumas espécies de corinebactérias. Como são de difícil remoção por possuírem ação de defesa contra componentes químicos, são excretadas com a descamação da pele e pelo suor.

Transitória – Se concentram nas camadas superficiais da pele, é formado por bactérias como pseudomonas, gram negativas, fungos e vírus. São facilmente removidas pelos antisépticos por ação mecânica (lavagem das mãos).

Há aqueles microrganismos que não são removidos nem por ação mecânica, nem por meio dos antissépticos, e são classificados como microbiota infectante. É o caso dos staphylococcus aureus e os streptococcus B hemolíticos, que são eliminados apenas por ação antibiótica.

_Higienização baseada em evidências:

Por meio de artigos e comprovações científicas, é imprescindível a necessidade da assepsia e lavagem correta das mãos nos procedimentos clínicos. Em 1988 LARSON  através dos seus artigos reconhece quão grande é a importância da higienização das mão na prevenção da transmissão de patógenos nosocomiais, concluindo que é a forma mais eficaz que qualquer outra conhecida. No Brasil o anexo IV da portaria 2616/98 do Ministério da Saúde reconhece essa prática para o controle de infecções hospitalares nos estabelecimentos de saúde do país.

_Efeitos nocivos da higienização das mãos

Discussões sobre a forma da lavagem das mãos e os produtos de assepsia tem sido muito promovidas pelo fato de alguns procedimentos causarem irritações e infecções na pele. A prevenção de danos na pele ganhou relevância, pois muitos profissionais de saúde em virtude dessas irritações causadas na pele pela assepsia pararam ou diminuíram consideravelmente o hábito da higienização. Na comparação feita entre enfermeiros que tinham lesões na pele e aqueles que não tinham notou-se uma resistência muito grande dos microorganismos dessas lesões, com aumento na transmissão de infecções devido a microbiota resistente.

A substituição da água e sabão por substâncias à base de álcool tem sido uma forma de substituir o excesso de lavagem das mãos até para diminuir essas lesões. Porém não se nota eficácia na eliminação de matéria orgânica.

_Fazer ou não fazer: eis o controle das infecções:

Embora haja toda essa importância sobre a necessidade da lavagem e assepsia das mãos como uma forma de evitar a transmissão de infecções hospitalares, ainda há profissionais muito condizentes com a falta desses procedimentos e aqueles que sequer fazem questão de adotar tal prática. Tal falta de adesão a esse hábito é apontada pela desatenção dos profissionais em estarem constantemente lavando as mãos a cada procedimento, fazendo com que setores de alto risco sejam prejudicados. Portanto é preciso fazer certas intervenções nesses setores para estimular e promover a necessidade dessa ação.

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