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O Corporeidade e Motricidade Humana e Prática de Ensino: Introdução à Docência

Por:   •  6/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.645 Palavras (11 Páginas)  •  1.243 Visualizações

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS)

Alunos:                                                Matrícula:        

Rafael Jósimo da Silva Salomão                        D372HI-6

Roger Rodrigues Santana                                D2858E-7

Stéfani Adomaite Magalhães Barbosa                D154BJ-3

Vinícius Moura Jardim                                       D35AIE-0

Turma: Educação Física 1º Semestre Licenciatura                                   

Turno: Noturno

  1. APRESENTAÇÃO DA ATIVIDADE

TEMA:

Imagem corporal e a influência da mídia – qual o papel do professor de Educação Física?

DISCIPLINAS DO SEMESTRE RELACIONADAS AO TEMA:

        Corporeidade e Motricidade Humana e Prática de Ensino: Introdução à Docência

OBJETIVO DO TRABALHO DE APS:

        O presente trabalho tem como objetivo a integralização das disciplinas, voltado, ao conceito de como a mídia influência na demonstração de corpo saudável nas escolas, e qual o papel do professor de Educação Física, com relação a tal exposição.

JUSTIFICATIVA:

        Atualmente vemos no mercado professores de Educação Física, os quais se importam apenas com o bem estar físico, esquecendo que o corpo não é apenas físico, mas também psicológico e social. Escolhemos o tema, justamente, por saber que devemos passar esse conceito aos alunos e buscar a melhor formação deles, orientando quanto a prática, e quanto a criticidade com o que ocorre na sociedade. Um aluno crítico, é um aluno, cidadão.

  1. DESENVOLVIMENTO

A imagem corporal é representada através da liberdade de expressão, ou seja, o indivíduo age no mundo por meio do seu corpo através de movimentos, porém ainda existe um preconceito contra tais.

O movimento corporal dentro da escola, muitas vezes, acaba restrito a horários específicos como a aula de Educação Física e a hora do recreio.

Antigamente, crianças educadas e comportadas eram aquelas que não se moviam e ficavam sentadas viradas para frente, seguindo um regime militar (filas por ordem de tamanho). O movimento corporal sempre funcionou como uma moeda de troca, alunos indisciplinados eram e, em algumas escolas até hoje, são impedidos de realizar as atividades no pátio ou de irem para a aula de Educação Física. Essas atitudes evidenciam que o movimento é sinônimo de prazer e a imobilidade de desconforto.

Atualmente passamos por diversas influencias midiáticas, as quais, nos influenciam diariamente a crer que corpo saudável é apenas o estimulo e melhora da condição muscular (física). Para se ter um corpo saudável “basta” seguirmos algumas regras, são elas:

- Realizar a prática de atividade física

- Ter uma alimentação saudável e regrada

- Ter momentos de descansos da musculatura

A imagem de corpo que a mídia passa, é a imagem do corpo perfeito, com músculos aparentes, grandes, corpo atlético, capacidade física em alto nível (mesmo para não atletas) e de que vale qualquer coisa para buscar essa “perfeição”.

Como a mídia é a grande influenciadora da sociedade, o padrão vendido, foi rapidamente “comprado” e os excessos também. Passou a ser comum o uso de anabolizantes para potencializar o resultado das atividades físicas, além da alta demanda de cirurgias plásticas e/ou reconstrutoras (lipoaspiração, abdominoplastia, bariátrica) para se ter o corpo perfeito. Os riscos existentes foram deixados de lado para darem lugar a austeridade à busca pelo corpo ideal.

Porém Aristóteles (384 a.C – 322 a.C) em sua concepção disse que o corpo é instrumento da alma racional, ou seja, exercitar o corpo era de extrema importância, porém de nada adiantaria se não exercita-se sua mente. O que a mídia nos vende é a preocupação apenas com o corpo (músculo) e deixa de lado a preocupação com a mente, com o estudo, com o aprendizado, com a crítica. De uma maneira comparativa, a mídia segue os moldes do Regime Militar perante a educação física, exercite seu músculo e enfraqueça sua mente, assim não haverá mais manifestações e nem críticas ao regime de governo, que trazendo ao mundo atual, exercite seu corpo, preocupe com sua saúde corporal, e deixe que nós (Governo) pensemos por vocês.

Para que haja um corpo saudável é de extrema importância que encontremos o equilíbrio entre o corpo e a mente. Esse equilíbrio deve ser buscado e desenvolvido desde a infância, para que mais tarde o jovem/adulto não tenha que passar por um caminho tortuoso.

Mesmo não sendo tão evidente nas escolas, a saúde e a qualidade de vida devem ser estudadas e desenvolvidas em sala de aula, e é aí que a disciplina de educação física entra. O(A) professor(a) deve mostrar aos alunos que educação física é muito mais do que, brincar, jogar futebol ou vôlei e sim ensiná-los a ampla diversidade de assuntos que podem encontrar, e principalmente, a importância de ter bons hábitos (higiene, alimentar e físico). Isso não significa que os esportes ou a diversão tenha que ficar de lado, mas sim, mostrar aos alunos a importância da saúde e de atividades físicas e que devem aprender à trabalharem juntas.

Esse processo deve ser iniciado na educação infantil, entre os 3 anos de idade, para, desde então, criar os bons hábitos. O primeiro passo é iniciar pelos cuidados básicos como a higiene pessoal, devemos criar uma rotina com as crianças tanto na escola como em casa, por exemplo, estimular a lavagem das mãos antes das refeições e após irem ao banheiro, a escovação dos dentes ao acordarem, após as refeições e antes de dormir, sempre levanto em conta a faixa etária, e trabalhando de forma interdisciplinar também.

O próximo passo seria a alimentação, onde a família entra de forma muito ativa. A criança não precisa de muitos estímulos para que ela tenha que gastar energia principalmente na segunda infância (3 a 7 anos de idade), pois é uma fase na qual ela está iniciando a descoberta do mundo por si só, então, são muito curiosas e não tem noção de tempo, espaço, pois correm e pulam o tempo inteiro. Logo, acabam gastando muita energia e é importante, para o desenvolvimento da criança, que ela recupere essa energia através da alimentação, fazendo sempre de 3 a 5 refeições por dia, ingerindo verduras, frutas, legumes, bebendo muito água (é aconselhável de seis a oito copos por dia, alimentos muito calóricos, com alto índice de açúcar, frituras, doce e refrigerante é sempre bom evitar).

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