Relatório de Aulas Práticas Bioquímica Clínica
Por: ErikaBiomed23 • 8/12/2023 • Trabalho acadêmico • 5.969 Palavras (24 Páginas) • 87 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
CURSO: BIOMEDICINA DISCIPLINA: BIOQUÍMICA CLÍNICA
NOME DO ALUNO: ERIKA CHRISTIAN ANDRADE
R.A: 2092753 POLO: CAMPO LIMPO
DATA: 20/05/2022
INTRODUÇÃO
TÍTULO DO ROTEIRO: Conservação e manipulação de amostras biológicas
AULA 1 - ROTEIRO 1
- Nesta aula, foram abordadas as 3 fases dos exames laboratoriais, que são de grande importância para todas as partes envolvidas no processo:
Fase Pré-Analítica - são as etapas iniciais que antecedem a análise laboratorial: indicação do exame, escrita da receita, preparo do paciente, procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte e preparo da amosta. É muito importante que os processos citados acima ocorram de maneira correta, pois erros que venham a ocorrer nesta fase têm um impacto significativo na segurança do paciente e na rotina do laboratório, que deverá detectá-los e corrigi-los rapidamente, para evitar transtornos como atraso de um tratamento urgente e um processo judicial contra o laboratório;
Fase Analítica – como o próprio nome sugere, é a fase dedicada à análise do material coletado. O processo de análise deve estar de acordo com: sistema analítico empregado, procedimentos Operacionais Padrão (POP) do equipamento e do método. Os processos da fase analítica devem ser orientados por um rigoroso controle interno de qualidade (CIQ) nos laboratórios, que incluem a verificação de instrumentos e reagentes (ex.:data de validade, temperatura de conservação) e monitorização dos processos de análises, manutenação de equipamentos, treinamentos e reciclagem dos profissionais envolvidos;
Fase Pós-Analítica – inclui a verificação das análises realizadas na fase analítica. Depois da análise e liberação por parte dos especialistas do laboratório, os dados encontrados são utilizados no laudo do paciente, que também deve indicar as condições nas quais a análise foi realizada.
O laudo então é encaminhado ao médico, que o analisa e o utilizará para embasar suas decisões.
Todas as fases dos exames laboratoriais são estabelecidas pela Anvisa através da RDC 302/2005.
TÍTULO DO ROTEIRO: Princípios de Fotometria - AULA 1 – ROTEIRO 2
A espectrofotometria é um método que estuda a interação da luz com a matéria e a partir desse princípio permite a realização de diversas análises.
O espectrofotômetro é um equipamento que mede e compara a quantidade de luz que uma substância absorve. Dessa forma é possível realizar uma análise quantitativa e qualitativa, identificando e determinando a concentração das substâncias conforme a interação com a luz.
Dentre as diversas aplicações o espectrofotômetro é usado para medir determinados ingredientes em uma droga, medir o crescimento bacteriano, ou diagnosticar um paciente com base na quantidade de ácido úrico presente em sua urina. Sendo que as análises podem ser quantitativas (identificação da concentração da substância) e qualitativas (identificação de uma substância desconhecida), já que cada substância irá refletir e absorver a luz de forma diferente.
TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação da glicemia, amilasemia e lipasemia
AULA 1 - ROTEIRO 3
Determinação da Glicemia – Por que fazer este exame? Para determinar se o nível de glicose no sangue está em uma faixa saudável; para pesquisar, diagnosticar e monitorar hiperglicemia, hipoglicemia, diabetes e pré-diabetes. Quando fazer este exame? Glicemia: como parte de um exame de rotina, quando há sintomas de hiperglicemia ou hipoglicemia e durante a gravidez; em diabéticos, até diversas vezes ao dia para monitorar os níveis de glicose no sangue. Glicosúria: em geral como parte da urinálise.
Determinação da Amilasemia - Por que fazer este exame? Para diagnosticar e monitorar pancreatite e outras doenças pancreáticas. Quando fazer este exame?
Quando há sinais de um distúrbio pancreático, como dor abdominal intensa na parte superior do abdome.
Determinação da Lipasemia - Por que fazer este exame? Para diagnosticar e monitorar pancreatite e outras doenças pancreáticas. Quando fazer este exame?
Quando há sintomas de um distúrbio pancreático, como dor abdominal intensa, febre, perda de apetite ou náusea.
TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação de uricemia para diagnóstico de gota úrica - AULA 2 - ROTEIRO 1
Determinação da Uricemia - Por que fazer este exame? Para detectar níveis altos de ácido úrico no sangue, que podem indicar gota; para monitorar os níveis de ácido úrico durante quimioterapia ou radioterapia; para detectar níveis altos de ácido úrico na urina, que podem estar relacionados com a formação de cálculos renais; para monitorar pacientes com gota ou com risco de cálculos renais.
Quando fazer este exame?
Quando há dor articular ou outros sintomas sugestivos de gota; durante quimioterapia ou radioterapia para câncer; quando há risco de cálculos renais.
TÍTULO DO ROTEIRO: Provas laboratoriais de rotina para avaliação renal, determinação da uremia e creatinemia - AULA 2 - ROTEIRO 2
Determinação da Uremia - Por que fazer este exame? Para avaliar a função renal e monitorar a eficácia de diálise e outros tratamentos de doenças renais.
Quando fazer este exame? Como parte de exames de rotina em situações clínicas em que pode haver comprometimento da função renal.
Determinação da Creatinemia - Por que fazer este exame? Para avaliar a função renal e para monitorar o tratamento de doenças renais. Quando fazer este exame? Exame de rotina quando há suspeita de disfunção renal, no acompanhamento de doenças ou tratamentos que podem afetar a função renal, e para monitorar o tratamento de doenças renais.
TÍTULO DO ROTEIRO: Compostos nitrogenados/ Transaminase Pirúvica -
AULA 2 - ROTEIRO 3
ALT - Também conhecido como: Transaminase glutâmico-pirúvica sérica.
Por que fazer este exame?Para triagem de lesão hepática. Quando fazer este exame? Quando o médico considera que o paciente apresenta sintomas de doenças hepáticas.
AST - Também conhecido como: Aspartato aminotransferase Transaminase glutâmico-oxaloacética – TGO. Por que fazer este exame?Para detectar lesão hepática. Quando fazer este exame? Quando há sinais e sintomas de uma doença hepática. (Apresentei aqui para demonstrar a diferença entre eles).
TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação sanguínea de bilirrubinas - AULA 2 ROTEIRO 4
Determinação Sanguínea de Bilirrubinas – (também conhecido como Bilirrubina Total, Bilirrubina Direta, Bilirrubina Indireta).
Por que fazer este exame? Para triagem e monitoração de doenças hepáticas e anemias hemolíticas. Quando fazer este exame?
Quando há sinais ou sintomas de doenças hepáticas, obstrução biliar, anemia hemolítica ou icterícia neonatal.
TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação sanguínea de fosfatase alcalina e gama g-t - AULA 3 ROTEIRO 1
Determinação Sanguínea de Fosfatase Alcalina - Por que fazer este exame?
Para investigar distúrbios hepáticos ou ósseos.
Quando fazer este exame? Quando há suspeita de distúrbios hepáticos ou ósseos.
Determinação Sanguínea de Gama G-T ( também conhecido como Gama-Glutamil transpeptidase, GGTP, Gama GT, GTP)
Por que fazer este exame? Para diagnóstico diferencial entre doença hepática e óssea como causa de elevação da fosfatase alcalina (ALP). Algumas vezes, como auxiliar na detecção de doença hepática e/ou alcoolismo. Quando fazer este exame? Em pacientes com sintomas de distúrbios hepáticos ou no acompanhamento de quem tenha aumento nos níveis de ALP (fosfatase alcalina).
TÍTULO DO ROTEIRO: Estudo de caso - AULA 3 - ROTEIRO 2
Será apresentado em resultados e discussão.
TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação da colesterolemia total, colesterolemia – HDL e triagliceridemia - AULA 3 - ROTEIRO 3
Determinação da Colesterolemia – (também conhecido como colesterol total).
Por que fazer este exame? Para avaliar o risco de doença cardíaca.
Quando fazer este exame? Adultos devem ser examinados com maior frequência se estiverem em tratamento por causa de colesterol alto ou apresentarem outros fatores de risco de doença cardíaca. Também deve ser examinado o colesterol de crianças e adolescentes com fatores de risco.
TÍTULO DO ROTEIRO: Aplicação da equação de Friedwald e Índice de Castelli - AULA 3 - ROTEIRO 4
O que é a fórmula de Friedewald?
