O Anabolizantes e Esporte

Os anabolizantes não são permitidos na prática esportiva, pois podem trazer uma vantagem injusta além de acarretar efeitos maléficos para a saúde. Profissionais de Educação Física não devem incentivar o seu uso como a única forma de superar limites do corpo e vencer competições. “O que acontece, segundo Santarém (1999), é que quem está utilizando drogas está correndo riscos de saúde ainda não bem conhecidos. Cabe aos profissionais da área esportiva informar e não influenciar na decisão da pessoa de fazer uso ou não das drogas anabolizantes. No caso de atletas de competição, o uso de esteroides anabolizantes transcende a questão da saúde individual. As drogas que favorecem o desempenho nas diversas modalidades são consideradas eticamente indesejáveis e, portanto ilícitas, independentemente de produzirem danos à saúde”¹ . Durante ao longo da história temos vários casos de atletas que usaram doping e foram pegos e perderam suas medalhas e também casos como desse jovem que veio a óbito. Considerando esses fatos é possível argumentar que uso de tais substâncias podem acarretar mais desvantagens do que realmente trazer benefícios para o atleta.

Existe na sociedade atual um culto ao corpo, que impõe padrões muito altos e difíceis de alcançar, porém deve-se pensar primeiro na saúde do indivíduo. Para chegar a alto níveis, precisa-se de acompanhamento profissional.

Muitas vezes a vontade de ganhar músculos e superar seus limites rapidamente leva os atletas a usarem substâncias anabolizantes, mas temos muitas histórias de superação no esporte que nos mostram o quanto a persistência, a disciplina, alimentação saudável são importantes para alcançar o sucesso. Como exemplo temos o nadador paraolímpico Daniel Dias que nasceu com má-formação congênita dos braços e da perna direita. Já adulto, Daniel se tornou o maior nadador paraolímpico de todos os tempos. Assim como João Gabriel que também encontrou no esporte uma forma de superar limites e preconceitos.