Disfunções orgânicas, atividades física e saúde

Disfunções orgânicas, atividades física e saúde

Portfólio

Trabalho apresentado ao Claretiano Centro Universitário para a disciplina de Disfunções orgânicas, atividade física e saúde como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professor: Tiago Silva Piola

Descrição da atividade

Fundamentado nas leituras indicadas, responda as seguintes questões:

1) O estudo do artigo Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas de Gualanoe  Tilucci (2009) objetivou levar, principalmente profissionais da Educação Física, a reflexão, tomando como ponto de partida o papel da inatividade física sobre a etiologia das doenças crônicas e revelar o imenso potencial do exercício físico como agente terapêutico. Após leitura do artigo e da Unidade 1, responda:

1. Qual o efeito da inatividade física na população infantil, adulta e idosa?

R:

A falta de atividade física está relacionada a várias doenças crônicas, cardíacas (doença arterial coronariana, infarto, hipertensão arterial), câncer (de mama, do colo do útero), além de diabetes, osteoporose e outras. O estudo também demonstra que o a falta de atividade física atinge toda a população, independentemente da idade, crianças e adolescentes também são acometidos por doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neuromusculares, etc.; idosos, além de doenças físicas são afetados por doenças psicológicas como depressão, demência, ansiedade, etc. Portanto, o sedentarismo atinge negativamente toda a população e o sistema de saúde.

b) Qual o papel do Educador Físico na inserção da atividade física na promoção

de saúde? Quais são os desafios?

R:

Nesse contexto de sedentarismo que se encontra a população e consequentemente muitas doenças associadas, cabe ao Educador físico promover a retomada da atividade física na vida sociedade, entender que seu papel é fundamental na mudança do comportamento dos indivíduos e que isso é um benefício para ele e toda a população. O desafio está na quebra de paradigma que se tornou o mundo moderno, com o aumento do conhecimento na medicina, a sociedade aprendeu a tratar e não a prevenir, não se valoriza a atividade física como saúde, se confundindo mais com questões de beleza e estética. Dessa forma o Educador terá papel fundamental na mudança de comportamento da sociedade.

2) Já, o artigo A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da atividade física no contexto do SUS “aborda a institucionalização da promoção da saúde com a aprovação da Política Nacional de Promoção da Saúde e a escolha da temática da atividade física-práticas corporais como uma de suas prioridades. São apresentadas as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde na indução e sustentabilidade de estratégias de redução do fator de risco do sedentarismo no contexto do Sistema Único de Saúde” (MALTA et al, 2009.) Após a leitura desse artigo e das Unidades 1 e 2 do CRC Disfunções orgânicas, atividade física e saúde, comente as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para reduzir o fator de risco do sedentarismo.

R:

Conseguimos perceber que as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde desde o relatório da Política Nacional de Promoção da Saúde e agenda da atividade física no contexto do SUS, vem tendo efeito positivo no comportamento da sociedade e que os governos estão tratando o assunto com mais seriedade que antes do documento. As ações desenvolvidas inicialmente em Recife, Curitiba, Belo Horizonte e Aracaju, resultaram na construção de locais de treinamento por todo o país. Hoje conseguimos encontrar espaços para atividades física em todos os lugares e o governo tem se conscientizado da necessidade do cidadão de ter locais para praticar sua atividade física, também verificamos mais incentivo em programas sociais voltados para atividade física, ginasticas nas quadras de escolas, ginasticas em áreas públicas e abertas, centro de treinamentos, custeados pelo Estado. Isso além de gerar melhoria na saúde, os investimentos em projetos como os que propuseram o Ministério, geram economia no sistema de saúde,

Bom dizer também que o cidadão tem aproveitado esses espaços e estão cada dia mais praticando suas atividades físicas. Enfim, conseguimos perceber que ações do Ministério da Saúde tem tido efeito na sociedade.

3) Em um estudo de delineamento transversal realizado por SIQUEIRA et al (2009), no artigo Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educação à saúde, revelou que as prevalências de aconselhamento à prática de atividade física nas unidades básicas de saúde mostraram-se baixas, tanto para o grupo de adultos quanto para o de idosos, independente da região ou do modelo de assistência, especialmente se considerarmos que as unidades básicas de saúde devem ser porta de entrada do sistema de saúde e, portanto, nestes locais deveria existir uma ação integrada entre as diversas áreas de conhecimento da saúde, no sentido de beneficiar a população e promover mudanças significativas em direção a um estilo de vida saudável. Diante de tais informações, responda:

1. O que você entendeu por estudo transversal?

R:

No caso estudado foi feita uma coleta de informações em diversos municípios para pesquisa com o objetivo de verificar a prevalência de aconselhamento educativo à saúde nas unidades básicas de saúde, sobre a importância da realização da atividade física entre as pessoas que passaram naquelas unidades.  

b) Qual o papel do Educador Físico para atuar em uma Unidade Básica de Saúde

relacionado ao aconselhamento à Pratica de atividade Física?

R:

Estimular a prática de atividades físicas planejando e estimulando ações par alcançar o máximo de pessoas no conhecimento da importância para a pratica de atividade física, precisa também estimular a participação dos gestores, outros profissionais  da área de saúde e toda a população no sentido de aumentar esse aconselhamento educativo.