International Ergonomics Association (IEA)
Por: Mauricio Machado • 24/11/2018 • Trabalho acadêmico • 2.900 Palavras (12 Páginas) • 293 Visualizações
- De acordo com a International Ergonomics Association (IEA), existem três domínios da Ergonomia. Descreva-os e exemplifique com alguma atividade (ou a sua própria atividade) em que momentos, ações na prática você utiliza os domínios estudados.
Ergon omi a f ísi ca: e sta rel acio nada com as re spostas do corpo humano à carga f ís i ca do
trabal ho. El a bu sca ade quar às ex i gê nci as do trabalh o aos l imi te s e capacidade s do
corpo. A ergono mi a físi ca f oca n o s aspe ctos f ísi cos da si tuação d e trabal ho , i ncluindo o
e studo da postura do trabal hado r, manuseio de mate ri ais, movi me n tos re pe ti ti v os,
Dis túrbi os Ós te o mus cul are s Re l aci onados ao Trabalho ( LER/DORT) , proj e to do posto
de trabal h o, se gu rança e saúde .
Ex e mpl o: Trei name nto de pre paração f ísi ca e té cni ca para gol ei ros de Fute bol . A
ativi dade pri ncip al consiste e m chutar aproxi madamente 100 v e ze s ao gol num
pe río do de 1 hora. A maiori a dos profi ssi onai s de s ta áre a po ssui l esõe s no jo el ho.
2. Ergon omi a cogni ti v a: e sta rel aci on ada aos efei tos psíqui cos causados n o trabal hado r e
sua ati vi dade s l aborais. El a atua na forma como as pe ssoas pe nsam e p roc e ssam
i nformaçõe s ao ex e cutare m tarefas. A e rgono mi a cogni ti v a re fe re -se aos proce s so s
me ntai s tais como pe rcepção, ate nção, me móri a, domíni o motor e como es te s af etam
as i nte raçõe s e ntre se re s humanos e outros el emento s de um si ste ma.
Exe mplo: s egu rança de uma Empresa de transpo rte de v alores . A ati vi dade consi ste
e m movi me ntar u ma al ta quan tid ade de dinhe i ro mui tas ve ze s po r l ongas distânci as.
Ne ste p roce sso , o trabal hador ne ce s si ta de mui ta ate nção e pe rce pção do s f ato s q ue
ocorrem a su a vol ta . Mui tos profis si onai s de sta áre a são di agnosti cados com
de pre ssão, an sie dade e estresse de vi do aos ri scos da função, ação de cri minoso s e
f al ta de segurança.
3. Ergon omi a organizaci on al : e ngl oba um e nte ndimento ampl o d as es truturas
e mpre s ari as e das s uas re l açõe s humanas. Ela atua de ntro das o rgani zaçõe s atravé s
dos pro ce ssos e tarefas de trabalh o, que abrange : exi gências d a produ ção, conte úd o
das tare f as, re l açõe s interp es soai s , me canis mos de control e, a comuni cação no
trabal ho, programação de trabalho e tre i namento.
Exe mplo: uma e mp re sa que não inclui p l ano de carrei ra entre o s f unci on ári os . Nesta
me sma e mpre sa, mui tos f unci onári os re cl amam d as ele v adas me tas a se re m
al cançadas e, quand o as metas são atingidas, n ão ex i ste re conhe cimento pe los
supe ri ore s
- O que você entende sobre o Taylorismo, e quais são os seus princípios? Discorra sobre cada um deles.
3) Na ergonomia foram desenvolvidas duas correntes que se complementam entre si, a Ergonomia anglo-saxônica de países da língua inglesa e a Ergonomia francofônica, de países de língua francesa. Descreva o que diferencia uma da outra.
O Tay l ori smo f oi um mé todo de raci onaliz ação do trabal ho i nd u stri al cri ado pelo
e nge nhei ro norte-ame ri cano Frede ri ck Wi nsl ow Tayl or ( 1879) no pe ríod o da revolução
i ndustri al . Uma de su as p re ocupaçõe s fundame ntai s e ra c riar me i os p ara q ue a capaci dade
produti va dos homens e máqui nas ati ngi s se se u máx imo pote nci al . P ara i sso , Tayl or acredi tav a
que e stu dos cie ntífi cos minucios os deve ri am comb ate r os probl emas que i mpedi am o
aumen to na l inha d e produção. N es te mé todo, a apl i cação d a ci ênci a à ge stão te ve como
i ns trumento bási co o estu do ex austi vo dos temp os e movi me ntos que pe rmi ti u a
raci onali zação d os métodos de trabal ho e a defini ção dos tempos- p adrão para a e xe cução das
tare f as. Esses s ão os pri ncíp i os do Taylorismo:
1) Encon trar uma mel hor manei ra: e studar os temp os e movi me ntos da taref a. Registrar,
me nsurar, medi r, si mplifi car e red uzi r ao míni mo, obse rvando assi m , a melhor manei ra
de exe cutá-l a.
2) Pe s so as certas para as taref as: as pe ssoas po ssuem caracte rísti cas di fe re nte s. Se ndo
assi m, devem- se se lecio nar os o pe rári os de aco rdo com as su as aptidõe s e e ntão
pre pará-l os e trei ná- los para produzi re m mai s e melh or .
3) Supe rvisão, recompe n sa e puni ção: consi s te e m supe rvi si o nar o trabalho para se
ce rtif i car de que o mesmo e s tá se n do exe cutado de acordo com o mé todo de
produção.
4) Si ste ma d e i ncentivos sal ari ai s: o ope rário d eve e nte nde r o f un ci o namento das lei s
ci e ntifi cas da taref a. A o comp ree nde r o mé todo, é i nce nti v ado a prod uzi r aci ma do
nível e rece be r mais por sua produtivid ade
3) Na ergonomia foram desenvolvidas duas correntes que se complementam entre si, a Ergonomia anglo-saxônica de países da língua inglesa e a Ergonomia francofônica, de países de língua francesa. Descreva o que diferencia uma da outra.
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