Rio São Francisco
Por: Frankinhow • 26/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.050 Palavras (9 Páginas) • 605 Visualizações
A POLUIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO NA CIDADE DE PÃO DE AÇÚCAR
Resumo: Este projeto tem por objetivo mostrar a situação atual da única fonte hídrica do Município de Pão de Açúcar. Sabendo que o Rio São Francisco está sofrendo grandes agressões como a Transposição e até mesmo a escassez de chuva, ocasionando a seca, abordaremos o tema da poluição por estar no cotidiano da população do Município sertanejo. O objetivo deste projeto é analisar os impactos que prejudicam o Velho Chico, bem como os moradores que precisam da água para sua subsistência.
Palavras-chaves: Rio, impactos ambientais, poluição, subsistência, São Francisco.
Abstract: This project aims to show the current state of the single water source of Sugar Loaf County. Knowing that the São Francisco River is undergoing major stresses like Transposition and even the lack of rain, causing drought, will address the issue of pollution to be in daily the backcountry County population. The objective of this project is to analyze the impacts that reduce the Old Chico , as well as residents who need water for their livelihoods.
Keywords: River, environmental impacts, pollution, subsistence, São Francisco
- INTRODUÇÃO:
O Rio São Francisco é um dos rios mais importantes do Brasil. Nasce no estado de Minas Gerais, especificamente na Serra da Canastra, na cidade de São Roque de Minas. Seus principais afluentes são: Rio das Velhas, Rio Paracatu, Rio Pará, Rio Grande e mais 164 . O rio beneficia mais de 521 municípios nos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. O seu nome indígena é Opará, dado pelos índios que moravam nas margens do rio e significa “rio-mar”. As principais atividades decorrentes do uso da água do Velho Chico são: a pesca, a navegação, a irrigação, o turismo e o para o consumo próprio. Seus principais reservatórios são: Três Marias, Sobradinho e a Hidrelétrica de Paulo Afonso, que garantem a vazão do rio durante todo o ano, principalmente na seca.
O Rio passa pela cidade de Pão de Açúcar, localizada no sertão alagoano, com população 24.924 mil habitantes de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2014.
O objetivo do projeto é analisar os impactos da poluição do Velho Chico para a comunidade que depende do rio para diversas atividades. Ao vermos a importância econômica e social da água do São Francisco, entendemos que é de suma importância o seu estudo para a pesquisa acadêmica e compreensão social.
Objetivos:
Geral: Mostrar como a poluição do Velho Chico afeta a sobrevivência dos moradores da cidade.
Específicos:
Conversar com a população sobre a importância da água para sua subsistência;
Analisar as condições ambientais da fonte hídrica municipal;
Identificar os principais fatores que interferem da qualidade da água;
Procurar o poder público para saber quais são as medidas tomadas para conscientização da população a respeito da preservação do Velho Chico.
Problemática:
Quais são os fatores que prejudicam as águas do rio são Francisco que é fonte de subsistência e renda para a população do município de Pão de Açúcar e quais os principais responsáveis pelos impactos ambientes da única fonte hídrica da região.
citação.
Metodologia:
Para este trabalho ser realizado utilizamos;
Pesquisa de Campo;
Entrevista com os moradores;
Análise científica
DESENVOLVIMENTO
O São Francisco é considerado o rio da integração nacional, sua localização é estratégica passando pela região Sudeste até chegar ao Nordeste, onde desagua no Oceano Atlântico na divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe. Sua descoberta aconteceu no ano 1501. O Velho Chico tem grande importância social e econômica, além de ter um enorme caráter histórico e cultural. Estima-se que o rio possui 2.700 quilômetros e 2.846 metros cúbicos de vazão por segundo, o que o torna uma potência principalmente nas regiões mais secas.(Fonte: CODEVASF, 2002).Quando o rio chega ao território do Município de Pão de Açúcar, acaba abastecendo não só a cidade, mas também cidades circunvizinhas como o Município de Palestina.
O Município de Pão de Açúcar é um dos mais importantes do sertão alagoano. Acredita-se que suas terras são de doação de D. João VI aos índios Urumaris. Em 2009, o Príncipe herdeiro da família real Dom João de Orleans e Bragança, fez uma visita ao Município na mesma data que seu avô, fazendo o mesmo percurso que ele fez em 1859.
Devido sua localização as margens do Velho Chico, o qual proporciona para os moradores da cidade, turismo e fontes de renda como a pesca que é um dos principais meios de sobrevivência dos ribeirinhos, a cidade de Pão de Açúcar está sofrendo um grande impacto ambiental que está prejudicando as águas do Rio São Francisco: a poluição.Embora esse seja um tema comum para nosso cotidiano, a poluição aumenta a cada dia o que põe em risco a sobrevivência do rio e consequentemente da população.
Ao analisarmos as condições ambientais do rio verificamos nitidamente que o mesmo está sendo sufocado pelos diversos tipos de agressões ambientas. Embora o São Francisco seja visto como um rio limpo, que abastece água para diversas cidades, o que se vê no território de Pão de Açúcar é uma água escura, na maioria das vezes suja e consequentemente imprópria para o consumo. Os principais fatores que ocasionaram essa mudança são principalmente: o descarte incorreto de lixo e esgoto e a poluição feita através da própria população.
Como a cidade é turística, o problema torna-se ainda mais complicado com a chegada dos turistas que descartam restos de alimentos e diversos outros materiais. Porém os moradores ribeirinhos são os que mais destroem a única fonte de água municipal. De acordo com o Secretário de Meio Ambiente do Município Sérgio Barbosa dos Anjos, o problema do esgoto que era despejado diretamente no rio já foi resolvido, porém alguns cidadãos ainda fazem esse tipo de ação clandestinamente e além do lixo comum a população joga restos de animais que vão para o abate, urinam, defecam, lavam animais e levam até restos de moveis para as margens do rio. São esses os fatores que prejudicam ainda mais as águas.
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