Relatório de Aula prática sobre serpentes

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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Centro de Saúde e Tecnologia Rural – CSTR

Campus de Patos – PB

Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas – UACB

RELATÓRIO – AULA PRÁTICA DE SERPENTES

Disciplina: Herpetologia

Patos – PB, julho de 2018

INTRODUÇÃO

Informações presentes em coleções herpetológicas são fontes relevantes de conhecimento sobre diversidade, composição e distribuição de espécies, a partir desses dados podemos inferir sobre riqueza e distribuição geográfica, constituindo assim informes essenciais para estabelecer hipóteses sobre a processos evolutivos que levaram a atual biodiversidade (GUEDES, 2012).

Nas áreas morfoclimáticas das Caatingas segundo Barbosa et al. (2011) existem cerca de 52 espécies registradas, e para algumas regiões da Paraíba uma média de 18 espécies.

        O Laboratório de Herpetologia da Universidade Federal de Campina Grande (LHUFCG), Campus de Patos, detém uma coleção considerável de espécies da ordem Squamata que inclui três subordens: lacertílios ou sáurios (lagartos em geral); amphisbaenídeos (cobra-de-duas-cabeças) e serpentes ou ofídios (cobras em geral). Fontes de informação para pesquisa e dispersão do conhecimento através dos alunos pelas aulas práticas ministradas pelo Professor Doutor Marcelo Nogueira de Carvalho Kokubum.

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MATERIAL E MÉTODOS

        O responsável pelo Laboratório de Herpetologia levou a turma do 7º período matriculado na disciplina de Herpetologia para uma aula prática sobre as serpentes tombadas no LHUFCG, a princípio ele explicou um pouco das características de cada espécie como: dentição, escamas, porte médio de cada indivíduo, sobre a diferença entre peçonha e veneno, estratégias reprodutivas e tipos de desenvolvimento.

        Após conhecermos um pouco sobre as espécies, o professor nos deu a tarefa de “correr” uma Chave de Identificação das Serpentes, que consiste na reunião de características marcantes para cada família. Utilizamos a chave, luvas, pinças, folha e grafite para o registro da sequência da chave e posteriormente inferir a qual espécie chegamos pela chave.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

        Foram identificadas:

Dipsadidae	Boiruna sertaneja (Zaher, 1996)
Pseudoboa nigra Duméril, Bribon & Duméril, 1854
Colubridae	Apostolepis cearenses (Gomes, 1915)
Lygophis dilepis (Cope, 1862)
Liophis viridis Günther, 1862
Leptodira annulata var. Cope, 1866
Leptophis ahaetulla ahaetulla (Linnaeus 1758)
Oxybelis aeneus (Wagler, 1824)
Elapidae	Micrurus ibiboboca (Merrem, 1820)
Micrurus sp.

        O professor dividiu os espécimes em bandejas presentes no Laboratório de Zoologia da referida Universidade, apresentou cada uma das espécies e após a explicação os alunos tinham acesso ao exemplar didático para analisá-lo mais de perto identificando suas características peculiares, fazendo anotações e quem sabe despertando o interesse em trabalhar com essas espécies.

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