Analise Qualitativa de Aminoacidos

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Análise Qualitativa

de Aminoácidos

Bioquímica – Prática 2

Alunos:

• Mirella Trindade
• Maria Eugênia
• Nathalia Pereira
• Paulo Henrique Barbosa

Professor:

• Marco André Alves de Souza

Matéria:

• Bioquímica Geral I

Turma:

• P07

1. Introdução

O grupo amino dos aminoácidos é facilmente removido por oxidação. A Ninhidrina é muito oxidante e, ao retirar o grupo amino, produz CO2, NH3 e um aldeído com um carbono a menos que o aminoácido inicial. A ninhidrina reduzida reage com NH3 liberado e outra molécula de ninhidrina, formando um complexo de cor violeta.

Outras aminas também reagem com a ninhidrina dando uma coloração em tom de azul, mas sem a liberação de CO2.

Alguns aminoácidos, ao reagir com a ninhidrina apresentam coloração amarela invés de violeta e, nesse caso, não há liberação de NH3, porém há grande produção de CO2.

O papel é composto por moléculas de celulose que possuem uma forte afinidade pela água presente no solvente, mas pouca afinidade pela fase orgânica, atuando como fase estacionária aquosa. À medida que o solvente contendo o soluto flui através do papel por capilaridade, parte do composto ocorre entre a fase móvel orgânica e a fase estacionária aquosa. Desta forma, parte do soluto deixa o papel e entra na fase móvel.

Quando a fase móvel alcança uma área do papel que não contém soluto, o mesmo fenômeno ocorre de novo, só que agora o soluto é transferido da fase móvel para a fase estacionária. Com o fluxo contínuo de solvente, possibilita-se a transferência do soluto do seu ponto de aplicação no papel para outro ponto localizado a certa distância no mesmo sentindo do fluxo do solvente.

Como os aminoácidos possuem diferentes cadeias laterais apresentam, portanto, diferentes taxas de migração. A detecção se dá através de reagentes capazes de revelar os aminoácidos em geral (como a ninhidrina) ou específicos para determinados aminoácidos.

1. Objetivo

Identificar a presença de aminoácidos nas amostras e, através de cromatografia por papel, identificá-los.

1. Materiais, Soluções e Solventes

- Tubos de ensaio

- Pipetas graduadas de 1mL

- Triptofano 0,1M

- Alanina 0,1M

- Leucina 0,1M

- Aspartame 4%

- Água

- Solução de Caseína

- Tela de Amianto

- Tubos Capilares

- Papel para cromatografia

- Tripé

- Bico de Bunsen

- Pera de sucção

- Ninhidrina 0,25%

1. Procedimentos

Identificou-se os tubos de ensaio de acordo com a solução colocada em cada um, começando com o tubo número 1, contendo apenas água, até o 6, de acordo com a tabela abaixo:

Tubo	1	2	3	4	5	6
Solução	Água Destilada	Triptofano 0,1M	Alanina 0,1M	Leucina 0,1M	Aspartame 4%	Solução Proteica
Quantidade (mL)	1mL	1mL	1mL	1mL	1mL	1mL

Após pipetar-se as quantidades descritas acima para seus respectivos tubos de ensaio, levou-se então a grade de tubos para a capela onde, com o auxílio de um conta-gotas, adicionou-se 3 gotas de ninhidrina 0,25% em cada tubo. Posteriormente, levou-se os tubos para o banho-maria, por onde permaneceram durante 3 minutos, até que houve a mudança de coloração das soluções que inicialmente não apresentavam cor.

1. Resultados

Após o banho-maria, observou-se o segundo quadro de coloração das soluções:

Tubo	1	2	3	4	5	6
Cor	Incolor	Azul	Azul	Azul	Azul	Amarelo

O tubo 1, que inicialmente era incolor, permaneceu incolor, ou seja, como só foi adicionado água e ninhidrina no tubo, não havia aminoácido para reagir com a ninhidrina e formar o complexo de coloração azul característico do resultado positivo de aminoácidos em amostras.

Os tubos 2, 3 e 4, por sua vez, apresentaram a coloração de resultado positivo, ou seja, azul, caracterizando a presença de aminoácidos nas amostras.