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Atividade Prática Supervisionada de Política e Org. da Ed. Básica

Por:   •  8/9/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.949 Palavras (8 Páginas)  •  505 Visualizações

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Sumário

Introdução        

As Avaliações e Políticas Educacionais        

IDEB        

SARESP        

Entrevista        

Conclusão        

Referências bibliográficas        


Introdução

O presente trabalho traz como assunto central as avaliações, políticas educacionais e a qualidade de ensino, focando-se principalmente no Índice de desenvolvimento da educação Básica (IDEB) e no Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP).
O objetivo desde trabalho é proporcionar um melhor entendimento das já citadas avaliações, indicando sua origem, seu histórico nos anos de vigência e como influenciaram no sistema Brasileiro de educação.
O texto está separado em tópicos que visam explicar mais detalhadamente esses itens e fornece também uma análise do assunto abordado em comparação com a realidade atual.
A metodologia utilizada para construção deste conteúdo foram pesquisas bibliográficas, enriquecida com entrevistas com profissionais da área e buscas por mais informações em determinados sistemas de comunicação.



As Avaliações e Políticas Educacionais

Os sistemas de avaliações, essenciais no meio educacional, foram criados como forma de acesso aos resultados obtidos de todo planejamento e da práticas de ensino. No Brasil, eles tem se tornado marco de qualidade, e não só no país, como no mundo, estão entre os mais eficientes e abrangentes. Desde o final da década de 1980, começaram os esboços de metodologias avaliativas e os testes de quais procedimentos e instrumentos usarem para alcançar determinados resultados, o processo acabou não sendo finalizado devido a falta de recursos. Então, até 1990, estes sistemas ainda não haviam sido apresentados e o país contava somente com a avaliação da Pós-Graduação da Capes. A qualidade de ensino, ainda assim, era satisfatória devido ao menor número de estudantes presentes nas instituições, já que o acesso á elas era limitado. Sem um método especifico para obter os resultados do ensino proporcionado, media-se o nível de qualidade através de outros fatores, como a permanência dos alunos na escola, o número de evasões, matriculas, entre outros. Posteriormente, essa situação foi modificada, com a expansão das escolas e o acesso que se tornou universal, sendo assim,ficou visível que esses métodos precisavam ser incrementados, pois a forma de agir de uma aluno na escola, sua permanência ou não nesta, não significavam que ele havia ou não obtido os conhecimentos esperados.
Visando melhorias no ensino, a formação de melhores profissionais no futuro e os impactos positivos de uma educação mais funcional no meio social, começaram a surgir os sistemas de avaliações, tanto nacionais quanto os implantados por vários estados e municípios. Temos, então, avaliações internas, das próprias escolas (como a Provinha Brasil do 2° ano e provas bimestrais) e as Avaliações de larga escala ou externas, criadas pelo governo e que abrangem toda uma região (como por exemplo, o Saresp , Ideb, etc).
Com base nos conhecimentos sobre essas políticas de avaliações, daremos seguimento focando em dois sistemas: o
 Índice de desenvolvimento  da educação Básica (IDEB) e o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP).

IDEB

O Índice de desenvolvimento  da educação Básica foi criado em 2007 pelo Inep com o intuito de definir e acompanhar a qualidade de ensino básico no país. É um indicador que permite reunir dois conceitos de suma importância para uma educação de qualidade: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações propostas. É medido a cada 2 anos numa escala que vai de 0 a 10, as metas para cada escola variam, e existe a meta nacional que avalia o índice escolar da federação como um todo. Ele é calculado com base nos dados de aprovação escolar e nas médias obtidas nas avaliações da Prova Brasil e do SAEB, como dito acima, o que exige maior empenho dos responsáveis da educação para que os alunos não sejam reprovados, não apenas pela aprovação continuada, mas por mérito, garantindo boas notas ao serem avaliados.
O Ideb é também o condutor de política pública em prol da qualidade da educação, permitindo que todos possam acompanhar o nível em que estão os alunos no país. É importante também como incentivo para que os próprios estudantes busquem melhorar os índices de suas escolas e para estas, que com os resultados das avaliações possam focar no que a escola precisa melhorar ou manter para atingir as metas e sanar as dificuldades que os alunos encontram em determinados assuntos da grade curricular de ensino.
 Apesar do sucesso da implantação das avaliações de ensino, as médias não são as mais satisfatórias no Brasil. A média nacional em 2005 era de 3,8 e em 2013 apenas 33,9% das escolas no país conseguiram atingir as metas do IDEB. Em 2022 a meta proposta nacionalmente é de 6,0, portanto, deverá haver uma grande melhora das escolas em geral para que o país possa alcançar este número.

SARESP
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O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) foi criado em 1996, com apoio do Banco Mundial, e é aplicado anualmente, pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo para avaliar o ensino básico no estado. A avaliação é aberta á participação dos municípios que tem rede própria de ensino e escolas privadas que quiserem aderir e obrigatória para as escolas estaduais. Inicialmente era aplicado para os alunos do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio , isso mudou a partir de 2013, quando o 2° ano do ensino fundamental passou a ser avaliado também.
Os alunos são testados pelos conhecimentos em Português, matemática, ciências, história e geografia, permitindo ás escolas verificar os pontos em que é necessária mais atenção de ensino. A aplicação da prova é feita geralmente em Novembro,em um dia determinado pela secretaria da educação em que os alunos comparecem á escola apenas para realização da mesma. Neste dia, professores costumam trocar de escolar para evitar qualquer fraude e as provas não são vistas por mais ninguém até o momento de entrega aos alunos, pelo mesmo motivo. O SARESP acompanha um questionário sócio-econômico no qual pais e alunos passam informações ligadas ao desempenho. Porém, a metodologia que a avaliação tinha como base, não permitia identificar os problemas e dificuldades que o ensino estadual realmente continha, pois não possuía uma escala de proficiência compatível com as demais avaliações ou suficientemente precisa. Em 2007, então, houve uma reformulação do SARESP pelos novos gestores do estado no qual o sistema adotou a mesma métrica utilizada em outras avaliações, como o Saeb. Foi a partir dessa reformulação que o Saresp tornou-se uma avaliação em larga escala e logo depois foi implementado com os quatro níveis de proficiência que foram definidos; Abaixo do básico, Básico, Adequado e Avançado.  O desempenho obtido no Saresp também é utilizado para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), que é um indicador de qualidade de ensino no Estado. Por meio do Idesp também é calculado o bônus por desempenho pago ás escolas .

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