Mapa Conceitual Porifera
Por: clara_spo • 8/3/2021 • Trabalho acadêmico • 783 Palavras (4 Páginas) • 211 Visualizações
Instituto de Biologia
Departamento de Biologia Celular e Molecular
Profs. Gustavo Ribeiro e Luiz Mors
Prova de Métodos da Ciência – Curso de Biologia
O texto escrito por Cesar Grossmann em 2012 inicia destacando uma crítica à teoria da evolução: a de que ela é apenas uma teoria. A partir daí, então, o autor tenta argumentar contra essa “acusação” - como ele mesmo a chama - usando definições de teoria e exemplos que corroborem com sua tese. Ele defende que há uma diferença entre os sentidos coloquial e científico de teoria, e que esta pode ser, sim, mutável de acordo com novas evidências. Ele fala, ainda, sobre as hipóteses e como, ao serem testadas e confirmadas, se tornam teorias que, por sua vez, podem prever acontecimentos. Assim, ele conclui que, apesar das teorias não serem transformadas nunca em leis ou verdades definitivas, elas representam o conhecimento científico tido como mais correto.
Ao apontar o uso coloquial e errôneo da palavra “teoria”, Grossmann me lembrou da proposta de Bachelard de romper com o conhecimento comum. Creio que para fazer e entender ciência, seja necessário o distanciamento daquilo que conhecemos e usamos no dia-a-dia. Então, o primeiro ponto para abordar a definição científica de teoria é deixar de lado o que pensamos saber sobre sua definição e buscar uma nova perspectiva.
Para isso, podemos basear nossos pensamentos em Popper, que traça uma linha e demarca o que é ciência e o que não é. Uma teoria, então, só pode ser considerada científica se for capaz de ser falseada, mudada, aprimorada. E são essas características que vão dar à teoria validade, que vão fazer com que ela seja confiável. Darei um exemplo simples, direi que tenho uma hipótese: a água ferve a 100°C. Ao testar essa hipótese em minha casa, posso confirmá-la e, assim, tenho uma teoria. Mas é uma teoria fraca, não falseada; para aprimorá-la, preciso procurar onde está seu erro, preciso tentar provar que a água não ferve a 100°C e, se tiver sucesso, serei capaz de modificar minha teoria: a água ferve a 100°C no nível do mar.
Contudo, podem haver situações mais difíceis, como o próprio Grossmann alertou: teorias podem se chocar, podem ser incapazes de explicar novos conhecimentos, ou ainda, evidências podem corroborar com duas teorias opostas. Kuhn chama essas situações de momento de crise, e diz que o único jeito de sair dele é através de uma revolução científica. Um exemplo bem conhecido de crise foi o choque entre a Teoria Corpuscular da Luz, que dizia que a luz era uma partícula, e a Teoria Ondulatória a Luz, que dizia que a luz era uma onda; a crise durou até que chegassem a uma nova teoria: a Dualidade Onda Partícula; com a aceitação dessa nova teoria, houve a revolução da ciência. Assim, creio que o que faz da ciência confiável seja, não só a capacidade, mas também a necessidade de mudar constantemente. Porque, como Kuhn defendeu, ela corrige os próprios erros.
No texto, Grossmann também fala sobre previsões e como elas são permitidas a partir de uma teoria. Segundo Popper, essas previsões são uma forma de falseamento. Para oferecer uma melhor explicação, volto ao exemplo da luz e suas teorias. Há séculos atrás, quando Newton e Huygens definiram
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