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A Fisiologia Humana

Por:   •  29/11/2021  •  Projeto de pesquisa  •  1.750 Palavras (7 Páginas)  •  127 Visualizações

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TRABALHO PARA O PORTIFÓLIO

PROJETO DE FISIOLOGIA HUMANA

RIO CLARO-SP

2019

TRABALHO PARA O PORTIFÓLIO

PROJETO DE FISIOLOGIA HUMANA

Trabalho apresentado ao Curso de Educação Física Bacharel da Instituição Claretiano de Rio Claro.

Professor Resp/Tutor(a): Milea Mara Lourenco da Silva Simoes

RIO CLARO/SP

2019

Sumário

Introdução        4

Desenvolvimento        5

Bibliografia        9

        

Introdução

O exercício físico caracteriza-se por uma situação que retira o organismo de sua homeostase, pois implica no aumento instantâneo da demanda energética da musculatura exercitada e, consequentemente, do organismo como um todo. Assim, para suprir a nova demanda metabólica, várias adaptações fisiológicas são necessárias.

Desenvolvimento

O sistema respiratório durante o exercício ele tem o objetivo essencialmente na oxigenação do sangue para remoção dos  gases pincipalmente do CO2, para grantir o funcionamento das diferente demandas. Para que cumpra esse papel o sistema imobiliza mecanismos em diferentes níveis integrados pelo sistema nervoso central. A função pulmonar durante o exercício da para ser medida após a observação do comportamento da ventilação que é o volume do ar em movimento pelo pulmão por minuto, assim pode ser obtido pela multiplicação do volume corrente “VC= quantidade de ar movimentada a cada incursão respiratória” e também pela frequência respiratória “FR= numero de incursões realizadas por minuto”. Um adulto em repouso sua ventilação média é de 7,5l/min e o volume corrente é de 0,5l e sua frequência respiratória é de 15 incursões por minuto. A grande propriedade do sistema respiratória é sua adaptação, pois o limite máximo que pode ser alcançado pelo nosso organismo é impossível, assim observando que alterações na ventilação que ocorrem do repouso ao exercício máximo. No exercício máximo o volume corrente pode chegar a 3l “contra 0,5l em repouso” e a frequência a 40/min “contra 15/min em repouso”  assim produzindo uma ventilação de 120l/min  “contra 7,5l/min em repouso”. O exercício físicos passam por situações que retira o organismo de sua homeostase, isso implica no aumento instantâneo de sua demanda energéticas da musculatura exercitada assim consequentemente do organismo como um todo. Para suprir a nova demanda metabólica, varias adaptações fisiológicas é necessárias, que são referente a função cardiovascular no momento do exercício físico. Em relação ao tipo de exercício podemos mostrar dois tipos principais, exercícios dínamos ou isotônicos “A concentração muscular, seguida de movimento articular” e estáticos ou isométricos “A resposta cardiovascular distinta”. Os exercícios estáticos podemos observar o aumento na frequência cardíaca, com manutenção e até redução do volume sistólico e um pequeno acréscimo do débito cardíaco. Assim para compensar temos o aumento da resistência vascular periférica, resultando na elevação exacerbada da pressão artéria. Isso corre porque a contração muscular mantida durante a contração isométrica promove obstrução mecânica do fluxo sanguíneo muscular, fazendo com que os metabólitos produzidos durante a contração se acumulem, ativando os quimiorreceptores musculares, assim promove o aumento expressivo da atividade nervosa simpática. Além das alterações cardiovasculares observadas durante a execução do exercício físico, algumas modificações são ocorridas após a finalização do exercício. Dentre elas, uma que tenha atraído muita atenção é o fenômeno da hipotensão pós exercício, pois tem sido alvo de varias pesquisas do laboratório de hemodinâmica da atividade motora. Os efeitos dos treinamentos físicos sobre o nível tensional do repouso de indivíduos normotensos e hipertensos tem sido objeto de muitos estudas. Existe um consenso a literatura de que o treinamento físico leva a diminuição da pressão arterial em repouso, esse efeito é mais pronunciado em indivíduos hipertensos, uma vez que a maioria dos estudos realizados em normotensos não mostrou alguma modificação da pressão arterial, nem ambulatorial de monitoramento de 24hrs e em consultório. Os ajustes do sistemas circulatório durante o exercício mostram o quando nosso organismo tem capacidade para se adaptar quando a nessecidadede produzir energia aumenta. Em repouso o coração do individuo normal promove um fluxo sanguíneo de aproximadamente 5l/min através do sistema circulatório, ejetados pelo ventrículo esquerdo. Este volume de sangue irá levar oxigênio e nutrientes para todas as células atendendo sua necessidade metabólica durante o repouso. Esse sangue com nutrientes e oxigenação será distribuído da seguinte forma:  Orgãos abdominais 1,35l; Rins 1,1l; Músculos 1,0l; Cérebro 0,7l; Pele 0,3l; Coração 0,2l; Outros tecidos 0;35l, esses 5l vão simultaneamente para os pulmões e são ejetados e distribuídos pelo ventrículo direito. Quando nosso organistem enfrenta a situação de um exercício de alta intensidade, o fluxo sanguíneo pode aumentar em 5 vezes, ou até mais se o individuo for um atleta. Considerando um individuo treinado e não atleta, este fluxo seria de por volta de 25l/min que será distribuídos dessa forma: Órgãos abdominais 0,3l; Rins 0,25l; Músculos 