Produção de Bioplástico a partir de Amido e Ácido Bórico

                       Produção de Bioplástico a partir de Amido e Ácido Bórico[pic 1][pic 2]

          Bruno Francisco Rodrigues Mafra, Carolina Gonçalves Miranda,

Franklin Elson Custodio de Abreu, Stephany Lany Clemente Leite, Thomas Arriagada Figueiredo, Vanessa Araujo da Silva, Victória Bircke Gonçalves de Souza [e-mail] Professor: Aderson Zottis,CCNH

Campus: São Bernardo do Campo

Resumo

Este projeto teve como objetivo sintetizar um bioplástico resistente e elástico o suficiente para substituir o plástico obtido a partir de fontes não renováveis (petróleo). Foram produzidas três amostras, uma utilizando apenas o amido de milho, e as outras duas com adição de ácido bórico em duas concentrações diferentes.

INTRODUÇÃO

A produção do plástico a partir do petróleo, uma fonte não renovável, revolucionou a indústria em seus mais diversos setores, e se tornou presente no cotidiano das pessoas em todo o mundo. Entretanto, também gerou um grande problema para o planeta: o acúmulo de lixo. De acordo com a revista americana Science Advances, até 2015 o seres humanos geraram 8,3 bilhões de toneladas métricas de plástico. Desse número, 6,3 bilhões de toneladas se tornaram resíduos, estes demoram mais de 500 anos para se decompor na natureza. Nesse contexto, o desenvolvimento de um plástico alternativo que demore menos tempo para se decompor e que seja produzido a partir de fontes renováveis se torna algo extremamente relevante.

OBJETIVO

Sintetizar um bioplástico resistente e elástico o suficiente para substituir o

plástico obtido a partir de fontes não renováveis (petróleo), a partir de amido de milho e ácido bórico.

METODOLOGIA

Para a síntese do bioplástico foi utilizado: 7,5g de amido de milho, 75mL de água da torneira, 6ml de glicerina (95% pureza), 9ml de HCl e  NaOH na proporção suficiente para que a solução fosse neutralizada. A mistura de amido de milho com água foi aquecida na chapa de aquecimento até fervura. Foram, então, adicionados o HCl e a glicerina e, após 15 minutos de cozimento, foi adicionado 5 ml de água boricada (5% da solução) e, finalmente, o NaOH, até atingir o pH=7. Durante todo o processo, a solução foi agitada com um bastão de vidro. O experimento foi repetido utilizando o mesmo método, porém, antes de ser adicionado a água boricada, a mistura foi dividida igualmente em dois béqueres, em um foi adicionado 5ml de ácido bórico (10% da solução) e o outro permaneceu inalterado. As soluções então foram despejadas em três placas de petri e deixadas para secar na estufa à 50°C por 5 dias. Era esperado que o ácido bórico transformasse as ligações moleculares, que antes eram lineares, em um polímero com ligações cruzadas, deixando, portanto, o plástico mais elástico e resistente, conforme a Figura 1.

Figura 1: Reação de transformação das ligações lineares em ligações cruzadas [pic 3]

Figura 2: Foto do bioplástico a partir do amido de milho

Figura 3: Foto do bioplástico a partir do amido de milho com adição do ácido bórico a 5%

Figura 4: Foto do bioplástico a partir do amido de milho com adição do ácido bórico a 10%

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

(Não foi feito ainda pois não obtemos os resultados).

CONCLUSÃO

(Não foi feito ainda pois não obtemos os resultados). 

AGRADECIMENTOS

Agradecemos ao Professor Aderson Zottis pelas suas orientações e sugestões, sem as quais o projeto não seria possível, e também as técnicas, Pricila Alba, Cristiane Souza, Bianca Débora por toda as suas disponibilidades e apoio.