Didática Específica
Por: gilandrey • 24/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.568 Palavras (11 Páginas) • 295 Visualizações
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APS Didática Específica
Educação Física
Andréia Alves Siqueira RA: B34891 7
Bruno Santos de Oliveira RA: B37FFH-2
Daniele Pereira da Silva RA: B57116-0
Gilberto André dos Santos RA: B4983C-0
Juliana Marcela Pereira Sobrinho RA: B3193C-9
Didática Específica
Didática Específica é fundamental para a formação pedagógica do professor na construção de sua identidade; analisar as diferentes tendências pedagógicas da educação e da educação física escolar; compreender o papel da educação física na legislação brasileira; perceber o papel do professor como agente de transformação social; propiciar momentos de reflexão sobre o processo de ensino- aprendizagem para entender a importância do ato de planejar na prática docente; distinguir os níveis do planejamento educacional e as possibilidades de atuação do educador; compreender os diferentes níveis do planejamento educacional e saber a relação que deve existir entre eles; analisar as etapas do planejamento de ensino e as responsabilidades inerentes ao professor; identificar a importância da educação física no contexto escolar; saber propiciar o desenvolvimento integral dos alunos no processo de ensino-aprendizagem; diferenciar o planejamento de ensino do planejamento de aula; saber elaborar diferentes planejamentos de acordo com as tendências pedagógicas da educação física escolar.
Cada estado ou município brasileiro tem autonomia – desde que respeite o plano nacional de educação e as orientações gerais expressas na LDBEN – para definir suas diretrizes educacionais. O que é extremamente adequado para a nossa realidade, pois o Brasil é um país muito grande, em que cada região apresenta uma variedade e peculiaridade local. Assim, cada um desses estados ou municípios pode baixar normas complementares para seus sistemas de ensino.
A presença do professor de educação física na elaboração da proposta pedagógica da escola é fundamental. O professor de educação física deve buscar, a todo custo, uma integração com o trabalho desenvolvido na escola, colocando o seu componente curricular no mesmo patamar de seriedade e compromisso com a formação do educando.
Na elaboração do planejamento da escola, devem ser consideradas as diretrizes educacionais apresentadas no planejamento do sistema de educação. E o professor, consequentemente, também precisa considerar as diretrizes da proposta pedagógica da escola na elaboração do seu planejamento de ensino.
Modelo pedagógico e epistemológico:
Fernando Becker: Pedagogia Diretiva, Pedagogia Não-Diretiva e Pedagogia Relacional.
Fernando Becker (2001) desenvolveu a ideia de modelos pedagógicos e modelos epistemológicos para explicar os pressupostos pelos quais cada professor atua. Apresenta, então, três modelos: Pedagogia Diretiva, Pedagogia Não-Diretiva e Pedagogia Relacional.
Pedagogia Diretiva
Na Pedagogia Diretiva o professor acredita que o conhecimento é transmitido para o aluno. Este por sua vez, não tem nenhum saber, não o tinha no nascimento e não o tem a cada novo conteúdo. O professor, com essa prática, fundamenta-se numa epistemologia pela qual o sujeito é o elemento conhecedor, totalmente determinado pelo mundo do objeto ou pelos meios físicos e sociais.
O professor representa esse mundo na sala de aula, entendendo que somente ele, o professor, é o detentor do saber e pode produzir algum conhecimento novo ao aluno. Cabe ao aluno ouvir, prestar atenção, permanecer quieto e em silêncio e repetir, quantas vezes forem necessárias, escrevendo, lendo, até aderir ao que o professor deu como conteúdo.
Traduzindo o modelo epistemológico em modelo pedagógico
Assim, o professor ensina e o aluno aprende. Nesse modelo, nada de novo acontece na sala de aula, e se caracteriza por ser reprodução de ideologia e repetição.
Pedagogia Não-Diretiva
O professor torna-se um facilitador da aprendizagem, um auxiliar do aluno. O educando já traz um saber e é preciso apenas organizá-lo ou recheá-lo de conteúdo. O professor deve interagir o mínimo possível, pois acredita que o aluno aprende por si mesmo. A epistemologia que fundamenta essa postura pedagógica é apriorista:
Apriorismo vem de o priori, o que significa que aquilo que é posto antes vem como condição do que vem depois. Essa epistemologia sustenta a idéia de que o ser humano nasce com o conhecimento já programado na sua herança genética, bastando o mínimo de interferência do meio físico ou social para o seu desenvolvimento.
Segundo Becker (2001), o professor que segue essa epistemologia apriorista renuncia àquilo que seria a característica fundamental da ação docente: a intervenção no processo de aprendizagem do aluno.
Pedagogia Relacional
O professor admite que tudo que o aluno construiu até hoje em sua vida serve de patamar para construir novos conhecimentos. Para esse professor, o aluno tem uma história de conhecimento percorrida e é capaz de aprender sempre. A disciplina rígida e a postura autoritária do professor são superadas através da construção de uma disciplina intelectual e regras de convivência que permitam criar um ambiente favorável à aprendizagem.
O professor acredita que o aluno aprenderá novos conhecimentos se ele agir e problematizar sua ação. Para que isso aconteça, torna-se necessário que o aluno aja (assimilação) sobre o material que o professor traz para a sala de aula e considera significativo para sua que o aluno responda para si mesmo às perturbações (acomodação) provocadas pela assimilação do material.
O sujeito constrói seu conhecimento nas dimensões do conteúdo e da forma ou estrutura como condição prévia de assimilação. Nessa tendência, o professor além de ensinar, passa a aprender e o aluno, além de aprender, passa a ensinar.
Emperismo: Se resume basicamente em sujeito, objeto e não sujeito.
- Sujeito é o conhecedor, por exemplo, o educador;
- Objeto: todo o lado que o sujeito não é, por exemplo, o aluno.
- Não sujeito O mundo onde ele esta mergulhado físico e social.
O professor considera o não sujeito como uma tabula rasa (folha de papel em branco), uma pessoa sem conhecimento.
Por tanto o imperismo entra nessa questão pois diz que o aluno consegue assimilar melhor conhecimento através do convívio social e afetivo. Como diz Popper (1991) não há nada no nosso intelecto que não tenha entrado la através dos nossos sentidos.
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