22,0l; Cérebro 0,7l; Pele 0,6l; Coração 1,0l; Outros tecidos 0,1l, essa logica desta distribuição mostra o quanto a Fisiologia Humana é complexa. Quando o organismo é solicitado a gerar energia os órgãos efetores do movimento, os músculos, recebem um volume proporcionalmente muito maior do sangue ejetado pelo coração. Por outro lado, as vísceras, nesse momento não tem necessidade metabólica significativa, vao ter redução da sua perfusão comparado com o repouso, essa é uma das justificativas para não exigirmos muito do processo digestivo durante o exercício. O coração logicamente aumenta seu trabalho e ele mesmo recebe mais sangue. A pele como produz o suor, também tem sua perfusão aumentada. O cérebro, como nunca pode ter sua perfusão restringida, recebe o mesmo volume de sangue por minuto tanto no repouso como no exercício. As células musculares obtém a energia que necessitam para sua concentração através destes dois mecanismos o anaeróbio e aeróbio. O mecanismo anaeróbio, proporciona obtenção de energia sem o consumo de oxigênio, embrosa seja o primeiro a ser ativado, é muito breve, já que as células musculares esgotam suas reservas ao fim em poucos minutos. No entanto, o mecanismo anaeróbio é fundamental quando se realiza um esforço muscular intenso e breve, como no halterofilismo. Por outro lado, no mecanismo aerobio, as células musculares obtem energia apartir da utilização de oxigênio que absorvem da circulação sanguínea, originando um resido que é o dióxido de carbono que passa para o sangue de forma a ser eliminado através dos pulmões. O mecanismo aeróbio apenas é ativado cerca de 40seg após do inicio do exercício físico em que predominam os esforções muito prolongados ou de resistência, exemplo: são as caminhadas, ciclismos e natação. As fibras musculares costumam dispor do oxigênio necessários para sua atividade, 40seg após o inicio do exercício físico, graças a uma serie de alterações produzidas no funcionamento do aparelho cardiorrespiratório. Esse conjunto de alterações, controlado pelo sistema nervoso autônomo e mediado por varias hormonas é precisamente dominado “a adaptação cardiorespiratório ao exercício físico”. Para além disso este fenômeno necessita de um maior fluxo de oxigênio desde as vias respiratórias até os músculos esqueléticos e também  de um maior índice de eliminação de dióxido de carbono no sentido inverso. Coração, a primeira alteração corresponde ao aumento da quantidade de sangue bombeado pelo coração para o aparelho vascular. Em repouso, a quantidade de sangue impulsionada por minuto pelo coração, ou debito cardíaco, por volta aos 5l, enquanto ao exercício físico pode atingir aos 10 ou 20l. O débito Cardíaco é originado pelo volume sistólico, a quantidade de sangue expulsa pelo ventrículo esquerdo durante a cada contração e pela frequência cardica a quantidade de batimentos cardíacos por minuto. Dado que o coração de pessoas de forte constituição física costuma ser mais volumoso e forte, o aumento do debito cardíaco realiza-se através do aumento do volume sistólico. Por outro lado em pessoas menos fortes fisicamente esse processo é fundamentalmente provocado pelo aumento da frequência cardíaca, e nesses casos podem chegar aos 160 a 200 bpm por minuto, enquanto em repouso fica entre 70 a 80 bpm. Pressão arterial, o aumento de volume do sangue expulso pelo ventrículo esquerdo tem repercussões nas grandes artérias, já que o fato de suas paredes serem submetidas a uma maior pressão proporciona outra das alterações consequentes da adaptação cárdio respiratória ao exercício físico, o aumento da pressão arterial máxima, a qual em repouso se situa por volta de 120mm hg e que durante o exercício físico pode subir até aos 170 ou em 200 mm hg. Por esta razão é aconselhável que os hipertensos não inicie qualquer pratica desportiva sem consultar o seu medico, que os deverá orientar neste âmbito. Arvore vascular, uma outra alteração essencial da adaptação cardio respiratória do exercício físico é a redistribuição do fluxo sanguíneo corporal. Este mecanismo produzido através da dilatação e contração das artérias dos vários órgãos, tem sua missão de aumentar o transporte de oxigênio dos tecidos submetidos a maior esforço, nesse caso os músculos esqueléticos e o próprio coração, reduzindo por outro lado a assimilação de oxigênio dos tecidos que não intervém no exercício físico. Como é obvio deve se manter o fluxo sanguíneo dos órgãos vitais, como o cérebro e também aumentar o da pele, para que o organismo perca o excesso de calor provocado pela atividade muscular, ou dos rins, com vista a permitir a eliminação do excesso de água e de resíduos metabólicos consequente desta mesma atividade. Vias respiratórias, outra parte importante da adaptação cárdio respiratória ao exercício físico corresponde as vias respiratórias, que também atuam seu funcionamento de forma a garantir uma maior entrada de oxigênio para os pulmões e uma maior eliminação de dióxido de carbono para o exterior, aumentando a frequência respiratória e as trocas gasosas nos alvéolos pulmonares. Músculos, essa adaptação cárdio respiratória costuma ser durante o exercício físico acompanhada pelo aumento da capacidade de observação de oxigênio das células musculares a partir da circulação sanguínea e do ritmo de eliminação de dióxido de carbono no sentido inverso.

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