LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA COLORAÇÃO DE GRAM
Por: Italo_araujo • 18/11/2016 • Relatório de pesquisa • 777 Palavras (4 Páginas) • 1.367 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
COLORAÇÃO DE GRAM
Carlos
Erika Rodrigues Vieira de Macêdo
Emilse Belém Fernandez
Ítalo Ricardo Silva de Araújo
Jefferson Berto Virginio
Lívia
Luan
Thalissa
Docente:
Gloria Vinhas
AGOSTO/2016
- INTRODUÇÃO
É importante ter o conhecimento de como são realizadas as diferenciações de microrganismos, para que os mesmo venham a ser identificados e se conheçam as suas características. Existem técnicas que são chamadas de colorações diferenciais, as quais são usadas para se distinguir grupos de microrganismos entre si, através das diferenças químicas existentes entre as células microbianas.
Na técnica de coloração de Gram, utiliza-se inicialmente soluções de corantes e mordentes (substância associada ao tingimento com a função específica de manter a durabilidade da cor); numa segunda etapa um agente diferenciador; para finalmente realizar outra coloração que contrasta com a primeira.
As bactérias Gram negativas contêm como característica, uma concentração elevada de lipídeos. Quando se está realizando a coloração de Gram, na fase de descoramento, o mesmo irá extrair os lipídeos aumentando a permeabilidade da parede favorecendo a retirada do complexo cristal violeta-iodo (primeiro corante inserido).
As paredes celulares das bactérias Gram positivas apresentam composição diferente, possuindo menor conteúdo lipídico, presença de ácido teicóico, maior quantidade de peptidoglicano. Os aminoácidos nestas bactérias estão mais intercruzados o que acarreta uma parede mais compacta. Ocorrerá desidratação durante o tratamento com o descorante; a permeabilidade neste caso diminui, e o complexo cristal violeta-iodo não é extraído.
O fato é que, quando certas bactérias são coradas pelo cristal de violeta e depois tratadas pelo iodo (solução de lugol), forma-se um composto de coloração escura entre o iodo e o corante, o qual é fortemente removido pelo tratamento subsequente com álcool (diferenciador). São as bactérias Gram positivas, que processam o corante (cristal violeta). As bactérias chamadas de Gram negativas, deixam-se descorar facilmente pelo álcool. Assim sendo, se após a ação do álcool, fizermos uma coloração de fundo pela safranina, as bactérias Gram negativas aparecerão vermelhas/rosas.
O método de Gram é dentre os processos de coloração para bactérias, o mais importante.
- OBJETIVOS
Realizar coloração Diferencial de Gram;
Observar ao microscópio sob imersão as preparações realizadas “in vitro”;
Diferenciar as formas de bactérias (cocos, bacilos), e possíveis arranjos.
- MATERIAL
[pic 1]
Material | Quantidade |
Amostras |
|
1- Staphylococcus aureus | |
| |
Lâmina | 3 |
Solução de cristal de violeta | -- |
Solução de lugol (mordente) | -- |
Álcool absoluto | -- |
Safranina | -- |
- PROCEDIMENTO
- Preparar um esfregaço;
- Depois de frio cobrir o esfregaço com solução de cristal de violeta (1 minuto);
- Cobrir com solução de lugol (mordente) - 1 minuto;
- Lavar em água corrente;
- Descorar pelo álcool absoluto (evitar o descoramento deficiente ou em excesso;
- Lavar em água corrente;
- Contrastar, rapidamente com safranina (30 segundos);
- Lavar em água corrente;
- Secar com papel fino;
- Examinar com objetiva de imersão.
- RESULTADOS E DISCUSSÃO
Das 3 amostras analisadas elas foram numeradas da maneira esquematizada na Figura 1.
[pic 2]
[pic 3]
As bactérias presentes são:
1 → Bacillus subtilis
2 → Staphylococcus aureus
13 → Escherichia coli
De posse das amostras previamente separadas e indicadas, cada aluno procedeu com a coloração de Gram, com o objetivo de caracterizar as bactérias já conhecidas nas amostras.
As lâminas utilizadas por parte dos discentes, estão demonstradas na Figura 2, de modo a perceber-se a execução correta da técnica.
[pic 4]
[pic 5]
Após a coloração as amostras foram analisadas através de microscópio, os resultados encontrados para cada amostra estão descritos nas Figuras 3, 4 e 5.
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