Microbiota e Contaminação Ambiental
Por: Danilo Gontijo • 4/4/2019 • Relatório de pesquisa • 1.760 Palavras (8 Páginas) • 189 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
CURSO DE MEDICINA VETERINARIA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: MICROBIOTA E CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL
SÃO PAULO
2018
SUMARIO
INTRODUÇÃO 3
Microbiota: 3
Microbiota Normal ou Nativa 3
1 – Microbiota Residente 3
2 – Microbiota Transitória 3
Microbiota Comensal ou Simbiôntica 3
Contaminação Ambiental: 4
OBJETIVO 5
MATERIAL E MÉTODO 5
1 – Amostra Ambiental 5
2 – Amostra da Microbiota 6
Materiais: 6
RESULTADOS 7
DISCUSÃO 9
Sobre a Microbiota: 9
Sobre a contaminação ambiental: 9
CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
Microbiota:
Conforme WAITZBERG (2018) O corpo humano é habitado por trilhões de micro-organismos, como bactérias, vírus e fungos, o que chamamos de microbioma. Atualmente, sabe-se que essa microbioma possui funções importantes na manutenção da saúde e surgimento de doenças. O reconhecimento do seu genoma e a influência na saúde tem sido objeto de estudo de inúmeras pesquisas científicas.
MARTINS (2012) divide as Microbiotas da seguinte maneira:
Microbiota Normal ou Nativa - o termo microbiota normal ou microbiota nativa é usado para descrever microrganismos que são frequentemente encontrados em determinados locais ou sítios de indivíduos sadios. A pele e as mucosas do organismo dos animais e dos humanos sempre abrigam uma variedade de micróbios que podem ser classificados em dois grupos:
- Microbiota Residente – a microbiota residente, formada por diversos tipos de microrganismos relativamente fixos, encontrados com regularidade em certos locais e em determinada idade, mas quando destruída, se recupera rapidamente.
- Microbiota Transitória – a microbiota transitória, constituída de organismos não patogênicos ou potencialmente patogênicos que permanecem na pele ou nas mucosas por horas, dias ou semanas, oriundas do ambiente, não produzem enfermidade e nem se estabelece de forma permanente na superfície. De um modo geral, os membros da microbiota transitória possuem pouca importância, enquanto a microbiota residente permanece intacta. No caso da microbiota residente sofrer agravos, os micróbios transitórios podem colonizar e proliferar, produzindo doenças.
Microbiota Comensal ou Simbiôntica – praticamente todas as partes do corpo humano são habitadas por germes, só se salvando os tecidos internos como o sangue (mesmo assim pode possuir uma microbiota transitória), algumas partes do trato urinário, trato respiratório inferior e bexiga. Pode–se afirmar que a microbiota nativa ou normal pode ser usada como sinonímia da microbiota comensal ou simbiôntica.
Contaminação Ambiental:
SANTOS et al. (2010) Os animais atendidos em clínicas e hospitais veterinários, mesmo não apresentando sintomas específicos, devem ser considerados potenciais transmissores de enfermidades. Dados referentes à contaminação bacteriana em hospitais veterinários são escassos e, mesmo em hospitais humanos, existem dificuldades em
quantificar e qualificar as infecções hospitalares.
Entretanto, existe uma dificuldade em selecionar desinfetantes apropriados, em virtude da grande variedade ofertada, além de ser indispensável identificar se estes são eficazes contra os microrganismos encontrados em locais de atendimento à saúde, animal ou humana.
Concomitante à possibilidade de infecções hospitalares existe o problema do uso indiscriminado de antimicrobianos para o tratamento dessas situações.
A resistência bacteriana em microrganismos isolados de animais de produção, humanos e em alimentos tem sido amplamente estudada. Entretanto, os chamados animais de companhia ainda não têm seu papel bem determinado no círculo vicioso da resistência bacteriana, basicamente pela escassez de dados nessa área. Os estudos normalmente são realizados com os agentes bacterianos isolados de processos infecciosos como otites, cistites, mastites e onfalites, não se avaliando
OBJETIVO
Coletar e isolar microrganismos de ambiente (Mictório do banheiro masculino da FMU) e da microbiota de cavidade oral
MATERIAL E MÉTODO
A prática consistiu na coleta de material para análise de proliferação de microrganismos, como bactérias, fungos etc. Foram coletadas duas amostras, sendo a primeira para a analise da contaminação ambiental, sendo colhida do mictório do banheiro masculino da FMU e a segunda para analise da microbiota, sendo esta colhida da cavidade oral do aluno Leandro José, para o estriamento de cada amostra em duas placas Petri cada qual preparada com um meio de cultura especifico e posteriormente ambas as amostras foram mergulhadas em dois tubos de ensaio também com meios de culturas específicos.
Amostra Ambiental
Abrimos a embalagem do suabe, iniciando pelo lado sem o algodão e dentro do limite de 10 cm da chama do bico de Bunsen e mergulhamos o mesmo no tubo de ensaio com a água estéril, para a melhor aderência dos microrganismos, também dentro do limite de 10 cm. Voltamos o suabe para a embalagem original e colhemos a amostra diretamente no mictório do banheiro masculino da FMU, após isso, voltamos novamente o suabe para a embalagem original de volta ao laboratório. Novamente, dentro do limite de 10 cm da chama do bico de Bunsen, semeamos a ponta do suabe nas duas placas de petri em movimentos de estrias (zig zag) , sendo uma com BHI+Ágar e a outra com Sabouraud + Ágar, importante, devemos identificar as placas sempre do mesmo lado da cultura com letras minúsculas e próximas as bordas, nunca na tampa. Após isso, mergulhamos o suabe no tubo de ensaio com BHI e depois no tubo com Sabouraud, lembrando-se de regra dos 10 cm da chama, também identificando cada tubo preferencialmente na área vazia do tubo. As amostras serão colocadas nas devidas estufas, sendo as de BHI na estufa de 37ºC e as de Sabouraud na estufa de 25º C. Importante, as placas de Petri devem ser colocadas com as amostras na parte superior, ou seja, com as tampas dispostas para o lado de baixo. Após 24 nas estufas as amostras serão retiradas das estufas e transferidas para o refrigerador para interromper o crescimento.
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