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FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO: PRODUÇÃO DE CELULASE

Por:   •  24/8/2016  •  Relatório de pesquisa  •  4.201 Palavras (17 Páginas)  •  668 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE[pic 1][pic 2]

CURSO DE ENGENHARIA BIOQUÍMICA

DISCIPLINA DE PROCESSOS FERMENTATIVOS I

FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO: PRODUÇÃO DE CELULASE

Carolina Sá (48197)

Francine Kerstner (70534)

Laís Reginatto (56687)

Letícia Schneider (70556)

Rio Grande, 2016

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Estrutura química da celulose        

Figura 2 - Câmara de Neubauer        

Figura 3 - Rede de contagem da Câmara de Neubauer        

Figura 4 - Curva padrão de DNS        


LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Composição do meio de cultivo        

Tabela 2 - Composição da solução salina        

Tabela 3 - Ensaio para reação enzimática        

Tabela 4 - Ensaio para a determinação da atividade enzimática        

Tabela 5 - Médias da contagens de esporos em câmara de Neubauer        

Tabela 6 - Valores utilizados para preparo do meio de fermentação        

Tabela 7 - Valores para curva de DNS        

Tabela 8 - Valores de transmitância e massa para cálculo da atividade enzimática        

Tabela 9 - Valores de absorbância e concentração para cálculo da atividade enzimática        

Tabela 10 - Valores de atividade enzimática        


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 OBJETIVOS        

3 REVISÃO DA LITERATURA        

3.1 FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO (FES)        

3.2 UMIDADE E ATIVIDADE DE ÁGUA        

3.3 MICRO-ORGANISMOS PRODUTORES DE CELULASE        

3.3.1 Rhizopus oryzae        

3.4 SUBSTRATO        

3.4.1 Arroz        

3.5 ENZIMAS        

3.5.1 Produção de enzimas        

3.5.2 Celulases        

3.6 DETERMINAÇÕES ANALÍTICAS        

3.6.1 Contagem de células: Câmara de Neubauer        

3.6.2 Determinação da atividade enzimática        

4 MATERIAIS E MÉTODOS        

4.1 FERMENTAÇÃO        

4.2 EXTRAÇÃO ENZIMÁTICA        

4.3 DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA        

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO        

6 CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        


1 INTRODUÇÃO

As enzimas são substâncias naturais envolvidas em todos os processos bioquímicos que ocorrem nas células vivas. São proteínas e consistem em cadeias de aminoácidos unidas por ligações peptídicas. Servem para catalisar reações bioquímicas, o que significa que aumentam a velocidade da reação bioquímica sem se deixar afetar pela reação propriamente dita. (LEHNINGER et. al, 2002)

As enzimas são capazes de decompor moléculas complexas em unidades menores (carboidratos em açúcares, por exemplo), de catalisar alterações estruturais dentro de uma molécula (caso da isomerização da glicose em frutose), assim como podem ajudar a construir moléculas específicas (LEHNINGER et. al, 2002).

A produção de enzimas por micro-organismos apresenta uma série de vantagens quando comparada a produção por animais ou vegetais (LIMA et. al, 2001). A produção de enzimas microbianas pode ser realizada tanto por cultivo submerso quanto por cultivo em estado sólido.

O termo fermentação em estado sólido, ou fermentação semi-sólida, ou fermentação em meio semi-sólido aplica-se ao processo de crescimento de micro-organismos sobre substratos sólidos sem a presença de água livre. A água presente nesses sistemas encontra-se ligada à fase sólida, formando uma fina camada na superfície das partículas (RAIMBAULT, 1998).

O processo de fermentação em estado sólido tem despertado grande interesse devido ao baixo custo com substrato, pois em geral são utilizados resíduos agroindustriais e possuir maior produtividade quando comparada a fermentação submersa, geralmente utilizada industrialmente (AFONSO, 2012).

2 OBJETIVOS

A presente aula prática teve como objetivo a produção da enzima celulase através da fermentação em estado sólido de Rhizopus oryzae, utilizando casca e farelo de arroz como substrato.

3 REVISÃO DA LITERATURA

3.1 FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO (FES)

 Segundo Raimbault (1998), o termo fermentação em estado sólido é usado para definir um processo de crescimento de micro-organismos sobre substratos sólidos sem a presença de água livre. Nesse tipo de fermentação o micro-organismo é inoculado em um substrato onde o conteúdo líquido ligado a ele está em um nível de atividade o qual assegure o crescimento e metabolismo celular, porém que não exceda a capacidade máxima de ligação de água com a matriz sólida (SANTOS, 2006).

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