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Estudo Dirigido Morfo

Por:   •  14/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.390 Palavras (6 Páginas)  •  451 Visualizações

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Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Centro de Ciências da Saúde

Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Saúde

Ciências Morfofuncionais I – CCS683

Professor: Felipe Miranda

Discentes: Juliana Reis Bastos (P06) e Maria Rita de Santana Oliveira (P06)

Turmas: 2016.1 T02

Estudo Dirigido

  1. Descreva sucintamente as funções das proteínas no nosso organismo e especificamente da albumina;

As proteínas são sintetizadas a partir da leitura da informação gênica da célula, e tem como percursor uma sequência de aminoácidos unidos que formam uma estrutura linear, os polipeptídios, e necessitam assumir formas tridimensionais para desempenhar suas funções, como:

“[...] a catálise de reações metabólicas e o transporte de vitaminas, minerais, oxigênio e substâncias combustíveis. Algumas proteínas compõem a estrutura dos tecidos, enquanto outras participam da transmissão nervosa, da contração muscular e da motilidade celular, e outras ainda da coagulação sanguínea, da defesa imunológica ou como hormônios e moléculas reguladoras.” (BAYNES; DOMINICZAK, 2015, p. 5).

        As proteínas ainda exercem importante papel na decodificação e transmissão da expressão gênica: “São os principais determinantes da expressão gênica. Estas moléculas influenciam muito a forma, a cor, o tamanho o comportamento e a fisiologia dos organismos.” (GRIFFITHS et al., 2006, p. 265).

A albumina é a proteína plasmática mais abundante (NELSON; COX, 2013), ela é sintetizada pelo fígado, e age em prol da manutenção do equilíbrio osmótico:

“A albumina age principalmente na manutenção da pressão coloidosmótica do sangue, na regulação do volume plasmático intravascular e no transporte de ácidos graxos, de toxinas, de hormônios, de metais, da bilirrubina e de fármacos.” (MATOS, 2005, p.13).

2- Descreva os métodos que podem ser utilizados na identificação e quantificação de proteinúria;

P.S.: Não estou pedindo a descrição da técnica (passo a passo).

TIRAS TESTES/SUMÁRIO DE URINA: Uma reação colorimétrica entre as proteínas e o azul de tetrabromofenol é utilizada para medir a concentração de proteínas. Essa reação produz diferentes gradações de verde de acordo com a concentração de proteínas da amostra. Esse é um método semi-quantitativo (FERRER, 2008)

TIRAS TESTES PARA A DETECÇÃO DE MICROALBUMINÚRIA: São testes semi-quantitativos com tiras reagentes próprias. Os Resultados dessas tiras são sensíveis as variações nas concentrações da urina, e por isso, devem ser utilizadas apenas quando não é possível a realização de uma avaliação quantitativa da microalbuminúria (FERRER, 2008).

TESTES DE TURVAÇÃO DA URINA: Se caracterizam como testes qualitativos, sendo, hoje, pouco utilizados, os quais podem ser usados sempre que houver suspeita de existência de alguma outra proteína na urina, além da albumina. (FERRER, 2008)

Os mais comumente usados são o Teste do Ácido Sulfossalicílico, que detecta, com exceção da proteína de Tamm-Horsfall e da Beta1-glicoproteína, todo tipo de proteína urinária, através da mistura de urina com Ácido Sulfossalicílico. E o Teste de Precipitação pelo Calor, que consiste na centrifugação de urina seguida da adição de tampão acetato ao sobrenadante. (FERRER, 2008)

PROTEINÚRIA DAS 24 HORAS: É o teste “padrão-ouro” na quantificação da proteinúria, consistindo na dosagem de proteínas excretadas numa amostra de urina de 24 horas. (FERRER, 2008)

RAZÃO PROTEÍNA/CREATININA OU ALBUMINA/CREATININA EM AMOSTRA DE URINA ALEATÓRIA:

Essas razões podem ser utilizadas numa amostra aleatória de urina, de preferência a primeira da manhã, como alternativa ao uso da proteinúria de 24 horas, e se caracterizam como exames mais simples de serem realizados. (FERRER, 2008)

As dosagens realizadas estão diretamente relacionadas com as excreções diárias de proteínas em g/1,73 m² de superfície corporal. Para realizar a quantificação da albuminúria, deve ser feita, nas fases incipientes, a razão albumina/creatinina, devido à microalbuminúria demonstrar que o nível de excreção de albumina está acima do normal, porém abaixo do limiar de detecção dos testes usados para o doseamento das proteínas totais. “(...) a determinação da excreção urinária de albuminúria é um marcador mais sensível que a de proteína total na detecção de fases incipientes de doença renal devido a diabetes, a hipertensão ou a outras doenças glomerulares” (FERRER, 2008, p. 238), nestes casos, o controle do avanço da doença deve ser realizado através da razão albumina/creatinina. (FERRER, 2008).

ELETROFORESE DAS PROTEÍNAS URINÁRIAS: Segundo Ferrer (2008), esse processo se configura como método para avalição qualitativa da proteinúria, é recomendado especialmente na suspeita de proteinúria de sobrecarga. Esse processo identifica “picos monoclonais na fracção gama, relacionados com a presença de cadeias leves de imunoglobulinas e característicos das discrasias plasmoscitárias. A sua associação a imunofixação (imunoelectroforese) permite identificar o tipo de cadeia em causa (k ou gama), aumentando a sensibilidade para detecção da paraproteína.” (FERRER, 2008, p. 239).

3- Qual a importância clínica da pesquisa e dos achados de proteína e albumina na urina?

A presença de proteinúria é um achado indicativo de comprometimento renal (Mendes e Bregman, 2010). Estudos em doentes com DRC (Doença Renal Crônica) não diabética mostraram que valores basais elevados de proteinúria se associavam a um mais rápido declínio da função renal (FERRER, 2008).

Da mesma maneira, segundo Ferrer (2008), resultados de estudos em doentes com nefropatias diabéticas mostraram que valores inicias elevados da razão albumina/creatina eram significativos avisos da progressão da doença renal. Observou-se também nos estudos que com uma maior redução da proteinúria obteve-se um melhor prognóstico renal. “A proteinúria é assim um marcador de risco renal [...].” (FERRER, 2008, p. 242). Assim, "A redução da proteinúria se associa diretamente com progressão mais lenta da DRC." (MENDES; BREGMAN, 2010).

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