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RELATORIO DA PRATICA DE DBO

Por:   •  24/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  976 Palavras (4 Páginas)  •  1.739 Visualizações

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Curso: Licenciatura em Química

Professora: Maria Aparecida Liberato Milhome

Disciplina: Tópicos Especiais em Química      

Aluno (a): _____________________________________________  Data: ___________

Prática 10. DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO (DBO)

  1. INTRODUÇÃO

A DBO é o parâmetro fundamental para o controle da poluição das águas por matéria orgânica. Nas águas naturais a DBO representa a demanda potencial de oxigênio dissolvido que poderá ocorrer devido à estabilização dos compostos orgânicos biodegradáveis, o que poderá trazer os níveis de oxigênio nas águas abaixo dos exigidos pelos peixes, levando-os à morte. É, portanto, importante padrão de classificação das águas naturais. Nas classes que correspondem às águas menos poluídas, exigem-se baixos valores máximos de DBO e elevados limites mínimos de oxigênio dissolvido. Na legislação federal, a Resolução CONAMA nº 357/05, são impostos os limites máximos de DBO de 10 mg/L para as águas de classe 3 e limites mínimos de oxigênio dissolvido de  4 mg/L (águas classe 3). A DBO é também uma ferramenta imprescindível nos estudos de auto-depuração dos cursos d’água. Além disso, a DBO constitui-se em importante parâmetro na composição dos índices de qualidade das águas.

2. PRINCÍPIO

A determinação da DBO consiste em medidas da concentração de oxigênio dissolvido nas amostras, diluídas ou não, antes e após o período de incubação de 5 dias a 20 ºC. Durante esse período ocorrerá redução da concentração de OD na água, consumido por microrganismos aeróbios nas reações bioquímicas de decomposição de compostos orgânicos biodegradáveis.

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  1.  MATERIAL

• Incubadora de DBO operando em temperatura de 20ºC

• Aerador

• Becker

• Frascos de BDO

• Balões volumétricos

• Provetas

• Pipetas, ponteiras

• Água destilada

3.1. Reagentes e soluções:

Água de Diluição:

Colocar o volume desejado de água destilada (1 L para cada diluição) em um recipiente adequado de acordo com o número de amostras. Saturar a água com ar comprimido (utilizando um aerador), por mais ou menos 2h, de modo a obter elevado teor de oxigênio dissolvido. Para cada litro (1L) de água aerada adicionar os reagentes (nutrientes):

- 1 mL de solução tampão de fosfato

- 1 mL de solução de sulfato de magnésio (MgSO4.7H2O)

- 1 mL de solução cloreto férrico (FeCl3.6H2O)

- 1 mL de solução cloreto de cálcio (CaCl2)

  • Tampão fosfato:  Dissolver 8,5 g de KH2PO4,  21,75 g de K2HPO4  e 33,4 g de NaHPO4 e 1,7 g de NH4Cl em aproximadamente 500 mL de água destilada. Diluir para 1 L. OBS: O pH deve ser em torno de 7,2.
  • Solução de Sulfato de magnésio: Dissolver 22,5 g de MgSO4.7H2O em água destilada e diluir para1 L.
  • Solução de Cloreto Férrico (FeCl3.6H2O) : Dissolver 0,25 g de FeCl3.6H2O em água destilada e diluir para 1 L
  • Solução de Cloreto de Cálcio (CaCl2) : Dissolver 27,5 g de em água destilada e diluir para 1 L

Solução de Sulfato Manganoso:  Dissolver 480 g de MnSO4.4H2O (ou 400 g de MnSO4.2H2O ou 364 g de MnSO4.H2O) em água destilada, filtrar e diluir para um litro (1L). A solução de MnSO4 não deve mostrar a cor azul ao indicador de amido quando adicionada a uma solução ácida de iodeto de potássio.

Reagente álcali-iodeto-azida: Dissolver 500 g de NaOH (ou 700 g de KOH) e 135 g de NaI (ou 150 g de KI) em água destilada e diluir para um litro (1L). Adicionar 10 g de NaN3 dissolvidos em 40 mL de água destilada. Sais de sódio e potássio podem ser utilizados indiscriminadamente. Este reagente não deve apresentar a cor azul ao indicador de amido kquando diluído e acidificado.

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