A fórmula de Friedewald, [LDL] = (CT - HDL) - (TG/5), envolve várias etapas como, as determinações diretas do colesterol total (CT), colesterol HDL (HDL) e triglicérides (TG), consequentemente, cada quantificação contribui com uma potencial fonte de erro.
Quando usamos a equação de friedewald?
A equação de Friedewald (Friedewald, 1972) estima o nível plasmático de LDL-colesterol através das concentrações plasmáticas de colesterol total, HDL-colesterol e VLDL (estimada a partir da concentração dos triglicerídeos).
Em qual caso a equação de friedewald pode ser usada com segurança?
Pode-se calcular o valor do colesterol da LDL (lipoproteína de densidade baixa) pela equação de Friedewald. A equação pode ser utilizada quando o valor dos triglicerídeos for menor que 500 mg/dL.
Para que serve o exame de índice de Castelli?
O índice de Castelli 1 (IC-1) é um escore que permite identificar indivíduos com risco aumentado para eventos cardiovasculares importantes, como o infarto agudo do miocárdio (IAM). O IC-1 é calculado a partir da razão entre o colesterol total e a fração de colesterol de alta densidade (HDL-c).
O que significa índice Castelli 1 e 2?
Assim, quanto maior o nível de LDL e menor de HDL, maior será o risco o qual pode ser quantificado através dos índices de Castelli: Índice de Castelli I = colesterol total dividido pelo HDL(o colesterol “bom”); Índice de Castelli II = LDL (colesterol “ruim”) dividido pelo HDL (colesterol “bom”).
TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação bioquímica de principais enzimas no diagnóstico do infarto do miocárdio (CK total, TGO, DHL) - AULA 4 - ROTEIRO 1
Determinação de CK Total - Por que fazer este exame?
Para determinar se você teve um ataque cardíaco e se certos medicamentos para dissolver coágulos estão funcionando.
Quando fazer este exame? Quando ocorrer dor no peito ou outros sinais e sintomas de ataque cardíaco.
AST -Também conhecido como: Aspartato aminotransferase Transaminase glutâmico-oxaloacética – TGO. Por que fazer este exame?Para detectar lesão hepática. Quando fazer este exame? Quando há sinais e sintomas de uma doença hepática.
LDH - Também conhecido como: DHL, Lactato desidrogenase, Desidrogenase lática, LDH total, Isoenzimas de LDH.
Por que fazer este exame?Para auxiliar na identificação da causa e da localização do dano tecidual no corpo e para monitorar sua progressão. A LDH está elevada em muitas condições, que refletem sua ampla distribuição nos tecidos. Historicamente, ela foi utilizada para auxiliar no diagnóstico e monitoramento de ataque cardíaco, mas a troponina substituiu, em grande parte, a LDH nesse papel.
Quando fazer este exame? Juntamente com outros exames, quando o médico suspeita de uma condição aguda ou crônica que esteja provocando destruição celular ou tecidual, e ele deseja identificar a fonte do dano e monitorar o problema.
TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação de calcemia e fosfatemia - AULA 4 - ROTEIRO 2
Determinação de Calcemia - Por que fazer este exame? Para determinar se os níveis de cálcio no sangue estão dentro dos limites normais. Quando fazer este exame? Como parte de um painel metabólico de rotina, quando você apresenta uma doença dos rins, ossos ou nervos, ou quando existem sintomas de concentrações de cálcio significativamente aumentadas ou diminuídas.
Determinação de Fosfatemia - Por que fazer este exame?
Para avaliar o nível de fósforo no sangue e para auxiliar no diagnóstico de doenças que provocam elevação ou redução nesses níveis. Quando fazer este exame? Para acompanhamento em caso de nível anormal de cálcio; em pacientes com distúrbio renal ou com diabetes não controlado; em indivíduos que estejam tomando suplementos de cálcio ou de fosfato.
TÍTULO DO ROTEIRO: Urina Tipo 1 (aspecto físico-químico e sedimentos) -
AULA 4 - ROTEIRO 3
O exame de urina pode ser prescrito pelo médico como um exame de rotina (mesmo quando o paciente não apresenta sintomas) ou para confirmar a suspeita de alguma doença.
Análise Física
A urina pode ser avaliada pela aparência física (cor, turbidez, odor e volume), chamada também de análise macroscópica. A urina pode variar na cor de amarelo pálido (quase incolor) até amarelo escuro, vermelho, verde ou azul. Algumas medicações também podem alterar a sua coloração, assim como corantes naturais presentes nos alimentos, tais como cenoura e beterraba.
