A Educação Física e Inclusão
Por: Roberta'e Junior • 16/10/2019 • Trabalho acadêmico • 2.979 Palavras (12 Páginas) • 262 Visualizações
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PEREIRA, A. C. A. C. Educação Física e Inclusão. 2019. 12 folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Educação Física) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Petrolina, 2019.
RESUMO
Este trabalho, elaborado por meio de uma revisão de literatura, relata a importância da inclusão nas aulas de Educação Física. A educação física reflete bastante sobre a temática da deficiência, com o intuito de assegurar a inclusão desse grupo minoritário. Especificadamente, nesse trabalho iremos abordar um tipo de deficiência: a física.
Em termos históricos, pode-se dizer que as pessoas portadoras de deficiência eram excluídas da sociedade.
A Educação Física escolar pode se constituir como agente de inclusão. A atividade física adequada às possibilidades dos sujeitos, pode trazer benefícios significantes no tocante ao desenvolvimento motor, integração do indivíduo na sociedade, obtendo autonomia, autoconfiança e liberdade, fazendo com que a o mesmo se torne mais independente para realizar suas atividades diárias.
Pretende-se ainda com esse trabalho conscientizar o professor de Educação Física Escolar sobre a sua importância na inclusão de pessoas portadoras de deficiência física em suas aulas.
Palavras-chave: Educação Física; Deficiência Física; Inclusão.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
1.1 TEMA DO PROJETO 7
1.2 JUSTIFICATIVA 7
1.3 SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA 8
1.4 PROBLEMATIZAÇÃO 8
1.5 OBJETIVOS 9
2 REVISÃO DE LITERATURA 9
3 DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA) 11
4 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA 12
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 12
6 REFERÊNCIAS 12
INTRODUÇÃO
O IBGE (2010 apud Loschi, 2017) relataram o seguinte sobre a realidade brasileira a respeito das pessoas que possuem algum tipo de deficiência:
“No último Censo Demográfico, 45,6 milhões de pessoas declararam ter pelo menos um tipo de deficiência, seja do tipo visual, auditiva, motora ou mental/intelectual. Apesar de representarem 23,9% da população brasileira em 2010, estas pessoas não vivem em uma sociedade adaptada. Segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) de 2014, a maioria das prefeituras não promove políticas de acessibilidade, tais como lazer para pessoas com deficiência (78%), turismo acessível (96,4%) e geração de trabalho e renda ou inclusão no mercado de trabalho (72,6%)”.
AMPUDIA (2018), informa que os principais tipos de deficiência física, segundo o Decreto nº 3.298 de 20 de dezembro de 1999, são: paraplegia, perda total das funções motoras dos membros inferiores; tetraplegias, perda total da função motora dos quatro membros e hemiplegia, perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo. Ainda são consideradas as amputações, os casos de paralisia cerebral e as ostomias (aberturas abdominais para uso de sondas).
Dependendo da área do cérebro afetada, a pessoa com deficiência física pode apresentar, também, dificuldades na aquisição da linguagem, na leitura, na escrita, na percepção espacial e no reconhecimento do próprio corpo.
Devido a demando é necessário adequar a estrutura das escolas para que possam receber alunos com deficiência física. Rampas, elevadores, corrimões e banheiros adaptados para atender às crianças com diferentes dificuldades de locomoção. Além disso, é primordial a revisão da matriz curricular de maneira que os objetivos das aulas de Educação Física busquem ir de encontro as necessidades das crianças que possuam qualquer tipo de deficiência.
Os padrões ideais para acessibilidade em prédios e edificações são definidos pelo documento da Associação Brasileira de Normas Técnicas "NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos".
SOLER (2005 apud Goellner, 2016) citam que:
A ação pedagógica inclusiva desenvolve benefícios para todos os alunos, com e sem necessidades especiais, favorecendo a compreensão e aceitação dos outros, o reconhecimento das necessidades e as competências dos colegas, assim como o desenvolvimento de apoio e assistência mútua, ficando melhores preparados para a vida adulta em uma sociedade diversificada.
O aluno com deficiência tem direito à educação regular na escola, com aulas dadas pelos professores e atendimento especializado que não é responsabilidade do professor de sala de aula, porém, é importante que os professores conheçam as deficiências de seus alunos e planejem aulas que venham contribuir para a inclusão e participação dos mesmos.
As aulas de Educação Física proporcionam diversos benefícios para a vida pessoal e social dos seus alunos, os professores precisam ter a consciência do importante papel que é desempenhado por eles na busca pelo desenvolvimento dos seus alunos e buscar de maneira constante o seu auto aperfeiçoamento.
Através das aulas de Educação Física diversos atributos podem ser desenvolvidos, como por exemplo, autoconfiança, espirito de equipe, respeito as diferenças e limitações, cooperação e etc.
A inclusão dos alunos com deficiência é prevista na Lei nº 7.853 que estipula a obrigatoriedade de todas as escolas em aceitar matrículas de alunos com deficiência da seguinte maneira:
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