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Resenha Crítica sobre a História da Educação

Por:   •  7/2/2017  •  Resenha  •  613 Palavras (3 Páginas)  •  8.034 Visualizações

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Resenha sobre a História da Educação no Brasil


Marcelo Sabino Luiz mostra as principais tendências pedagógicas dentro do contexto histórico da Educação no Brasil, evidenciando um cenário construtivista da educação; dos Jesuítas à época da redemocratização do país, após a ditadura militar.
A história da educação ocorreu de forma gradual e segundo grandes pesquisadores foi regida de diversas formas, resultante da relação turbulenta dos diversos modos de políticas no Brasil.

Inicialmente, a educação no Brasil teve uma forte influência do ensino religioso, com a chegada dos jesuítas, que tinham como objetivo pregar a fé católica. Para pregar sua fé, os jesuítas tiveram que ensinar leitura e escrita aos índios, portanto se dedicaram também ao trabalho educativo. Trouxeram consigo morais, costumes e a religiosidade nos modelos europeus, além dos métodos pedagógicos de ensino, que se fizeram presentes por 210 anos até que houvesse uma nova ruptura, que aconteceu quando o Marquês de Pombal expulsou os jesuítas do brasil, causando um completo caos na educação, já que ele não tinha o intuito de educar, mas apenas de explorar o território para extrair riqueza. Logo após este período jesuítico, estabeleceu-se no Brasil a escola Nova, em sequência, o período de ensino tecnicista (período militar) e mais tarde a Redemocratização.

A redemocratização veio logo após o período militar, que foi marcado por fortes repressões e censuras aos que se faziam contra os ideais militares. O objetivo da redemocratização era justamente o contrário do que foi o período militar.

Dermeval Saviani precursor desta teoria, e estudioso da LDB, propôs a tarefa da pedagogia histórico-crítica, na qual buscou a tentativa de reverter os altos índices de analfabetismo, evasão escolar, repetências, seletividade e a escola excludente, e ditadora” (APUD LUIZ, 2012).

Para ele, se faz necessário que o profissional da educação seja reflexivo, visando melhorar tanto a formação do educando quanto a sua própria formação.

Baseado nisso, Paulo Freire propôs a pedagogia da libertação, na qual o professor deixa o papel de dono do saber e começa a interagir com o aluno, tornando-o participativo, de modo que caminhem juntos, melhorando o processo de ensino-aprendizagem.

E esse é o modelo que vemos hoje nas instituições de ensino, no qual o aluno é livre para expressar suas opiniões em sala de aula, sem qualquer repressão por parte do professor, diferente do que acontecia no período militar.

LUIZ, Marcelo Sabino. Os Períodos Históricos da Educação no Brasil: da Colônia a Redemocratização. São Paulo: Partes, 2012.

                                                                                                     

                                                                                                             Joedma Graciene da Silva.

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