Análise Bioquímica
Esta etapa avalia as propriedades químicas da urina, identificando a ausência ou presença de determinadas substâncias, pH e também densidade. Os mais comumente avaliados são:
pH: a capacidade ou incapacidade dos rins de secretar ou reabsorver ácidos ou bases. Valores altos ou baixos podem indicar cálculos renais e presença de microrganismos.
Densidade: capacidade de concentração de substâncias sólidas diluídas na urina. Baixa, pode representar uso excessivo de líquido, até diabetes e hipertensão. Já alta densidade pode ser indicativo de desidratação, insuficiência cardíaca etc.
Bilirrubina: característico de doenças hepáticas e biliares.
Urobilinogênio: indica danos ao fígado e distúrbios hemolíticos.
Corpos cetônicos (cetona): produtos da metabolização das gorduras, comum durante jejum prolongado e pacientes diabéticos.
Glicose: detecção e monitoramento de diabetes.
Proteína: relacionada a doenças do trato urinário e renal.
Sangue: indica hemorragia que atinge o sistema urinário (infecção, cálculo renal etc).
Nitrito: infecção bacteriana nos rins ou do trato urinário.
Leucócitos (glóbulos brancos): doença do trato urinário e inflamação renal.
Análise Microscópica
O exame microscópico do sedimento urinário pode revelar a presença de células, cristais minerais e agentes patogênicos, como bactérias ou fungos.
Leucócitos (glóbulos brancos): indica doença do trato urinário e inflamação renal.
Hemácias (glóbulos vermelhos): infecções, pedras nos rins e doenças renais graves.
Células epiteliais: pode estar relacionada a algum problema renal grave, como síndrome nefrótica.
Cristais: podem indicar cálculos renais.
Parasitas: infecção por cândida ou protozoários.
Bactérias ou leveduras: infecção urinária.
Fonte: Site https://labtestsonline.org.br/sobre-lab-tests-online-br produzido pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) através de uma parceria de tradução e revisão do original em inglês.
Fonte: Site: https://kasvi.com.br/exame-de-urina/
RESULTADOS E DISCUSSÃO
TÍTULO DO ROTEIRO: Conservação e manipulação de amostras biológicas
AULA 1 - ROTEIRO 1
Realizei a simulação de coleta de material biológico - sangue, em braço simulador de coleta; conforme introdução elaborada no início deste relatório, abordei a importância dos procedimentos a serem seguidos na coleta, utilizar materiais essenciais : Luvas; Máscara cirúrgica; Óculos de proteção; Agulha e seringa descartáveis; Adaptador e seringa descartáveis;Tubo a vácuo;Algodão e álcool 70%; Interruptor adesivo com algodão; Garrote.
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TUBOS DE COLETA DE SANGUE
É importante conhecer e respeitar a ordem dos tubos a vácuo para a análise de sangue.
Isso evita que haja uma contaminação cruzada do sangue do paciente, que pode, através do aditivo, inutilizar uma amostra de sangue.
Assim, a ordem de cor dos tubos a ser seguida é a seguinte:
- Azul: contém citrato de sódio, que permite a análise da coagulação de um paciente.
- Vermelho: contém sílica, que, quando entra em contato com o sangue, o coagula. Com ele é possível identificar anticorpos e fenótipos específicos.
- Amarelo: contém também um ativador de coágulos, junto de um gel separador. Neste tubo pode se coletar amostra de sangue para testagem de sorologias, imunologia e ainda marcadores tumorais e cardíacos.
- Lilás ou rosa: contém EDTA, que é também um tipo de anticoagulante. Nele é possível coletar sangue para análise hematológica.
- Verde: contém heparina de lítio, o que viabiliza o estudo de plasma sanguíneo, permitindo o estudo de enzimas antiplaquetárias.
- Cinza: contém fluoreto de sódio e EDTA, que permite o estudo de glicose e ainda outros fatores relacionados com o açúcar presente no sangue.
TÍTULO DO ROTEIRO: Princípios de Fotometria - AULA 1 – ROTEIRO 2
Determinar o λ (comprimento de onda) de absorção máxima.
Gráfico do espectro de absorção do permanganato em papel milimetrado,relacionando absorvância (ordenada) contra λ (abcissa); em 530
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