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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: APARELHO ESTOMÁTICO,PLASMÓLISE E DEPLASMÓLISE E DEFICIÊNCIA MURAL

Por:   •  13/12/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.166 Palavras (9 Páginas)  •  1.010 Visualizações

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Universidade Estadual da Paraíba

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Departamento de Biologia

Curso de licenciatura em Ciências Biológicas – Noturno

Componente Curricular: Fisiologia vegetal

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: APARELHO ESTOMÁTICO,PLASMÓLISE E DESPLASMÓLISE E DEFICIÊNCIA MIRAL.

Rosy de Fátima Alves

Campina Grande-PB

                                                                 2017

Rosy de Fátima Alves

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

                                                                  Relatório de aula prática apresentado à professora Erica Caldas do Curso de Ciências Biológicas, da Universidade Estadual da Paraíba, como requisito parcial para obtenção da nota da primeira unidade da disciplina de fisiologia vegetal.

           

Professora: Erica Caldas

Campina Grande-PB

2017

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        1

2.        OBJETIVOS        2

3.        MATERIAIS E PROCEDIMENTOS        2

3.1        Materiais        2

3.2        Procedimentos        2

4.        RESULTADOS E DISCUSSÃO        3

5.        COSIDERAÇÕES FINAIS        9

6.        REFÊRENCIAS BIBLIOGRAFICAS        10


  1. INTRODUÇÃO

As plantas são basicamente um grupo terrestre, um de diversas linhagens evolutivas constituídos basicamente de organismos multicelulares. As plantas, que evoluíram das algas verdes adquiriram uma série de características especializadas que as favorecem na vida na terra. Estas características são bem mais desenvolvidas no grupo dominante conhecido como plantas vasculares. Entre essas estão uma cutícula cerosa, onde podemos encontrar aberturas especializadas, os estômatos, através dos quais as trocas gasosas são feitas, e um eficiente sistema de condução formado pelo xilema e floema. (Fonte: Raven, Evert & Eichhorn 1996).

A água desempenha um papel fundamental na vida da planta. A fotossíntese exige que as plantas retirem dióxido de carbono da atmosfera e, ao mesmo tempo, as expõe à perda de água e à ameaça de desidratação. Para impedir a dessecação das folhas, a água deve ser absorvida pelas raízes e transportada ao longo do corpo da planta. Mesmo pequenos desequilíbrios entre a absorção e o transporte de água e a perda desta para a atmosfera podem causar déficits hídricos e o funcionamento ineficiente de inúmeros processos celulares. Portanto, equilibrar a absorção, o transporte e a perda de água representa um importante desafio para as plantas terrestres. (Fonte: Taiz & Zeiger, 2017).

O movimento da água em qualquer sistema vivo ou não vivo é governado por três processos básicos: fluxo de massa, difusão e osmose. Fluxo de massa é o movimento total da água que ocorre em resposta a diferenças de energia potencial da água, denominada de potencial hídrico. (Fonte: Raven, Evert & Eichhorn 1996).

Difusão é a dispersão de substâncias por movimento de seus íons ou moléculas, que tendem a equilibrar as concentrações em todo sistema. Já a osmose é um fenômeno que envolve o movimento da água de uma solução com maior potencial hídrico para uma solução com menor potencial hídrico. (Fonte: Raven, Evert & Eichhorn 1996).

Nutrientes minerais são elementos, como nitrogênio, fósforo e potássio, que as plantas obtêm do solo principalmente na forma de íons inorgânicos. Embora os nutrientes percorram um ciclo contínuo por todos os organismos, eles entram na biosfera predominantemente pelos sistemas de raízes das plantas; assim, as plantas, de certo modo, agem como “mineradoras” da crosta terrestre. Após serem absorvidos pelas raízes, os elementos minerais são translocados para as diferentes partes da planta, onde servem em numerosas funções biológicas. (Fonte: Taiz & Zeiger, 2017).

  1. OBJETIVOS

Aula01- Observar o aparelho estomático de espécies vegetais destacando a forma das células guardas ou estomáticas.

Aula02- Acompanhar o processo de plasmólise e desplasmólise em células vegetais de Tradescantia spathacea.

Aula03- Identificar sistemas dc e os possíveis tipos de deficiência mineral encontrados em folhas de diferentes espécies.

  1. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

  1. Materiais
  1. Folhas de vegetais, lâminas e lamínulas, gilete, becker, bastão de vidro, vidro relógio e papel de filtro.
  2. Folhas de Tradescantia spathacea, lâminas e lamínulas, gilete, água destilada (meio hipotônico), becker, bastão de vidro, vidro relógio e papel de filtro, solução saturada de glicose(meio hipertônico).
  3. Material botânico (folhas) de espécies vegetais variadas.
  1. Procedimentos
  1. Realizar cortes das folhas, a mão livre, superficiais de modo a não apresentar muitas camadas. Colocar o corte sobre a lâmina e pingar algumas gotas de água, cobrir com a lamínula. Evitar soltar a lamínula por sobre o corte para não formar bolhas. Observar inicialmente na objetiva panorâmica de (5x), em seguida em (10x) e (40x), anexar imagens.
  2. Realizar cortes das folhas, a mão livre, superficiais de modo a não apresentar muitas camadas. Colocar os cortes no meio hipertônico e aguardar 5 minutos, colocar o corte sobre a lâmina e cobrir com a lamínula, observar ao microscópio. Começar sempre na objetiva panorâmica de (5x). Evitar soltar a lamínula por sobre o corte para não formar bolhas, em seguida observar o corte nas objetivas de (10x) e (40x). Anexe as imagens observadas. Após esta análise transferir o mesmo corte para o meio hipotônico, aguardar durante 8 minutos, observar o comportamento das células. Explique o comportamento celular nos meios hipertônicos e hipotônicos considerando o potencial de água na planta.
  3. Realizar análise e determinar as possíveis causas de deficiência mineral existentes em cada folha analisada.
  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na primeira aula foram feitas observações das folhas vegetais das plantas Rhoeo Discolor e Jiboia uma planta da família das Aráceas, foi possível identificar estruturas como as células da epiderme que apresentam um aspecto geométrico, muito próximas umas das outras, mas cada uma com a sua parede celular. Foram observados os estômatos com seu aparato, composto por duas células guardas ou células labiais, que tem a função de controlar a abertura e o fechamento dos estômatos, garantindo o sucesso das trocas gasosas. Essas células guardas circundam o ostíolo uma “abertura” que dá acesso à câmara estomática, que é um espaço intercomunicante entre os espaços aéreos do parênquima foliar de preenchimento. (Ver figuras 01,02 e 03).

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