Preparo de Soluções e curva de calibração
Por: Gerhard Cassimiro • 12/6/2018 • Relatório de pesquisa • 2.285 Palavras (10 Páginas) • 534 Visualizações
[pic 1]ASSOCIAÇÃO DAS ESCOLAS REUNIDAS - ASSER ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO CLARO-ESRC
BACHARELADO EM FARMÁCIA
Identificação de proteínas e carboidratos
Disciplina: Bioquímica Metabólica
Professor Responsável: Ms Leandro Moscardi
Bianca Wolf Nadai RA: 8080044
Fernando Barcellos RA: 8080026
Gerhard Praxedes Cassimiro RA: 8080040
Grazielli Rodrigues RA: 8080041
Juliana Nardone RA:8080025
Loide Galzzo Schiewaldt RA: 8080045
Rio Claro
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVO 8
3. METODOLOGIA 9
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 12
5. CONCLUSÃO 13
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
- INTRODUÇÃO
Ácido acetilsalicílico
O ácido acetilsalicílico, o AAS (C9H8O4), conhecido popularmente como aspirina, é
um dos fármacos da família dos salicilatos, presente nas folhas do salgueiro (salix), utilizado pela humanidade há pelo menos 24.000 anos.
Foi sintetizado primeiramente pelo francês Charles Frederic Gerhardt em 1853, ao combinar o salicilato de Sódio com cloreto de acetila, sendo que só na metade do século XIX que outros químicos descreveram a sua estrutura química e criaram métodos mais eficientes para a sua síntese.
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Figura 1: Estrutura do ácido salicílico e ácido acetilsalicílico
Em 1987, os cientistas da Bayer, começaram a estudar a aspirina como um possível substituto menos irritante que os medicamentos de salicilatos comuns, no entanto, em 1899 a Bayer conferiu ao fármaco o nome de Aspirina, e assim se deu a comercialização expansiva deste, o que fez da aspirina um dos medicamentos mais utilizados do mundo (QMC,2009).
É utilizado como medicamento para tratar dor (analgésico), febre (antipirético) e a inflamação (anti-inflamatório), devido ao seu efeito inibidor, não seletivo, do ciclo- oxigenase. É também utilizado para tratar inflamações específicas, a pericardite ou a febre reumática (PATRONO, 1994).
O AAS, pode ser administrado pouco depois de um ataque cardíaco, diminui o risco de morte e seu uso a longo prazo, ajuda a prevenir ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e coágulos sanguíneos em pessoas suscetíveis.
O ácido acetilsalicílico é um anti-inflamatório não esteroide (AINE) por excelência e funciona de forma idêntica a outros AINEs, ainda que bloqueie o normal funcionamento das plaquetas (antiagregante plaquetar). Como anti-inflamatórios também são dependentes da produção de prostanóides, já que esses mediadores são importantes em quase todos os fenômenos associados a inflamação.
Além disso os salicilatos, são eficazes em neutralizar os radicais livres, que são produzidos na inflamação e altamente nocivos aos tecidos.
O ácido acetilsalicílico também é muito utilizado, na prevenção de tromboembolismo, onde foi constatado que o uso do AAS como anticoagulante, reduz o ciclo global de reincidência de tromboembolismo venoso em mais de 30%, sem aumentar significativamente o risco de hemorragia.
Estima-se que a ação do ácido aceteilsalicilico sobre a função plaquetária, dure cerca de 24 horas, segundo Araújo e Menezes (2012), tempo necessário para se repor as plaquetas e retornar a síntese do ciclo-oxigenase e depois tromboxane A2, possibilitando a sua administração somente uma vez por dia, fazendo assim a manutenção do efeito antiagregante.
O principal efeito adverso do ácido acetilsalicílico quanto a sua administração é a hemorragia gastrointestinal oculta ou não, ulcera peptídica e o agravamento da asma, além de dor abdominal com cólica, náuseas e vômitos. Entre os efeitos secundários mais comuns estão a dispepsia. Não se recomenda o uso em mulheres na sua última fase de gestação, nem em crianças com infecções. Em doses elevadas pode provocar tinidos no ouvido.
Sua absorção é geralmente rápida após administração oral, mas pode variar de acordo com o salicilato usado, tais como a taxa da dissolução do componente e o Ph gástrico. O AAS é absorvido em parte pelo estômago e também pelos segmentos proximais do intestino delgado.
Tanto o AAS como o ácido salicílico, ligam-se amplamente as proteínas plasmáticas e são facilmente distribuídos à todas as partes do organismo.
Síntese do Ácido Acetilsalicílico
O processo de síntese consiste em tratar o ácido salicílico com anidrido acético, na presença de um pouco de ácido sulfúrico, que atua como catalisador onde as técnicas como filtração a vácuo e recristalização podem ser empregadas.
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Figura 2: Síntese do Ácido Acetilsalicílico
Os salicilatos são normalmente hidrolisados a salicilato no trato gastrointestinal, no fígado e no sangue, e posteriormente metabolizados no fígado. O ácido acetilsalicílico sofre metabolização por esterases da mucosa digestiva que o hidrolisam a salicílico e por esterases hepáticas que dão origem a vários metabólitos inativos.
Apesar da introdução de muitos fármacos novos, o ácido acetilsalicílico continua sendo amplamente prescrito, constituindo padrão para comparação e avaliação de novas substâncias e ainda é uma das drogas mais amplamente estudadas (ANVISA, 2011).
Espectrofotometria
A espectrofotometria pode ser definida como toda técnica analítica que usa a luz para medir as concentrações das soluções, através da interação da luz com a matéria, os estudos sobre essa técnica se iniciaram no século XVII, com o início dos estudos sobre a luz, e culminaram com a invenção do espectroscópio em 1859, esse método utiliza o espectrofotômetro, que foi inventado em 1940, pelo químico americano Arnold O. Beckman (1900 - 2004) e seus colegas dos Laboratórios de Tecnologias Nacionais, na empresa Beckman Coulter Inc., fundada em 1935.
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