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Desafio profissional 2 semestre

Por:   •  22/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.934 Palavras (16 Páginas)  •  542 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP – CEAD

POLO - CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COTIA (CEAD)

CURSO: EDUCAÇÃO FISICA LICENCIATURA

DISCIPLINAS: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM

Daniel Gomes Guimarães – RA: 2867936452

Ligia Maria de M. e Oliveira - RA: 1709948730

Rosangela  Aparecida de Oliveira - RA: 1915780812

Valdete Pereira de Souza – RA: 1709118023

TUTOR: Profº Mirela de Oliveira Nunes de Camargo

COTIA/SP

2015

INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos analisar as dificuldades das crianças portadoras de necessidades especiais no contexto escolar, a convivência dos alunos com as diferenças nas escolas e como introduzir positivamente a Educação Inclusiva através do desenvolvimento do documento Programa de Educação Individualizada (PEI) . Notamos que na Educação Inclusiva se determina que os alunos frequentem classes comuns com colegas não deficientes, da mesma faixa etária para que todos tenham a oportunidade de aprender uns com os outros e serem inseridos na sociedade, reduzindo assim as diferenças, social, física ou intelectual, educação é um direito de todos. A Inclusão envolve uma atenção para os que estão começando e para sua educação. Exige – se um repensar da escola para que ela se adapte ao aluno e não ocorra o contrário. Portanto, a inclusão implica uma mudança de atitude dos professores. Acreditamos que o aluno portador de necessidades especiais confunde a escola e faz com que ela perceba sua incompetência em lidar com as diferenças, como se os alunos ditos “normais” também não tivessem necessidades diferenciadas de aprendizagem, só que essa diferença não aparece de forma tão alarmante quanto nos “diferentes”. Cada vez mais a inclusão de crianças especiais no ensino regular aumenta, fazendo com que as diferenças sejam compreendidas, os preconceitos sejam quebrados e os direitos dessas crianças sejam cada vez mais assegurados.

PASSO 01: DESENHOS

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PASSO 02: ENTREVISTA

Entrevista realizada com a educadora Andrea Starowski na data de 21/10/15, sobre a experiência de vida com crianças com necessidades especiais.

Formação: Pedagoga, Psicopedagoga, Artes Visuais e Formação Ensino a Distância

Experiência Profissional: 04 anos

Local de Trabalho: Município de Vargem Grande Paulista

Escola: Benedito Rocha

Aluno com necessidade especial: 01

Idade: 07 anos

Diagnóstico: Hidrocefalia (uso válvula) faz uso de cadeira de rodas

01 - Como foi sua primeira experiência profissional em sala de aula com alunos com necessidade especial e seus desafios?

Resp: Confesso que não foi uma tarefa fácil, pois não tinha experiência nenhuma em sala de aula, me senti um peixinho fora d’água, sem saber o que fazer com essa situação, a criança fazia uso de cadeira de rodas, seus pés eram atrofiados, não conseguia parar muito tempo em pé, era totalmente dependente quanto a sua higiene e fazia uso de fraldas geriátricas, a escola não possuía recursos necessários para atendimento de crianças com necessidades especiais, utilizávamos o toalete da biblioteca, onde improvisávamos com duas cadeiras e colchonete para a troca das fraldas, e muitas vezes alunos de outras salas, que estavam na biblioteca sentiam-se incomodados com odor, era uma situação constrangedora. Foi um grande desafio profissional.

02- A equipe pedagógica utilizada algum Programa de Educação Individualizada (PEI)?

Resp.: Não utiliza

03 – Como foi feito à avaliação dessa criança com necessidade especial?

Resp.: As atividades desenvolvidas à esse aluno, com deficiência intelectual eram avaliadas de acordo com sua potencialidade e conhecimento, cada caso é um caso, são diagnóstico diferenciados.

Como educador, é necessário ter um olhar diferenciado, acompanhar o processo de aprendizagem, sendo etapa por etapa, respeitando os diferentes estilos, ritmos, suas necessidades e interesses, e sempre que possível elogiar e valorizar cada rabisco, gestos, estimulando-o e motivando-o. A criança apresentou diversas dificuldades relacionadas às atividades de aprendizagem, e os pais transmitiam toda responsabilidade da educação de seu filho para os educadores, o que dificultava ainda mais no processo geral.

04- Indisciplina e agressividade como são feitas as prevenções e intervenções dentro da sala de aula e como conduzir?

Resp. Seria necessário fazer uma anamnese antes de a criança ser inserida em sala de aula, mas sabemos que isso não acontece, as informações obtidas eram de que a criança é filho de pais separados, em decorrência da ausência de dados, fica difícil articular essa situação. Quando acontece a mudança de comportamento, deslocamos de um ambiente para outro, que bloqueia ruído extra e distrações visuais, exercícios de  respiração, dialogo, massagem na nuca, músicas relaxantes, até que a criança se acalme, caso fuja de nosso controle, solicitamos comparecimento de um familiar.

05 - A escola possui acessibilidade e organização do espaço escolar em garantir a segurança e mobilidade desse aluno?

Resp.: A escola somente possuí infraestrutura básica igualitária, não havendo recursos necessários para atendimento de criança com necessidades especiais e sim improvisos, não garantindo a assistência e segurança desses alunos e a falta de  capacitação dos profissionais.

06- Na reunião de pais, como é a aceitação, mediante avaliação feita pelo professor do aluno com necessidade especial, para os pais que recebem essas informações, necessitando de acompanhamento com equipe multidisciplinar.

Resp.: Neste caso, a mãe não comparece as reuniões, o único contato que a escola/professor tem, é quando a mãe leva e busca a criança, a mesma justifica que trabalha muito e não consegue ir nas reuniões, e quando fazemos algumas perguntas, ela disfarça, não responde e logo saí,  observamos que, a relação da mãe com o filho, não é muito atenciosa e carinhosa e os cuidados deixam a desejar.  

07-Na sala de aula, como é o relacionamento das crianças com esse aluno com necessidades especiais, e a interação do professor?

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